Dia 5 de janeiro, mais conhecido como hoje, foi um dia competitivo no top 2000 do MelOn, já que dois grupos que meia dúzia de pessoas acompanham (incluindo euzinha) fizeram seu nada esperado retorno. E como eu sei que posts separados a respeito disso não trariam views (e eu quero começar 2023 batendo recordes), resolvi juntar tudo numa coisa só. To escrevendo sem expectativa nenhuma e, se as músicas forem boas, a gente sai ganhando; se forem ruins, é só mais um dia comum no kpop.
O primeiro deles é o do H1-KEY, aquele quarteto cujo conceito era se gabar do quão saudáveis elas são, mas talvez não tenha dado muito certo e resolveram mudar radicalmente as coisas. Nos teasers de Rose Blossom, que foi escrita por uma poc do DAY6, as queridas serviram moda da Shein sofisticada. Meio genérico, mas ainda assim abalou alguns submundos da fanbase, principalmente pela sobriedade das fotos. Só que a música em si não é aquele número caótico-distópico-apocalíptico que eu estava esperando. Não é uma música ruim; é um pop romântico sobre crescer apesar das circunstâncias, e acho que por isso o MV adota essa abordagem de mundo inóspito.
Elas sabem que não vão quebrar a internet com isso e tá tudo bem, até porque Rose Blossom, apesar de ser aquém de qualquer expectativa gerada, tem esse ar otimista que consegue cativar. O EP consegue ser um pouco pior, mas também não sei se podia esperar produções excelentes com o preço de duas paçocas. Ainda acredito que um milagre poderia ser feito (como o FIFTY FIFTY que abalou as estruturas do quarto escalão), mas foi feito o que estava ao alcance de ser feito. Ao longo dos dias, vou ouvir mais e ver o que eu achei de verdade.
Já o ILY:1 nunca escondeu que queria ir pro lado aegyo da força e finalmente elas entregaram um número grandioso que lembra os meus bons tempos com o GFRIEND. Twinkle Twinkle é uma graça. Ela me dá borboletas no estômago, principalmente quando os sintetizadores fofos saltam pelo instrumental como um pó de pirlimpimpim. Admiro demais essas gatinhas aqui tentando reviver uma trend usada ao ponto de exaustão nos primeiros anos da década passada, mas é tudo tão lindo… Eu diria até que Twinkle Twinkle pega todos aqueles números bregas dos primeiros álbuns do SNSD e dá um belo banho de loja, porque é muito difícil de eu gostar de coisas nesse estilo e simplesmente me apaixonei. Vamos ver quanto tempo dura.
A tracklist surpreende também, apesar de ser apenas três faixas (e mais uma que foi pré-release em dezembro e eu simplesmente caguei). As faixas passeiam entre sensações diferentes, o que eu achei bem ousado pra um grupo que eu não esperava nadica. Tem uma baladinha de cafeteria bem alto-astral que seria hit entre os coreanos caso eles dessem alguma foda pras coitadas, e outra que, pasmem, soa bem sensual. Dentro dos limites, claro. Se eu fosse vocês (supondo que vocês ligam pras coisas que eu recomendo e não se importam com adolescentes de vozes extremamente agudas), eu passava no streaming mais próximo pra escutar.
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