Infelizmente o TRI.BE não uniu todas as tribos com esse salsa y merengue illuminati que elas desovaram em DOOM DOOM TA

Lembra do post que eu fiz aqui no blog comentando as novidades quentes de grupos que estavam programados pra debutar esse ano? Se você não viu, dá uma passadinha aqui antes. Lá eu comentei sobre o TRI.BE como a nova aposta do Shinsadong Tiger depois de trazer o quase-desastre-salvo-por-uma-fancam que foi o EXID. 

Pois é, depois que eu fiz esse post, novidades sobre o grupo começaram a pipocar em todos os meus círculos sociais, desde o nome, integrantes e até nome da música. Com a estreia marcada pro dia 17 de fevereiro, mais conhecido como hoje, e milhares de teasers e fotos soltas, aposto que todo mundo ficou se perguntando se elas iam meter a mamacita na Coreia em plena quase primavera de 2021.

Sane todas as suas dúvidas com o MV abaixo.

Bom, já posso começar falando que eu odiei DOOM DOOM TA? Porque a música é bagunçada a ponto de não me permitir identificar o que eu estou ouvindo, então minha posição inicial é a rejeição, apesar de saber que existem elementos de trap e um flerte com a música latina, algo que é bem superficial no instrumental todo. No geral, é o tryhard onomatopéico de sempre, infelizmente. E como o Gui do Palpites Alheios bem apontou no post dele, quem começou com essa pataquada de músicas onomatopéicas? O que diabos é um “doom doom ta”? 

Outra coisa que vale apontar aqui. A gente sabe que o Shinsadong Tiger tem certo respeito lá na Coreia do Sul por ser o produtor de alguns dos grandes hits do terceiro escalão do kpop, mas, amigo, cá entre nós: você invadiu a JYP em busca de um hit da gaveta de descartes, né? Porque se isso aqui não é uma demo do ITZY, então eu to ficando doida. Sabe essa vibe de ser diferente e desconstruída? Cara, já vi essa história sendo contada em outro galinheiro. Hoje não, Tiger.

Já o MV, como uma apresentação das integrantes, ele cumpre seu papel, mas tem informação demais aqui (tal como Dalla Dalla, olha só, tem até uma cópia da Yeji ali). Vários closes e carões com cenários e props que não fazem muito sentido a não ser transmitir a sensação de “ai, como eu sou aleatória”, além de milhares de referências illuminati, prato cheio pro Midnight Theories, e homenagens ao saudoso Ricky Martin. Só tem meus pontinhos por todas serem belíssimas, mas pra um grupo que prometia horrores no seu pré-debut, teve um impacto estranho em mim, pra dizer o mínimo. 

Escute também: Loca

Essa é a recomendação mais forçada que eu faço, porque o TRI.BE trouxe só uma b-side pra gente falar mal, e essa b-side é Loca. Agora, lendo o nome da música, a gente pensa somente no que será que a escola profissionalizante de latinas coreanas poderia trazer de inovador, até porque foram tantas loucas louquinhas que passaram pelo nossos ouvidos nos últimos tempos, diversas asiáticas querendo roubar seu latino lugar de fala e se promoverem como as grandes filhas de Shakira, que eu já esperava um moombahton la sensación del manicómio, mas recebemos só outro trap genérico mesmo. Escute também, mas se puder não escute.

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