Recap AYO GG | Girls Planet 999, episódio 3

NO EPISÓDIO ANTERIOR… O top 9 foi definido e, com isso, a rivalidade começou a pairar em cima do Girls Planet 999. Enquanto algumas tiveram o privilégio de dar uma olhada superior por 99 garotas e escolher a que mais tinha agradado, outras estavam desesperadas pra reorganizar suas células e se manter vivas na bagaça. Também ficamos conhecendo a primeira missão do programa, enquanto Huening Juliette se lamentava por ter sido a sobra na montagem dos times de apresentação, promovendo alguns minutos de tela pros seus cactos famintos. O que será que esse terceiro episódio nos reserva?

Você nunca esteve sozinha!

Como vocês já devem ter visto por aí com meus amiguinhos Joe, Arthur e Wendell, a edição dessa vez ficou bem estranha, e isso gerou um episódio extremamente cansativo de se assistir. Acho que o pessoal anda perdendo a mão nisso e tão testando vários formatos pra ver se levanta a audiência nacional pra cima de 1%. Sério, tá nesse nível. Provavelmente o sistema que mantém o Girls Planet 999 vivo e funcional não agradou, e eu até entendo. Às vezes, eu mesma me perco nessa questão das células, e o esquema de votações parece muito confuso, tanto que eu ainda nem entrei no Universe pra votar. 

Enfim, esse episódio começou literalmente sendo uma continuação do anterior, depois da formação dos times que vão apresentar as músicas da Connect Mission. E como todo programa coreano precisa enfiar informação por mais de uma hora, a edição passou por TODOS os 11 times, revelando os diálogos e os conflitos no momento de atribuir as funções de cada integrante. O problema não é revelar isso, faz parte do emocional envolvido nos realities, mas transmitir todos os times de uma só vez que foi horrível. Dava pra deixar o programa com mais ou menos a mesma duração, só que intercalando essas partes pra contar a história de superação que o grupo enfrentou antes de se apresentar. 

Voltando ao primeiro minuto do episódio, tivemos a distribuição dos coletes das células, quase o mesmo esquema dos uniformes de A a F que o Produce tinha. Dessa vez, os coletes são rosa, amarelo e azul, e cada uma dessas cores representa uma célula (deveria ter a função de facilitar a identificação das meninas, mas eu não lembro o nome de, pelo menos, 70% delas). Porém, o bafafá começou quando chegaram os coletes diferenciados das integrantes do top 9, um roxo bem vibrante, pra causar mesmo. Todas fofocando entre si sobre como o material daqueles coletes parecia menos vagabundo, até a edição cortar pro time que tem metade das top niners, forçando o status que elas têm de Avengers daquela missão. 

Depois começou a palhaçada a Mnet de entochar 30 minutos de meninas brigando por linhas, mas eu vou pular essa parte e fazer como eles deveriam ter feito: comentar rapidinho antes de falar de cada um dos times. Ainda no mesmo episódio, tivemos uma batalha de dança que definiria a ordem de apresentação e parecia aqueles eventos de kpop onde um bando de adolescentes saem correndo pro meio da pista pra dançar a música que tá tocando, só que com passos freestyle. Quem causasse mais, garantia a vitória pro grupo. E isso daí foi uma vergonha alheia que só. Já comentei como eu odeio idol dançando freestyle, né? Pois é, as coreanas de cada time horrorizaram Deus e diabo ao mesmo tempo com muita jogada de cabelo, passada de mão no corpo, até xota na xom e xota na xota teve. Nem a jurada de dança, a Juhee, conseguiu escapar de ser pheya quando demonstrou o que era uma batalha de dança pras meninas. 

Muah!

E foi isso mesmo. Pra vocês terem noção, tirando as apresentações (e olhe lá, depende da apresentação), esse foi o momento mais animado do episódio. A Mnet precisa rever o planejamento dos próximos, senão vai ficar cada vez mais difícil. Nem parece que é especialista em programas que aglomeram 100 pessoas de uma só vez. Espero que isso melhore lá pela metade, quando a quantidade de participantes ficar mais enxuta. 

Apesar de termos 11 times, apenas quatro se apresentaram nessa primeira parte, e fizeram de tudo pra esticar o episódio a ponto de deixar The Eve como gancho pra próxima semana. Então vou fazer igual a Mnet e encher linguiça nas próximas linhas pra explicar como eu vou comentar as apresentações. Vai ser mais ou menos no esquema dos dois episódios passados, vou botar o vídeo pra vocês verem e destacar os pontos positivos e negativos. Também vou dizer quem foi o time ganhador da disputa, mostrar quais meninas foram as minhas favoritas de cada time e se o resultado foi justo na minha opinião. No final, o meu top 9 vai ser baseado no que eu vi somente no terceiro episódio, pra complementar na semana que vem. 

A reação da Seungeun vendo duas prexeca se beijando ao vivo eu MORRO

TWICE – Yes or Yes

Time 1: Chiayi, Huh Jiwon, Moana Yamauchi, Li Yiman, Kim Chaehyun, Ayana Kuwahara, Ma Yuling, Kim Hyerim, Sumomo Okuma

Até o momento, as apresentações de Yes or Yes foram as que eu mais gostei e tive dificuldades pra escolher um time vencedor. Todo mundo ali abraçou muito bem o conceito, entregando a qualidade que a galera que assiste esse programa esperou e praticamente não teve durante os dois primeiros episódios. De tanto que eu assisti pra fazer o recap, eu acabei simpatizando com a própria música, que eu considero uma das piores do TWICE, e isso é resultado do esforço conjunto que os dois times fizeram pra tornar a apresentação algo inesquecível. 

O Time 1 foi prejudicado nos primeiros dias por conta da presença de duas fortes lideranças, a Jiwon e a Hyerim, que acabaram deixando de lado o resto das meninas. A Jiwon se empolgou e queria comer a música inteira sem perguntar pras demais o que elas queriam fazer, e isso deixou a Chiayi puta. Por ser integrante de um grupo há mais tempo, parecia que a Jiwon era a autoridade máxima e ninguém se atreveu a contrariar o que ela dizia ou pedia, até a Chaehyun ser a heroína dessa edição e cortar as asinhas da gata. Justa e sem falhas, a bonitona da Jiwon já tava com quase um minuto de música, incluindo o ponto-chave. 

Por conta dessa individualidade, os primeiros treinos foram estranhos. Mais uma vez, Jiwon e Hyerim mandando e desmandando nas coitadas das japonesas pra coreografia ficar perfeita, o que o TWICE também faz na performance original e isso meio que perde a graça de uma música como Yes or Yes. Você tá literalmente dançando igual um boneco de posto pra fazer o garoto te aceitar, então bora transformar isso num bagulho mais divertido. É exatamente o sentimento da Sumomo, que se isola numa salinha com as outras duas japonesas pra chorar sobre serem mais comedidas e sentirem que estão fazendo as coisas no automático, o que vai contra a escola de idolismo do Japão, onde você trabalha o seu carisma a um ponto insuportável, mas também acaba performando de um jeito mais descontraído. 

Dito isso, eu gostei da conexão indireta da Chiayi com a situação das japonesas do time e sobre como é difícil ser uma estrangeira adentrando o mundinho do kpop. É tudo muito diferente, de um jeito quase sem vida e robótico, e, historicamente, palco de uma guerra milenar (hoje a gente pode considerar que os três territórios presentes no programa vivem uma situação de guerra fria). Mas dentro dessas trainees bate um coraçãozinho, então ver a Chiayi se refletindo dentro das outras foi um momento bonito de se ver. Não que isso vá mudar o cenário por lá, mas foi bonito. 

De volta aos treinos, elas levaram um esculacho na avaliação. De tão perfeita que a coreografia tinha que ser, os vocais não aguentaram, e as críticas caíram justamente na Jiwon, que queria fazer da apresentação um solo. Se ela melhorou no fim das contas é questão de gosto; eu acho que o ponto-chave ficou bem caricato (e o do outro time também, como a gente vai ver mais pra frente), é só pegar uma apresentação do TWICE na época e ver como a Mina faz. Não tem aegyo exagerado, é mais uma ordem subliminar bem suave, “você só pode escolher sim, e aí?”. A comunicação entre elas melhorou depois do desabafo das japonesas e ajudou todo mundo a se soltar, mas isso não faz com que a performance tenha sido perfeita em todos os aspectos. Quem segurou o tranco foram a Moana e a Chaehyun (a Chiayi também, mas ela não teve tanto tempo de tela). 

Time 2: Wen Zhe, Kim Sein, Momoko Okazaki, Xu Ziyin, Kim Doah, Risako Arai, Leung Cheukying, Lee Chaeyun, Ririka Kishida

Achei hilário que a edição fez o favor de destacar o caos de organização do Time 1 em prol do companheirismo do Time 2. Logo no começo, já vemos as meninas atribuindo a função de interpretar o ponto-chave da música pra Doah e, no mesmo minuto, ela mesma decide cantar o verso mais curto pra dar a oportunidade de todas as outras consigam brilhar da mesma forma (enquanto a Jiwon almoçava a música do outro lado). Eu sei que é o justo (e bem utópico se a gente for pensar no bicho pegando na indústria real), mas isso aqui soou como a Paris Hilton vestindo aquela regatinha “stop being poor”. 

Não demora muito até o Time 2 começar a arrebentar, sendo o epicentro de tudo uma pirralha de um metro e meio chamada Kim Sein. Onde tem adolescente não tem paz. A menina já começou fudendo o grupo todo na avaliação, errando todos os passos sem conseguir acertar o tempo da música, e até uma engasgada ela deu durante o ensaio. Detalhe: ela é a main vocal desse time. A Sunmi praticamente chamou ela de estorvo, e vocês vão passar o pano comigo sobre isso mais pra frente. Depois de criar desculpas pra todas as críticas dos jurados, a Juhee disse “sustenta suas gracinha, caralho!”. Ou quase isso. 

Realmente, a Sein foi o tendão de Aquiles pro grupo inteiro, sendo que ela ficou quase o tempo todo parada no meio da sala de prática, viajando na maionese, enquanto as outras se matavam nos treinos. A Ziyin, como líder, se sentiu numa sinuca de bico com a situação, porque ela deveria dar bronca na Sein e pedir mais concentração, mas acho que eu entendi o motivo dela ser tão complacente. É uma coreana menor de idade participando de um programa coreano de sobrevivência e tomando uma lapa de uma chinesa dez anos mais velha. Pra gente pode parecer bobagem, mas é o que eu falei: existe muita carga histórica nas questões China-Japão-Coreia do Sul, e a maioria delas são mal resolvidas. 

Mas é óbvio que a gente também pode atribuir isso a uma certa timidez da Ziyin, já que ela é toda educadinha e tal. Pra isso, existe a Wen Zhe, ícone absoluto desse reality, que deu um aviso passivo-agressivo pra pirralha prestar atenção e se dedicar mais, aquilo de ser uma brincadeira com um fundinho de verdade. O problema mesmo foi quando todas saíram pra lanchar e deram de cara com o painel “melhores e piores células de cada apresentação”. De primeira, a Wen Zhe não entendeu porque a sua foto tava ali, mas quando a Doah traduziu, foi quase uma epifania. Todo mundo lutando pra ter uma vaguinha no final e a maldita da criança, que tá na mesma célula que eu, continua aloprando. É frustrante, né? E, pela primeira vez, o lado cômico da Wen Zhe deu lugar a um festival de bosta no ventilador. Eu achei necessário, as chinesas tão sabendo se impor pra acabar com essa comodidade coreana. 

Isso, Wen Zhe, come o cu de geral e o meu também!

O único defeito foi essa atitude da Wen Zhe ter vindo tarde demais porque, mesmo se apresentando muito bem, o outro time foi bem superior. Acho que o que menos funciona são as performances individuais, porque dá pra perceber que o esforço de cada uma acabou não compensando no resultado em grupo. As japonesas desse time são um pouco mais fracas (principalmente você, Momoko, a gente sabe que seus votos não condizem com os fatos) e as coreanas também não ficam muito na frente. Sein precisa amadurecer pra assumir os vocais principais (e pra outras questões também), a Doah é desnecessariamente hypada e a Haechan de franja, bom… Pode continuar sendo atriz. As chinesas tomaram o palco por completo. Que pena que não foi o suficiente, mas às vezes a gente só tá no lugar errado no momento errado.

Vencedor: Time 1

Favoritas no geral: Kim Chaehyun, Moana Yamauchi, Chiayi, Wen Zhe, Xu Ziyin, Leung Cheukying

O resultado foi justo? Sim, acho que o Time 1 teve um arco de maturidade no episódio que deram origem a uma performance bem divertida (e muito fofa pro meu gosto, mas são outros 500). Apesar do outro time também ter meninas consideravelmente fortes, aqui nós tivemos um crescimento quase equivalente entre todas as nove integrantes. Algumas delas podem até durar por mais alguns episódios. 

Blackpink – How You Like That

Time 1: Shen Xiaoting, Seo Youngeun, Yurina Kawaguchi, Cai Bing, Choi Yujin, May, Xia Yan, Lee Yeongyung, Vivienne Inaba

Talvez uma das piores coisas de ter visto esse episódio foi a ordem das apresentações. How You Like That já é sofrível quando interpretada pelo Blackpink, mas quando o programa quer usar esse inferno de grupo pra qualquer coisa por causa da popularidade enorme que elas têm nos três países e consegue fazer isso de forma desastrosa é o que mais doi. Nenhuma música do Blackpink foi pensada pra ser performada por mais de quatro pessoas (chorando, dá pra ser cinco). Isso porque não tem quase nada de canto e cada parte delas foi pensada exclusivamente pra transmitir a personalidade das integrantes. São músicas previsíveis; quando você escuta, já consegue imaginar mais ou menos a ordem, que costuma ser Jennie-Lisa-Jisoo-Rosé. Agora imagina transformar isso numa apresentação pra NOVE pessoas? Pois é.

Enfim, tentaram usar o Blackpink pra segurar a audiência e deixaram o Time 1, que era o mais aguardado, pro final, mas aqui eu gosto de seguir a ordem que os times foram formados. Desde o começo da Connect Mission, esse grupo rendeu bastante burburinho por conter quatro das nove integrantes do top 9, e o programa fez questão de mostrar isso tempo todo: as Avengers, que levantaram as expectativas dos jurados por conta de critérios que eles mesmos propuseram. 

Na prática, não foi bem assim. Yujin se mostrou uma líder tão poderosa quanto a Rainha Elizabeth, ou seja: faz porra nenhuma. Isso prejudicou os treinos no começo, já que cada uma resolveu praticar por conta própria e, na hora de juntar tudo, ela não soube coordenar, mais ou menos quando a gente faz um seminário na faculdade. Restou a Xiaoting cumprir essa função mesmo sem ser a líder oficial, o que, teoricamente, deu certo e todo mundo passou a treinar em conjunto, recebendo o selinho de aprovação da Youngeun. 

Falando nela, achei a edição um pouco cruel na hora da escolha das linhas, mostrando um lado meio egoísta da Youngeun que, na verdade, nunca existiu. No momento de escolher a intérprete do ponto-chave, várias se candidataram e deu a entender que a Youngeun se achava melhor que as outras. O problema é que ela foi melhor mesmo, e outra: o que tem demais em ser confiante de vez em quando? Se a Xiaoting também não levasse jeito pra coisa, ela teria sido escolhida facilmente. 

A pobi

Também tivemos o incidente da Cai Bing e o programa teve um puta mau gosto em jogar toda a culpa pra ela, desde a avaliação até a apresentação final. Ela teve um desempenho bonito ao longo dos dias depois de esquecer a letra do rap e dar uma improvisada, e ser extremamente criticada por isso. Achei que os jurados poderiam criticar sem a desculpa de que “essas palavras são pro seu bem”, e não dizer que ela afundaria o time desse jeito. O treinamento de superação foi legal de ver e, se a edição tinha o propósito de fazer a gente concordar com os jurados, se fuderam, porque isso só fez com que a gata subisse no meu ranking. 

Sobre a apresentação, eu já esperava um número bem atrapalhado porque, mais uma vez, essa música foi pensada pra ser interpretada por QUATRO pessoas. Então achei as adaptações da coreografia horríveis, principalmente pelo fato da Xiaoting ter que dar a volta no planeta pra retornar pra posição de center, tipo, o que foi aquilo? Não tem método nesse mundo que faça aquilo sair bonito, e eu juro pra vocês, boto minha mão no fogo, que, ou eu to sob efeito Mandela fortíssimo, ou essa parte não existe na performance original. Fora a patada desnecessária na Cai Bing. Pode não ter sido o melhor rap da vida, mas foi um rap que nasceu depois de um treinamento intensivo que ela fez SOZINHA. Tirar isso pra atribuir um erro coreográfico por parte dela como motivo pra apresentação do grupo TODO ter sido ruim não justifica. #JusticeForCaiBing. 

Time 2: Chien Tzuling, Sim Seungeun, Rinka Ando, Zhou Xinyu, Yoon Jia, Moka Shima, Wu Tammy, Kim Dayeon, Miu Sakurai

O Time 2 já tem uma aura bem diferente. Tirando o fato da Dayeon parecer deslocada, todas ali sabem que estão competindo juntas e, naquela missão em específico, precisariam estar juntas se quisessem se enfrentar depois. Destaque enorme pra Seungeun durante todo o episódio. Além de ser engraçada, eu só fiquei sabendo que ela não era líder do BVNDIT porque tive a curiosidade de pesquisar, mas a bicha manda muito bem. Se o grupo fosse debutar agora, eu colocaria ela (ou a Bora, como eu pretendo comentar no próximo recap) como líder. Ótima decisão conjunta do grupo. 

Durante todo o episódio, elas foram muito bem, mas tenho a impressão de que a edição usou isso como artifício pra tentar fazer o Time 1 crescer de alguma forma e justificar a vitória delas. Na avaliação, todas arrancaram elogios dos jurados, deixando o clima meio estranho, já que um grupo assiste a avaliação do outro na mesma sala. Só tenho um adendo: que momento ridículo foi aquele do Hanbyul tentando encorajar a Dayeon dizendo que não escolheram ela pro top 9 de propósito, hein? Mais uma vez a edição tá tentando jogar as cartas ao seu modo e tudo tá saindo errado. Aparentemente, essa menina segue sendo uma das odiadas, pelo menos na blogosfera, e eu também duvido que ela vá muito longe. 

Dá até um desgosto em falar dos acontecimentos antes dessa apresentação. Foram poucas coisas, eu queria ter visto mais a dinâmica da Seungeun direcionando as meninas pra gente conseguir ligar os pontos do porquê esse time se deu tão bem durante as avaliações, mas pelo visto a Mnet não tá interessada em fazer isso acontecer. Quem perde são eles por focarem nas garotas erradas, se a gente tivesse um pouco mais de Seungeun na nossa tela, a audiência subiria um pouco. 

Mas, só provando meu ponto lá de cima, tivemos alguns erros na performance. Infelizmente a Seungeun entrou muito adiantada na música e isso sim prejudicou um pouco o grupo, que se perdeu no tempo. A dica da Sunmi foi ótima; prestar atenção no baixo de How You Like That faz com que você perceba quando deve começar a cantar, sendo o batidão previsível que é. Sem contar o erro grotesco da Xinyu, o que os jurados entenderam ser um caso de “esbarrão” entre ela e a Dayeon. Não foi, mas ela também errou em apontar de um jeito tão evidente durante a performance porque eu senti que isso deu uma desestabilizada na Xinyu, que tava cantando tão bem e depois disso deu umas desafinadas. Eu sinto que a Dayeon não tá pronta pra debutar num grupo. É uma relação diferente que eu tenho com a edição, que tanto faz essa menina de exemplo de meritocracia, mas na verdade é só egoísta e mimada mesmo. 

Vencedor: Time 1

Favoritas no geral: Shen Xiaoting, Seo Youngeun, Cai Bing, Sim Seungeun, Zhou Xinyu

O resultado foi justo? Sim, mas com muitas ressalvas. O Time 1 foi favorecido pelas falhas técnicas que desestruturaram todas as meninas do outro grupo e gerou uma performance ruim, mas acho que, pra quem tá no top 9, elas foram bem fracas também. A Xiaoting tem muito carisma, mas foi uma center mediana e eu senti muita insegura dela pra segurar esse conceito. Talvez o peso de estar em terceiro no ranking geral tenha batido na porta. Outras meninas que foram destacadas pelos jurados, como a Jia, a Yurina e a Vivienne, não mereceram muita atenção não. Talvez eu monte um fã clube da Cai Bing só pelo fervo. 

Essa introdução vei quero morrer

Já pro próximo episódio, temos as tão aguardadas performances que valem o triplo dos votos, mas como a Mnet já soltou todas as fancams individuais, eu não to sentindo muita firmeza não. Também temos o Kooyoung desafiando a Wang Yale a ir embora se ela não tá afim de estar no programa e uma conversa dos jurados sobre o time que vai apresentar The Eve não ter melhorado nada desde o dia da audição. Além de outras cenas de outros grupos que passaram durante esse episódio, mas que eu quero discutir junto com as performances, então esperem pelo próximo recap pra me verem defender a Yaning!

Obs.: Uma versão anterior desse post incluía a Jiwon no meu top 9. Não é bem assim…

Jurídico Wen Zhe

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9 comentários

  1. Lol eu realmente acho que escolher BLACKPINK em reality pra colocar umas 9 gurias pra fazer cover é demais. Como você disse: a música é perfeitamente estruturada para funcionar com 4 meninas (especificamente as do preto-rosa) e nada mais. E tipo, todas as outras músicas que estão no catálogo são de grupos com 7 ou mais membros…

    A Cai Bing foi injustiçada DEMAIS. Tipo, pelo menos mostraram que ela se esforçou (esse edit de esforçada é bom) porém jogaram a culpa toda nela e tipo…ela nem foi a pior do rolê. Tá, cometeu um erro porém ao invés de se abalar ela continuou firme.

    Eu achei as intros de YOY cringe, Doah e Jiwon carregaram demais nas expressões e na intonação. Menos é mais as vezes meninas. Mas o resto foi bem, eu acho que as melhores apresentações

    Curtido por 1 pessoa

  2. Nossa, tô no mesmo fervo que você pela Cai Bing e pela Wen Zhe… Só não pus a Wen Zhe no meu Top9 porque tenho certeza que a célula dela vai acabar sendo eliminada por causa da Sein :/

    Sobre as dinâmicas da líder do time da Sein, mano, incrível, não tinha pensado nisso… Faz todo sentido mesmo…

    Sinceramente por mim colocava no final só uma ou duas coreanas por cota e deixava a maioria chinesa mesmo

    Curtido por 1 pessoa

  3. Adorei o texto!!
    Minhas protegidas são Xiaoting, Jurina, Myah, WenZhe, Cai Bing e Shana. Nenhuma coreana me conquistou ainda.

    Acho que a Bahi não debuta mesmo com a popularidade(Boa e Ruim), a mnet já deixou claro que não deseja que ela vá longe(0 screentime), no mais eu não acho ela péssima como pintam por aí.

    Yujin tá certa no gp final, conquistou o amor(ou pena?) do público . A mnet vai forçar a Hikaru até o publico geral engolir ela, o que não aconteceu ainda…

    Vamos esperar o próximo ep com o primeiro top9 vindo do público

    Curtido por 1 pessoa

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