Álbuns femininos que massacraram em vendas nos últimos dez anos

O assunto desses últimos dias foi um álbum novo aí do Seventeen que quebrou o recorde de quantidade de vendas no primeiro dia, ultrapassando os agora soldadinhos do BTS. Foram quase quatro milhões de cópias no dia do lançamento oficial para os irmãozinhos da HYBE, mas o que ninguém te conta no fim do dia é que o bendito tem 3 versões de grupo + uma pra cada integrante (são 13) e a quantidade astronômica de 899 photocards colecionáveis. 

Corta pro ano passado com o coitado do J-Hope fazendo comeback com um QR-Code.

Enfim, naquele post comentando sobre álbuns físicos, eu descrevi um pouco a minha opinião sobre esse capitalismo verde que grandes empresas promovem, ao mesmo tempo que foram elas mesmas que incentivaram esse consumo descontrolado de álbuns de kpop, onde todo mundo compra mil cópias só pra pegar os brindes e gera um lixo absurdo pelas ruas. Sério, eu achei que era um mapa de sala de cinema quando vi a imagem das versões dos photocards do álbum do Seventeen.

Portanto, pra comemorar esse enorme feito do capitalismo tardio, repassei os últimos dez anos de forma rápida a fim de encontrar aqueles álbuns do kpop feminino que venderam feito água. Aqueles que foram extremamente aguardados e geraram uma comoção internacional por suas vendas orgânicas. Exatamente, nada de sajaeji e números inflacionados aqui: nessa lista só entram artistas que venderam sua arte no boca a boca, sem grandes corporações por trás. 

2013: Wa$$up – Nom Nom Nom (638 cópias)

Começando com o Wa$$up, esse grande grupo que já abalou as estruturas logo no debut. Nom Nom Nom é extremamente simpática e encantou a todos aqueles que cruzavam com os versos furiosos da Nada. Não à toa, no ano seguinte, elas foram chamadas pelo próprio presidente da FIFA pra lançar uma música de apoio ao time sul-coreano. 

2014: MelodyDay – Another Parting (512 cópias)

MelodyDay sempre foi um monstro de vendas, né? Ali por 2014, elas começaram sem grandes pretensões, com essa baladinha pra um k-drama que provavelmente encantou todas as senhoras coreanas com bobes no cabelo. Um ótimo start, né? Serviu pra deixar todo mundo de olho no que vinha por aí (e funcionou, como veremos daqui a pouco).

2015: Seo Inyoung – Re Birth (615 cópias)

Grande musa dos anos 2000, a Inyoung teve sorte de sempre estar nos planos da Star Empire, dona também dos maiores e mais famosos nove pares de pernas do kpop. Só que ela cresceu demais e debandou pra… Bom, não sei o nome da empresa pra qual ela foi, mas com certeza conseguiu comportar esse sucesso estrondoso que foi o Re Birth.

2016: Unicorn – Unicorn Plus_ The Brand New Label (355 cópias)

Só pelo MV a gente entende como o Unicorn foi revolucionário. Poucas faziam isso com tanta tecnologia e grana envolvida, é quase como se elas tivessem corrido pro TWICE andar. E isso se refletiu em números líquidos, de fato uma enorme sensação de 2016 que praticamente minimizou aquele rolê do tal Produce. 

2017: MelodyDay – Kiss on the Lips (793 cópias)

Eu disse que elas voltariam ainda maiores nessa lista. Kiss on the Lips foi um absoluto hit que todo mundo queria ter na estante. Nem sei como as pessoas ainda se prestam a lembrar de Why So Lonely enquanto essa existe, não tem nem como comparar. O MelodyDay afirmou seu status de it girls aqui. 

2018: We Girls – On Air (704 cópias)

O We Girls é a prova de como é seguro deixar o povo com poder. Elas foram formadas por meio de um crowdfunding e, se as pessoas querem que o grupo exista, é mais do que claro que o sucesso é garantido. Tanto que elas debutaram extremamente bem, tombando uma porção de periféricas pelo caminho. 

2019: We Girls – Ride (343 cópias)

“Para de ser irônica, Rafaella!”. Realmente, vou dar meu braço a torcer com esse comeback do We Girls, que teve números um pouco mais modestos. Mas, ainda assim, é inegável o impacto. Deixaram o caminho do verão livre em 2019 e as gatas simplesmente se apropriaram. A oportunidade não faz o ladrão, e sim a próxima estrela. 

2020: Botopass – Flamingo (620 cópias)

Essas não aguentaram a pressão e partiram. Covid? Que nada, elas não suportaram a fama. Dizem que carreiras meteóricas são as que deixam as melhores impressões, e foi exatamente o que aconteceu com o Botopass. A empresa não previa tantas vendas e não sabia o que fazer com o dinheiro, então cada uma recebeu sua parte e deram linha na pipa.

2021: AleXa – ReviveR (386 cópias)

É muito satisfatório quando uma estrangeira de meio centímetro consegue dominar um país desconhecido com a palma da mão. Pois é, a AleXa sabe que qualquer coisa que lançar vai ser um sucesso instantâneo nos charts, por isso a nossa pequena diva não se amarra a nenhum conceito. Ser um ciborgue futurista? Que nada, o povo coreano quer verão!

2022: AleXa – Tattoo (298 cópias) 

Se alguém te disser que o ato feminino que mais vendeu em 2022 foi o Blackpink, desconfie. Aqui eu te trago a informação correta, já que a nossa Funny do kpop cravou o nome nos charts pelo segundo ano seguido, provando aí que grandes empresas não são nada pra quem tem um hit orgânico sempre à mão. Eita que é a fodona da Coreia mesmo. 

Vocês sabiam que agora eu vendo minhas artes? Lá na Colab55 tem algumas opções de produtos com estampas que eu fiz e você pode comprar pra ajudar essa pobre coitada que escreve o blog.

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7 comentários

  1. Nem teve graça, porque se for falar de números de venda o Blackpink é o maior de todos. o Born Pink vendeu 2,1 milhões de cópias. senti falta delas no post

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