PIXY, quando damos nossas mãos, nos tornamos duvidosas debutando com essa tal de Wings

Mais um dia tomando 60 tipos de antibióticos que afetam meu corpo todo. Não sei vocês, mas eu não aguento mais, porque tira toda a minha vontade de fazer as coisas e no final eu só fico enjoada e mordida mesmo. Ainda falta uma semana até terminar a receita da médica já que não pode largar antibiótico assim, senão eu ajudo a criar uma nova superbactéria. Fighting!

Muito bem, eu reuni toda minha força hoje pra conseguir entregar alguma coisa sobre o debut desse PIXY, que eu jurava até agora ser um grupo da FNC, mas acho que eu associei o fato de ter uma ex-Cherry Bullet metida nesse rolo. A galera até que deu algumas fodas pras fotos e teasers que foram lançados e hoje saiu o produto final.

Wings, e o PIXY como um todo, conta a história de seis fadas caídas de algum lugar distante que não me interessei o suficiente pra pesquisar. Elas não têm asas e precisam encontrar uma maneira de não serem amaldiçoadas. Contando assim, parece meio paia, mas é até interessante ver mais um grupo debutando com algo que tenha história por trás, sem nenhum badabim badabum pra imbecil bater palma.

Pois é, o problema é que Wings não é só duvidosa como é ruim mesmo. A Bruna do SRSLY, kpop? já deu o recado, então vou tentar não ser repetitiva. Sabe o que é? Dava muito pra servir algo sombrio sem apelar pro trap, então foi basicamente um conceito inteiro jogado no lixo aqui a fim de tentar (veja bem, tentar) atrair algum tipo de atenção no mercado fonográfico atual. Funcionou? Bom, acho que Gilmelândia ficaria ofendida com um bate lata tão feio assim.

O MV é bem característico de grupos de pouco orçamento e, como diria Suzana Vieira, não tenho paciência pra quem tá começando. O CGI, principalmente, está péssimo, e os demais elementos só evidenciaram a locação conhecida como palco de um dos melhores pré-lançamentos do LOONA. Eu me incomodo com isso? De jeito nenhum, se o galpão é barato e serve o objetivo da equipe de produção, por mim tudo bem, mas a fanbase viada do LOONA cobra.

Mas pra não parecer injusta, o showcase de debut tá excelente (até tocarem a música, claro). Toda a aura mística que quiseram passar pro grupo tá lá, e a performance teatral que elas ofereceram sobre a história dessas fadas tem mais coerência que o live action da Netflix. Pena que o debut não funcionou comigo, né? Não sei se é porque eu to sob efeito de antibióticos pesados, mas Wings atacou meu mau humor de um jeito que eu fiquei praticamente aquela menina mandando um berro no refrão do nada. 

5 comentários

  1. […] Não faço ideia de que grupo seja esse, então fui dar uma pesquisada e me surpreendi por elas terem debutado em 2017. E, já não bastasse um hiato de dois anos, as gatinhas ainda desovam um EDM em pleno 2021. Maravilhoso, sabe? Enfim, Blood Night é mais um lançamento que explora essa nova vertente do terror que tem estado um pouco em alta nos últimos tempos desde o surgimento do Dreamcatcher, e com o diferencial de ser um EDM com algumas camadas de dark pop. Ou seja: o G-reyish fez milagre aqui com o orçamento de um pão na chapa com pingado, e ainda ensinou pra certos grupos como ser uma bruxa com pouco dinheiro. […]

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  2. […] Pra quem lembra, o PIXY já foi um problemão aqui no blog, no sentido musical mesmo. Elas debutaram com uma das coisas mais terríveis que eu já tinha escutado e, somando ao fato de estar medicada no dia, eu escrevi um dos textos mais raivosos do AYO GG e que, curiosamente (mas não surpreendente), foi o mais visto por uns meses. O blog era novinho e eu escrevia mal (não que hoje eu escreva bem), mas vale a pena ler.  […]

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