Vou me prolongar muito não. Vamos pra última Xepa de maio e matar o resto das músicas que foram lançadas e eu não comentei por falta de tempo ou preguiça (menos a nova da BoA, amanhã sai post solo).
Davichi – Fanfare
Apesar do Davichi ser um grupo essencialmente vocal, eu tava achando muito meia bomba a sequência de baladas que elas tavam lançando, então Fanfare foi um sopro de vida. Amei o MV lúdico e que remete à carreira delas de alguma forma.
Yerin – Aria
Fui cancelada no Twitter por uma doida aí depois que eu falei que tinha achado essa música bem sonsa, principalmente porque, de todo o GFRIEND, os vocais da Yerin são bem ruinzinhos e deixa tudo tão… Meh. Ainda assim, Aria é simpática. Vamos ver por quanto tempo ela segura essa nova fase de solista.
Jung Eunji – Meet him among them
Um dos meus maiores sonhos é a Eunji embarcar numa de diva pop, mas ela prefere que eu fale mal de qualquer coisa que ela lance solo.
Yerin Baek – Pisces
Esse deve ser um dos MVs mais bonitos em significado que eu já vi. Fora a música que é um rockzinho muito confortável de ouvir. Vou ver se um dia, quando eu tiver com menos preguiça, eu faço uma análise de tudo aqui.
AKB48 – Moto Kare desu
Mas é claro que a Hitomi seria center em algum momento pós-IZ*ONE, só meteram a Nana Okada no single anterior pra não ficar tão na cara assim… Sei lá, achei que ela de center aqui ficou meio estranho. Ainda bem que a música mesmo é legal e manteve a linha crescente do AKB48 depois de anos.
Amefurasshi – Moi
Esse com certeza não é o melhor exemplo do que eu vou falar agora, mas o Amefurasshi lançou um álbum bonzinho. Escutem lá.
FAKY – Diamond Glitter
Enquanto isso, o FAKY continua entregando essas músicas soltas por conta da pobreza da avex. Pena isso ser só um single digital, Diamond Glitter é só o segundo lançamento do grupo esse ano e provavelmente vai ser o melhor.
DAOKO – Rinko
Pra fechar, depois de servir o maior jpop do ano até o momento, a DAOKO apareceu com isso aí. Enfim.
Bônus: Músicas inéditas do Queendom 2
Aproveitando o post, resolvi já desovar os comentários a respeito das músicas inéditas das participantes da segunda temporada do Queendom. Sim, eu sei que eu prometi falar a respeito das rodadas e tal, mas a vida é imprevisível, né? Chegou o dia e eu fiquei com muita preguiça, fui adiando, adiando, adiando e, de repente, o programa já tá acabando. Deixei pra lá porque claramente eu perdi o timing, mas pra não deixar essa minha promessa ir completamente pro ralo, vou discorrer sobre as faixas que saíram nessa sexta.
Brave Girls – Whistle
É incrível que, mesmo depois de trocentos anos, o Brave Brothers continua produzindo as coisas como se fosse 2012. Whistle tem esse gostinho nostálgico assim como o comeback aguardadíssimo do Brave Girls pós-viral de Rollin. A música é boa, principalmente no refrão que usa o artifício do assobio meio que pra justificar o título, aquela coisa bem literal que existia bastante na segunda geração. Talvez eu cortaria alguns pedaços desnecessários que fazem a duração ser grande, mas sem modificar muito a estrutura. Gostei mesmo, e espero que a performance das gatas seja pra ganhar.
Nota: 8,5
Hyolyn – Waka Boom (My Way) (ft. Lee Youngji)
Caralho, isso aqui é bem ruim. E, além de ruim, é datado. Tenho certeza que eu já vi alguma nugu lançando uma dessas no submundo do kpop e, bom, talvez a Hyolyn salve com a ótima performancer que ela é, mas a sensação que Waka Boom me causou foi de desespero por esses quatro minutos e meio intermináveis de puro barulho e mau gosto por parte de todo mundo que participou da produção disso. Parece muito uma coisa que o Fifth Harmony lançaria pra apresentar num shopping, sabe? É vencido nesse nível. Pensa a Hyolyn que vai escapar por causa das coitadas de baixo, tá tudo no mesmo patamar: péssimo.
Nota: 3,25
Kep1er – The Girls (Can’t Turn Me Down)
Antes de dar play em The Girls, eu respirei. Não queria falar mal de graça dessas condenadas sem ouvir um minuto completo de música, mas não tem como: tudo que elas tocam vira cocô. Assim, não é TÃO ruim quanto eu esperava, mas continua ruim. Entende? Acho que o refrão é o principal problema, é aquela coisa masculinizada que faz parte de qualquer número de mina fodona hoje em dia e que eu sou extremamente enjoada pra ouvir, por mais que eu me esforce, e o break irritantemente longo deixa tudo ainda mais cansado. Não espero muita coisa da apresentação disso aqui, até porque o Kep1er inteiro não tem o mínimo de carisma.
Nota: 3
LOONA – Pose
A mesma diretriz foi tomada pelo LOONA, mas estranhamente, em alguns momentos, Pose consegue soar bem mais sofisticada do que a música de cima. Lógico que eu abominei o refrão em trap como eu abomino todos desse mesmo tipo, mas a faixa tem momentos bem aproveitáveis. Os versos são bem construídos e lembram muito uma coisa mais boate suja mesmo, meio clubber, meio cybergoth. Como o LOONA é um ótimo grupo performático, acho que Pose se salva de virar algo mais memorável pra gente do que só ouvindo.
Nota: 6
VIVIZ – Red Sun!
Era pra Red Sun! ser um número vintage colorido tal qual a IU fez e faz muito bem, mas acho que o VIVIZ se perde um pouco na execução. É como se elas quisessem emular 12 faixas do Modern Times de uma só vez e aí o resultado fica muito bagunçado, somando ao fato de que, por algum motivo, as vozes estão processadas pra parecerem a mesma coisa. Pra falar a verdade, eu não duvidaria se isso fosse um descarte do GFRIEND naquele período que a Coreia do Sul simplesmente rejeitou Fingertip e elas tiveram que se virar pra voltarem a ser o grupo de meninas cândidas em vestidinhos brancos. E esse é o pior período do GFRIEND, então…
Nota: 4,75
WJSN – Aura
A Exy que me desculpe, mas essa eu achei um mico. Aura tenta ser épica, tem narração no começo e os caraio a quatro, promete muito e no final fica na mesma. A progressão inteira da música é a mesma, inclusive, daí além de ser vergonhosa é chata. Não lembra em NADA as coisas legais que o WJSN tem na discografia, a própria Exy já produziu faixas com a mesma proposta fantasiosa antes e os resultados foram bem melhores do que isso aqui. Broxante demais, amigas.
Nota: 4
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Kepler não cansa de nos entregar o pior possível, as coitadas não vão conseguir salvar a música ruim com uma performance boa porque elas sequer vão poder performar 🤡 da até dó, as meninas foram eliminadas de um programa que até então era impossível de ser eliminado 🤡
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“Pra falar a verdade, eu não duvidaria se isso fosse um descarte do GFRIEND naquele período que a Coreia do Sul simplesmente rejeitou Fingertip e elas tiveram que se virar pra voltarem a ser o grupo de meninas cândidas em vestidinhos brancos”
Mas é mesmo um descarte do GFRIEND; a própria SinB (a.k.a. SinBcita) já anunciou isso (provavelmente pra apelar pra memória afetiva do público).
Enfim, é engraçado como nenhuma música parece funcionar por inteiro, mas cada uma tem algum pedaço interessante: na do Kep1er é o pré-refrão, na do WJSN é o assobio (possivelmente a parte mais marcante entre todas as músicas dessa final), e por aí vai.
A do Loona é interessante porque dá tanto pra usar como um girlgroup fazendo um número de boygroup (coisa que elas já fizeram à exaustão nos últimos anos) como pra um batidão sexy cheio de rebolados e sensualizações piranhescas. Infelizmente, elas já deram a entender que vão pela primeira linha na performance…
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