(G)I-DLE dropa o G e finge que elas não estavam cantando sobre união três comebacks atrás em Good Thing

Já faz um tempo que o, agora, i-dle anunciou um revamp em comemoração aos sete anos de debut. Elas até lançaram uma broxada musical dias atrás que eu não dei muita bola, mas segurei os comentários sobre todo esse desdobramento para o dia oficial do comeback (re-debut?), que é hoje. 

É, pretty much. Não tenho muito o que introduzir (acabei de chegar do trabalho, ugh). 

Não é segredo pra ninguém que eu gosto muito de Soyeon e suas amigas. Desde a primeira era, onde elas, nada bobas, soltavam o remix do remix do último single porque LATATA foi um debut certeiro que poderia ser derivado quantas vezes fosse necessário, até perder suas características principais e virar uma coisa nova nas mãos do grupo, fazer a volta e voltar a ser LATATA. De alguma forma, elas foram uma brisa fresca em 2018, o protótipo da quarta geração do kpop, tão marcada por survival shows, com uma das suas principais representantes liderando uma nova empreitada que botou a Cube no radar novamente. 

No seu auge, aconteceu aquela coisa com a Soojin, que foi largada na sarjeta pela empresa e as outras cinco deram as mãos para celebrar a imortalidade, dando início a segunda era do grupo. Foi uma virada de chave, uma das mais sensacionais dos últimos tempos. O conceito, agora voltado ao rock, era uma potência sonora, um desafio proposto aos engravatados que sempre impunham que assuntos de bastidores não poderiam ser expostos ao público de nenhuma forma. Nessa era, tivemos as músicas mais interessantes, que nem sempre acertaram no lugar certo, mas sempre era uma alegria ver o que a Soyeon tinha pra trazer. E qual seria o destino do grupo depois de bater os sete anos. É claro que elas vingariam a Soojin… 

Corta pra hoje. Um novo nome, uma nova afirmação de imagem, uma nova era, uma nova música. Uma logo sem o G, um asterisco de cinco pontas, um contrato renovado na Cube. E uma enorme queima de arquivo com o relançamento de músicas antigas cantadas em quinteto. Rolou toda uma comoção, por parte do i-dle, que fez o favor de lançar um vídeo junto com o álbum de regravações com a temática fúnebre pra encerrar um ciclo, e por parte dos fãs, que saíram numa verdadeira caça às bruxas, dizendo que a Soyeon ficou de xereca no momento de recusar um novo contrato e fingindo que a Soojin nunca existiu ou algo assim. E, sinceramente? Eu não dou a mínima. 

Porque Good Thing é realmente uma coisa boa nesse mar de coisas podres que o kpop anda lançando. Ainda que pareça inacabada com seus dois minutos e tal. Tem personalidade. Pelo menos isso, sabe. Que se foda o Jaden Jeong e suas 24 pirralhas cantando lalala no mesmo instrumental inofensivo pela enésima vez, que se foda o easy listening que corroi essa indústria feito uma praga e tem deixado o kpop tão sem graça, tão vegetal, moribundo em cima de uma cama. E que se foda a Soojin também nesse balaio. Good Thing soa como recession pop, fim de década, The Fame, blog house, 4Minute para as novas massas, balalaika com Dolly citrus. Soa boba, soa patética, soa ridícula e, nossa, como é bom ser ridícula de vez em quando. Todos saúdam a nova era do i-dle, agora para não binários. 

Bluesky | Twitter

2 comentários sobre “(G)I-DLE dropa o G e finge que elas não estavam cantando sobre união três comebacks atrás em Good Thing

  1. Soyeon ridícula, não sei como ainda compram ela como a maior empoderada junto com a whoasa sendo que ela é madrinha do grupo #1 dos incels.

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    1. Engraçado que essa nojenta coloca isso no MV mas não pensou no hate que ela trouxe por conta daquela porcaria de diss track, é uma imbecil.

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