Finalmente a última menina do Blackpink que ainda precisava (?) de um solo fez seu debut, encerrando a saga do grupo que levou mais de quatro anos pra acontecer. Um ano pra cada integrante, né? Tá aí o conceito prontinho pros blinks usarem em discussões de fórum junto com os piores xingamentos que um ser humano (?) pode proferir. 

Enfim, Jisoo estreou com cantoura, algo que, de algum jeito, era acompanhado de muita expectativa. Como sempre, a música foi produzida pelo Teddy, então acho que eu posso esperar coisas, no mínimo, horríveis, refrões sem letra com o drop característico, etc. Como vocês podem ver, eu não to muito inspirada pra escrever sobre esse debut porque tudo que envolve o Blackpink atualmente suga a minha energia. 

Tomem aí.

Agora vocês provavelmente entendem o motivo de eu estar tão desanimada. Não vou mentir que estou escrevendo essa review pra tentar surfar no hype e ter alguns birutas da fanbase me xingando porque, sinceramente, eu não espero nada que venha desse grupo há um bom tempo. Mas sabe o que é incrível? Mesmo as minhas expectativas estando lá na casa do caralho, elas ainda conseguem me surpreender. Acho que Flower deve ser o lançamento mais sem graça e morto que eu já vi e ouvi no kpop, pelo menos nos últimos anos. 

Isso aqui é o tipo de coisa que tocaria num velório, com o volume bem baixo, mas o suficiente pra se ouvir, enquanto o choro de geral em volta do defunto complementa a música. A Jisoo ajuda a corroborar com essa ideia quando ela nem se dá o trabalho de mexer a porra da boca pra passar um pouco mais de verdade no playback, daí o MV todo parece um grande dance cover de alto orçamento. Quer dizer, já tem um tempo que as produções da YG (e as subsidiárias) não transmitem um pingo de vida por trás de todas as locações carérrimas e jabá das grandes grifes com as quais tem contrato. 

Não que uma música de kpop precise ter completo sentido e amarrar diversas teorias tal qual um filme do Stanley Kubrick, mas um tiquinho de personalidade deveria ser o mínimo pra qualquer lançamento que carregue “pop” no nome. E eu acordei determinada pra ser provocada e emitir as opiniões mais controversas que eu poderia arrancar de dentro de mim, mas Flower consegue soar tão tediosa e chata que não me tira nenhuma reação a não ser um bocejo. E acho que, pior do que ser ruim, é ser… Nada. Absolutamente nada.

Como eu não sei mais o que dizer sem parecer repetitiva e tão chata quanto a música, fica a exata imagem que representa os meus sentimentos em relação a Flower. 

Vocês sabiam que agora eu vendo minhas artes? Lá na Colab55 tem algumas opções de produtos com estampas que eu fiz e você pode comprar pra ajudar essa pobre coitada que escreve o blog.

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