A pauta dessa semana ficou inesperadamente escassa e, por conta de alguns problemas pessoais, eu resolvi adiantar/cancelar grande parte do que eu tinha planejado. Mas como eu também sou muito serelepe (um nome fofo pra ansiosa), achei que o blog tava meio abandonado, porque geralmente eu posto quatro, cinco assuntos durante a semana e o AYO GG viveu um drama tendo que sobreviver com dois posts. Fiquei surpresa que não tenha afetado tanto assim as views (já tava esperando o fracasso mesmo).
Só que, por conta desses meus problemas, não importa quantas ideias mirabolantes eu tenha, pode ser a coisa mais sensacional do mundo na minha cabeça: se eu não tiver bem, eu não vou conseguir escrever. Tanto que eu deixei dois projetos de lado pra contemplar a fossa; deu certo por um tempo, mas agora eu já to toda sequelada de novo querendo criar conteúdo. Sei lá, é meu jeitinho.
Pra conseguir preencher a cota semanal de publicações, resolvi me apoiar em homens de novo e criar a continuação daquela lista que eu postei uns meses atrás. Até porque de que servem os homens senão pra tapar buraco? Ainda mais quando falamos de música asiática. Daí fui vasculhar meu Spotify e listei mais sete nomes masculinos que eu ouço e simpatizo, quebrando a minha promessa de nunca mais tocar nesse assunto no blog de novo, mas acho que agora eu cumpro (eu literalmente não escuto mais nada masculino).
Asian Kung-Fu Generation
Acho que Asian Kung-Fu Generation foi o meu primeiro contato com a música asiática, quando eu deixei de ser uma criança pra virar “uma mocinha” lá em 2006/2007. Muito por causa do Naruto, que passava no SBT na época e fez com que eu comprasse todos os DVDs com as temporadas. Às vezes eu paro pra pensar que já tem 15 anos dessa brincadeira aí e, por incrível que pareça, eu continuo escutando AKFG por questão de gosto mesmo. Eu acho a voz rasgada do Masafumi lindíssima e até hoje, onde quer que eu esteja, se tocar Mirai no Kakera eu canto inteirinha, no berro mesmo.
TVXQ
Quando eu conheci o TVXQ, já tinha acontecido todo aquele escândalo de contratos astronomicamente longos e eles eram uma dupla. Talvez por esse motivo eu não tenha tanta ligação com os lançamentos mais antigos e, acho que eu estou prestes a dizer algo polêmico, mas eles funcionam muito melhor dessa forma. Não só porque o kpop mudou de lá pra cá, isso é óbvio, mas as melhores músicas da carreira do TVXQ de fato nasceram de 2011 pra cá. Eu acho que o Spellbound (o repack mesmo) é um dos melhores álbuns da história e o conceito todo de Something, apesar de meio cafona com esses efeitos duvidosos, é muito divertido.
SECHSKIES
Nem se eu quisesse mentir eu conseguiria dizer que eu acompanhei o SECHSKIES, até porque eu tinha dois anos quando eles surgiram. Só que eu tive uma época onde eu revisitava esses lançamentos mais antigos do kpop e ouvi de tudo (tem mais um nessa lista), muito impulsionada por Reply 1997. E, diferentemente da personagem da Eunji que acompanhou de perto a primeira rivalidade da música coreana, eu prefiro o SECHSKIES de longe. Apesar das polêmicas, as músicas são uma farofada só, eles têm uma discografia bem consistente e Road Fighter soa diferente de tudo que os grupos da época tinham pra oferecer.
Seo Taiji and Boys
Ainda falando sobre a primeira geração, eu achava que o hype em cima de Seo Taiji and Boys era besteira, mas lendo a história do grupo e como eles contribuíram (99% o Seo Taiji, mas enfim) pro kpop ser o que é beira o fascinante. Mesmo com o conservadorismo caindo em cima das letras politicamente críticas e visuais “aterrorizantes”, o Seo Taiji and Boys lançou quatro álbuns e os quatro figuram a lista de mais vendidos da história até hoje. E a música que condensa tudo é, justamente, a mais pessoal de todas; Come Back Home é um gangsta rap emblemático demais, que traça a trajetória de um menino que fugiu de casa e abandonou os estudos na ótica do pioneiro da música coreana moderna. Fica até meio difícil acreditar que o porco do YG fez parte disso aqui.
NICO Touches the Walls
Mais um resquício da minha pré-adolescência otaku, NICO Touches the Walls também fez parte de muitas trilhas sonoras de animes que eu assisti, principalmente Fullmetal Alchemist (a segunda adaptação). Só que, dessa vez, é diferente porque muitas das músicas me acompanharam nos meus momentos de transição pra vida adulta, todas as minhas tristezas e frustrações estão registradas em todos os álbuns da banda. Eu fiquei muito triste com a separação deles em 2019, mas é muito bom saber que músicas como Hologram ainda conversam comigo com o mesmo otimismo de anos atrás.
Taemin
Não tem como negar que o Taemin é o solista mais completo do kpop, e o que serve os melhores bops também. Nomeia uma música ruim desse cabra e eu vou ter o prazer de te refutar (até se for Pretty Boy, jóia incompreendida da história da música). Eu absolutamente amo a forma como o Taemin, vindo de uma empresa tão grande e reconhecida como a SM, subverte todos esses padrões do oppa masculinizado com performance de qualidade, entregando uma característica sonora que é impossível não reconhecer. Acho que eu poderia, literalmente, usar qualquer música dele aqui, mas Artistic Groove é um bagulho que me deixa hipnotizada até hoje com a grandiosidade desse instrumental.
SHINee
E, como não poderia deixar de ser, temos o SHINee figurando no final do post, porque o mais importante a gente deixa por último. E é muito engraçado como a minha relação com o SHINee é diferente do EXO porque não foi uma fanbase que me deixou doente e sequelada, então consigo ouvir o grupo de forma mais saudável. Mesmo após o forte baque que todos nós recebemos em 2017, o SHINee continua muito querido pra mim por melhor representar a experimentação ousada e vívida que existe aqui. Não foi sempre que eles acertaram, mas ao longo de todos esses anos, a gente pode dizer que a discografia do grupo é puro ouro. E é difícil de enjoar, tanto que eu também poderia colocar qualquer música aqui, mas escolhi Sherlock por desbloquear uma memória muito forte em mim de assistir isso pela primeira vez no canal velho da SM e ficar totalmente admirada com a coreografia.
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CHO-CA-DO que você é hipster e curte a primeira geração… Homens ainda por cima!
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KKKKKKKKKKK pior que é muito hipster mesmo dizer que gosta da primeira geração, mas eu gosto! tem mais coisas que eu escuto desse bolo de coisas que surgiram no kpop nos anos 90, um dia eu falo sobre
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“acho que eu estou prestes a dizer algo polêmico, mas eles funcionam muito melhor dessa forma”
Pra mim não é polêmico porque qualquer um que tenha ouvidos funcionais tem a mesma opinião, as únicas que preferem o TVXQ antes de 2011 são meia dúzia de brasileiras que não conseguem desapegar do passado porque a geração millennial é saudosista além do saudável kk
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a única que merece destaque por méritos e história é mirotic mesmo
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Dessa lista, o SHINee é meu grupo masculino de k-pop favorito, sem sombra de dúvida, incluindo a carreira solo do Taemin, mesmo que dele, só goste da trinca Danger/Famous/Criminal (inclusive, valeu pela indicação!). Quanto ao TVXQ, tem algumas músicas que eu curto também, e concordo com o que foi dito com eles sendo melhores como dupla. No caso dos véios altões, dou destaque pra ótima e minha favorita deles, Catch Me (alôr, Bruno do finado ASIANMIXTAPE!), e a parceria deliciosa deles com Kodão, de quando tinha mais gente no grupo:
https://www.youtube.com/watch?v=PfUlE2LlGro
https://www.youtube.com/watch?v=ULMAoJX1jF8
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