Playlist AYO GG | Março/23

Mais um ano que eu esqueço da existência do dia da mentira e não preparo nenhuma pegadinha pra vocês aqui no blog. Quer dizer, dessa vez eu comecei a dar corpo pra uma ideia, só que o problema é que já eram 11 da manhã e eu estava trabalhando, então acabou que eu nem tive tempo de elaborar. Talvez (e bote talvez nisso) eu continue a escrever o que eu tinha pensado e poste amanhã, mesmo que a data já tenha passado. 

Por aqui, março chegou ao fim e, apesar de ter sido um pouco mais movimentado que o mês passado e rendido mais músicas na playlist do blog, ainda assim eu achei bem parado. Não sei se o motivo são os lançamentos capengas que me desanimam de escrever ou algo do tipo, mas o pop asiático anda tão mixuruca… Vocês podem ver que eu nem me dei o trabalho de escrever a Xepa esse mês porque todas as músicas que sobraram eram horríveis ao ponto de não despertarem o mínimo de criatividade pra eu meter o pau nelas. Daí deixei pra lá. Pode ser que eu poste nessa sexta junto com as restantes do mês. 

Apesar disso, com a ajuda da Bea, eu tenho conseguido manter o blog movimentado o suficiente pra ele não ser esquecido. A gente se reveza nos lançamentos de cada semana e eu vou levando como dá, e nem é porque eu esteja de saco cheio do AYO GG; pelo contrário, eu continuo amando isso aqui. Foram 12 posts ao longo do mês, com mais de 11k de visualizações e 2k de visitantes, muito impulsionado pelo Dougie divulgando minha crítica social fuderosa demais. 

Mas a vida adulta dói, sabe? Alguns dias de março serviram pro meu namorado ficar doente e sem poder fazer esforço físico, enquanto eu tinha que cuidar da casa, do trabalho, do curso, de mim, de uma gata e, de quebra, do blog. E aí eu fiquei deprimida, hehe. De não ter forças pra tomar banho e tal, sem muitos detalhes. Só que vocês não precisam se preocupar porque já tá tudo bem e, como sempre, eu vou ajeitando meu tempo pra deixar o blog de pé. Então, aos que sempre visitam a casa e dão um centavo de atenção pra o que essa pobre blogueira tem a dizer, obrigada!

Em ordem, os cinco posts mais vistos do blog esse mês foram:

– O post divulgado pelo Dougie sobre a “burrice” dos idols coreanos (inclusive, se você quiser ler, ele tá com um edit recente adicionando algumas opiniões);

– A última do TWICE, que quase acabou com a minha amizade com a Bea;

– Aquela lista de homens que já virou rotina anual aqui do blog;

– Uma música finalmente boa do NMIXX, surpreendendo um total de 8 bilhões de pessoas no mundo;

– E a playlist de fevereiro.

1. Cherry Bullet – Whistle Like That: Basicamente o que o comeback do Cherry Bullet deveria ter sido caso a FNC tivesse mais de dois neurônios e seguisse naquela onda retrô romântico dos dois últimos singles. Agora as coitadas, que já passavam fome, agora passam sede e cavaram a própria cova com aquela música horrorosa. 

2. bala – barla: Shinichi Osawa aparentemente parou de ser um velho caquético de extrema direita (pelo menos em público) e voltou a fazer a única coisa que ele sabe: produzir faixas extremamente homossexuais. A primeira dessa lista é do novo grupo que só as blogueiras brasileiras vão acompanhar. Azar de quem não ouviu, isso aqui é um sonho.

3. Nicole – Mysterious: Outra tendência em 2023 tem sido senhoras da segunda geração emocionando horrores nos trabalhos solos e adotando uma nação de gayzinhas e mulheres afeminadas. A nova da vez é a Nicole do KARA, que acertou em cheio com Mysterious. Eu nem acredito que to ouvindo uma música tão erótica a essa altura do campeonato.

4. TWICE – Set Me Free: Não é de hoje que o TWICE vem desacelerando e servindo mais do mesmo, mas eu gosto da mesmice atual delas. Parece que, mesmo soando igual a outros lançamentos, Set Me Free é o single mais cavalona da carreira. Não sei explicar, mas sinto minha coisinha fazendo ploc cada vez que o refrão toca. 

5. TWICE – Blame it on Me: E pra infelicidade da Bea, o TWICE vai aparecer em mais duas posições dessa playlist, sendo a primeira essa tentativa meio Shania Twain-ish de Blame it on Me. Toda vez que eu escuto, não importa se eu to errada, eu lembro instantaneamente de Man! (I Feel Like a Woman).

6. TWICE – Wallflower: Já Wallflower é o número latino da vez. E como é chique essa música, hein? Se tem uma coisa que eu gosto no TWICE. além dos singles que tão ficando cada vez mais bucetudos, são as faixas com inspirações latinas, tropicais, o que seja. Elas sempre fogem do óbvio e conseguem encapsular um dia quente em som.

7. ExWHYZ – Answer: Minhas filhas começaram um mini-projeto de três novas músicas com data de lançamento nos três últimos sábados do mês, o que eu achei esquisitíssimo até entender que o single novo adicionou uma menina do BiSH com brincadeira de primeiro de abril. Genial. A primeira delas é Answer, um popzinho descompromissado. 

8. NMIXX – Love Me Like This: Vocês não sabem como eu fiquei feliz de ver essas meninas vencendo. Sério, uma faixa assim é tudo o que elas precisavam e mereciam. É extremamente divertida e consegue brincar com as mudanças de sonoridade da forma certa. Finalmente eu posso dizer por aí que eu gosto do NMIXX como grupo MUSICAL.

9. ExWHYZ – Des Speeching: Agora, a música mais babilônica do mês, que só é apocalíptica desse jeito por ter o dedo do Shinichi Osawa, o que faz dela a segunda produção boa com o nome dele envolvido no mês. Foi com essa daqui que o ExWHYZ, um grupo de pirralhas da WACK, se tornaram minhas mães. Des Speeching é uma viagem. 

10. IVE – Kitsch: Bom, eu sei que essa daqui dividiu opiniões assim como Moisés dividiu o Mar Vermelho, e fazia um bom tempo que eu não via um 50/50 tão relevante quanto Kitsch. Eu fico do lado certo da história, rebolando violentamente enquanto canto que sou uma vadia dos anos 90, que provavelmente era o refrão original da música. Eita como são artistas.

11. Billlie – enchanted night ~ white night: Outra que a Bea pegou pra Cristo esse mês foram as pobrezinhas do Billlie, que entregaram uma das faixas mais elegantes para gays do ano, mantendo o legado de bilhões que o GWSN deixou pra trás depois de definhar na indústria. O crescimento dessa música é incrível, jamais outro grupo serviria algo tão chique com tão pouco.

12. Billlie – EUNOIA: E de quebra ainda ressuscitaram o city pop na Coreia do Sul, abrindo o caminho pra que a dona de casa Yukika Teramoto volte a pegar num microfone. O mais legal de EUNOIA é que ela mescla o city pop com o hip-hop noventista que o NewJeans vem fazendo muito bem, criando essa bolha extremamente nostálgica. 

13. Ryu Sera – Burger ate Pizza: Cantando as frases mais ininteligíveis da história, a Sera alcança seu ápice como solista independente, mostrando que é bem antenada com as coisas que as LGBTQIA+ mais alternativas gostam de ouvir e condensando num som mais comercial. É como se a Lizzie Fraser do Cocteau Twins resolvesse ser uma diva pop.

14. Kalen Anzai – Heaven: Não sei bem o que a Kalen Anzai pretende com a carreira dela nesse ponto e acho que ela também não, mas o primeiro álbum da diva serviu uma faixa TÃO Ayumi Hamasaki que agora eu to acreditando de verdade que ela é filha da surdinha. Uma pena o resto da tracklist ser podre, porque o material pop que ela entregou aqui é digníssimo.

15. aespa – Hold On Tight: E se você ainda estava esperando o solo da defunta do Blackpink aqui, saiba que você MAMOU no meu primeiro de abril, porque o aespa (que, veja bem, é o aespa) lançou sua contribuição pro filme Tetris no mesmo dia e, meu Deus, que electropop maravilhoso. A interpolação do korobeiniki com a letra extremamente dark faz disso aqui um possível top 10 de 2023.

Vocês sabiam que agora eu vendo minhas artes? Lá na Colab55 tem algumas opções de produtos com estampas que eu fiz e você pode comprar pra ajudar essa pobre coitada que escreve o blog.

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