Sunmi finalmente fez o tão sonhado feat com o FP do Trem Bala em Tail

E eis que a Sunmi anunciou seu comeback tão de repente quanto o próprio chegou entre nós (o problema é que foram as duas músicas anuais de uma vez só, MakeUs, o que você tá aprontando?). A galera ficou alvoroçada achando que seria um novo EP desde o lançamento do Warning em 2018, mas a desgraça nunca vem só: são duas músicas que a empresa teve a pachorra de chamar de álbum. 

Mas eu perdoo, viu? Perdoo porque a gostosona entregou tudo aqui nessa delícia que é Tail. Quer um tempinho pra assistir? Segue o MV, mas se prepara pra surra de bumbum. 

A Sunmi é uma dessas artistas que todo mundo espera ansioso pelo que ela vai entregar, assim como a blogosfera se mobilizou em dar seus diferentes pareceres a respeito da Chungha na semana passada. E, sinceramente, a Sunmi estava indo no caminho oposto comigo; fiquei bem desgostosa com os lançamentos desde Noir, última música que eu gostei de verdade. 

Então veio Tail e quebrou todas as minhas expectativas (e que quebra, viu?). Provando ser a dona da patente do gênero retrô, que hoje é chamado de “Sunmi music” por ser algo bem característico dela, a Sunmi apresenta um dark pop de extrema qualidade e tão envolvente a ponto de eu me sentir enrolada em uma cauda de cobra sem conseguir me mexer. E a maneira como a coreografia foi pensada serve justamente pra passar essa ideia de que estamos todos envenenados pela Sunmi, paralisados, sem antídoto. 

O MV é recheado de influências aos filmes noir e personagens de histórias em quadrinhos, como a Mulher Gato ou até mesmo a Arlequina, demonstrado na forma como a Sunmi “enlouquece”. Essas referências servem pra demonstrar como ela se dá bem com esse conceito mais “bold”, ousado e arrojado, exalando sex appeal em cada cena. A gente pode conversar sobre a Sunmi balançando o “rabo”, representado pelas pernas das dançarinas? Ninguém mais no kpop pode servir isso.

Eu gosto da maneira como o instrumental cresce no seu próprio espaço, mantendo uma atmosfera mais obscura como a música pede. Não tem como exigir muito mais do que ela entrega aqui, já que as texturas de sintetizadores fazem todo o trabalho de criar uma cortina de sons imersiva, dando abertura para que a música exploda na ponte em um trítono, pronta pra causar desconforto. Essa parte é o clímax de tudo e amei como ela se encaixou no restante.

Fiquei muito feliz com a Sunmi, não via a hora de rasgar a seda pra ela nesse blog. Ainda bem que o dia chegou mais cedo do que eu esperava e Tail, muito provavelmente, vai fazer bonito no top 3 desse mês (que tava capenga demais, vamos combinar). Não vou comentar sobre a segunda música porque acho que ainda vai sair um MV pra ela, mas já estou mais do que satisfeita em ver a Sunmi de 24 Hours de volta. 

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