Pacotão AYO GG | As 100 melhores de 2023 (40-26)

Cada dia mais essa saga de posts se aproxima do fim (ainda bem, como cansa escrever isso), e as músicas vão ficando cada vez mais icônicas (depende do ponto de vista). Na parte passada, tive reclamações sobre Killin Me Good ter morrido muito cedo. Pra quem será que a Jihyo perdeu posições daquele jeito? Vocês vão se surpreender.

40. IVE – Kitsch

Sou do time do Lunei e também não entendi a implicância com essa música. Claro, não é a melhor coisa que o IVE lançou esse ano, mas encarando o panorama dos trabalhos que o grupo soltou, é como se Kitsch tivesse um saldo positivo maior do que realmente deveria ter. Eu amo o fato delas estarem sempre à beira de dizer que são um bando de vadias noventistas tipo Kate Moss ou Tyra Banks, mas como ninguém ali nasceu antes de 2002 e também a censura coreana é uma coisa maravilhosa, mudaram o verso pra kitsch. No final das contas, a substituição ficou muito boa porque essa é uma música “de baixa qualidade” em comparação com o restante da discografia do IVE até aqui e que “apela pro popular” quando se utiliza de maneirismos comuns no kpop atual, exatamente o que a palavra significa. Kitsch joga pérolas aos porcos ou, dependendo do ponto de vista, porcos às pérolas. É como se a plebe estivesse na sacada do Palácio de Versalhes e tacasse brioche na Maria Antonieta. Sei lá, é uma inversão de valores muito legal que o IVE tentou replicar meses depois e falhou miseravelmente. Essa é a música definitiva de patricinhas sendo corrompidas pela realidade e se tornando malvadas. 

39. NewJeans – Zero

– Melhor CF –

Só eu sei o quanto eu quis odiar isso. Quando Zero saiu, eu fiquei indignada com o tamanho da música (algo que seria constante nos lançamentos do grupo dali em diante), parecia inacabada, tinha algo faltando, ou talvez fosse só a escolha de ritmos utilizados que deixavam tudo com um ar estranho, amador. Mas eu não consegui. Toda vez que eu abria a geladeira de casa pra tomar qualquer coisa, não precisava nem ser uma coca gelada, podia ser um suco de dois dias atrás, uma água, yakult, qualquer coisa mesmo, meu cérebro me forçava a dizer “kokakolla masitda kokakolla masitda see you looking catch it here’s your cola” como um mantra sagrado que prepararia meu corpo pra receber seja lá o que eu fosse beber. O NewJeans consegue capturar aquele sentimento que só adolescentes de férias têm, de que no verão tudo é possível, de ser uma estação mágica onde as amizades se fortalecem e novos amores desabrocham. Zero soa como uma coca-cola sendo aberta num calor intenso, aquele clack satisfatório da latinha ecoando nos ouvidos. Se essa parceria saísse bem no comecinho de junho, seria ainda melhor.

38. Everglow – Slay

Heh. Como começar o parágrafo a respeito dessa música aqui sem exagerar no mea culpa? Acho que eu anunciei despretensiosamente ao longo do ano que Slay poderia figurar em alguma posição do ranking final do blog, mas talvez nem eu tivesse previsto que tantos bops milenares que vocês gostam morreriam pra ela entrar em trigésimo-oitavo. É que, assim (vamo lá), o Everglow já lançou muita coisa ruim. Já ouviram First? Então, aquilo sim é uma atrocidade aos direitos humanos, ter uma música feito Slay num top de melhores deveria ser a última preocupação de alguém perto disso. Eu deveria ter escutado tanto quanto eu escutei? Possivelmente não, mas às vezes a gente não tem controle sobre as nossas ações. O refrão é divertidíssimo, saído dos buracos mais obscuros dos canais de lacração do Youtube. Jéssica Tauane cantando yeah light it up all my girls feeling on top of the world no seu auge no Canal das Bee acompanhada de um violão, sério, peguem essa visão. Aliás, o tanto que eu gosto desse refrão brega e horroroso não tá escrito em nenhum lugar. Se tem um grupo que sempre vai apostar no girl crush é o Everglow, e aí o fato delas acertarem ou não depende muito do mood. Aqui eu acho que elas vieram com vontade, tanto que uma delas perdeu os cabelos pra fazer Slay acontecer. Misericórdia.

37. Billlie – EUNOIA

Tinha algo faltando no Billlie que me fazia simpatizar mais com as integrantes do que com as músicas em si. Quer dizer, eu coloquei o último lançamento e o cover que elas fizeram de uma música do dono da empresa que elas fazem parte na lista do ano passado, mas eu ainda sentia um buraco no meu peito que ainda não tinha sido preenchido. E aí EUNOIA apareceu, sendo esse emaranhado de coisas bonitinhas, fofas, coloridas e felizes. Muito inspirado pelo NewJeans sim, mas é como o Lunei disse no take dele: o kpop é feito de momentos onde vários grupos seguem o mesmo padrão pra tentar descolar um sucesso ou outro, e se a trend for boa, tá tudo certo. O que faz de EUNOIA uma faixa tão única ainda assim é que ela é toda estranhazinha, com o new jack swing se mesclando aos tecladinhos cintilantes e criando essa atmosfera mágica, quase uma fábula onde bichos falam e fazem tarefas domésticas, como se o Billlie realmente estivesse em um mundo à parte do nosso. Os vocais açucarados e todas as inserções mais infantis só acrescentam ainda mais doçura a uma música que já nasceu com a intenção de aumentar os níveis de glicose no nosso corpo. EUNOIA é linda, só sinto pena de quem não gostou. 

36. NMIXX – Roller Coaster

No post anterior, eu comentei sobre 2023 ter sido o ano em que a JYPE aparentemente tinha desistido do mixxpop e resolveu dar demos de gente normal pro NMIXX gravar. Durou alguns meses, mas esses foram os melhores meses da existência do grupo, que entregou faixas ótimas pra cima e converteu fãs pelo caminho, sendo que alguns desses eram pessoas que juraram demonizar o sexteto pelo resto da vida. Pra você ver como são as coisas. Eu estou orgulhosamente nessa safra de novos seguidores do NMIXX. Se no começo do ano, elas já tinham soltado seu melhor single até então, com Roller Coaster o grupo barbarizou geral com a sua própria versão de 4 Walls, um desses clássicos do garage UK no kpop. Essa música é uma delícia. Não só renovou o catálogo do NMIXX como também adicionou um pouco mais de carisma pra elas, que conseguiram se virar muito bem com um estilo que pode parecer um pouco batido nessa indústria. Não importa se Roller Coaster for básica demais pro que elas vinham fazendo. O mais interessante é ver a JYPE mordendo a própria bunda e largando o “vanguardismo” de lado pra fazer com que essas garotas tenham um pouco de orgulho no que elas apresentam. “Ah Rafaella, você falou super bem, mas Roller Coaster continua muito baixo”. É que a lista é minha, né? Enfim, nos vemos no top 10. 

35. Young Posse – Macaroni Cheese

– Melhor música ruim –

Eu fiz isso de propósito, tá? Queria muito que Macaroni Cheese ficasse acima de uma música muito marcante e icônica pra vocês me xingarem porque esse é o meu jeitinho, mas no final das contas eu acabei gostando de verdade dessas pirralhas. Não fez sucesso em lugar nenhum, obviamente. Não sei se as pessoas não entenderam a piada, ou se realmente era uma piada, ou se foi uma tentativa da DSP voltar a ter relevância apostando no weirdness depois de tantos projetos fracassados ultimamente. Eu acho que é um conjunto de todas essas coisas, sei lá, talvez não seja mais o tipo de esquisitice que renda cliques, como foi o Orange Caramel ou o Crayon Pop. Pelo menos o Young Posse parece estar se divertindo enquanto performa essa porcaria. Eu comprei a ideia. Desde a primeira vez que eu ouvi, lembrei de um grupo de rap aqui de São Paulo que também tinha essa pegada cômica e acabou criando uma das músicas mais emblemáticas do hip hop paulistano: Fogo na Bomba, do De Menos Crime, tem a letra todinha dedicada a fumar maconha (e tomar enquadro da polícia, que é um crítica bem fundamentada escondida no humor). Será que é de macarrão com queijo que elas tão falando mesmo? 

34. Red Velvet – Underwater

Se antes eu tinha comentado sobre como a equipe da Chaeyeon pegou um ritmo extremamente nichado do Tiktok pra produzir um grande hit, a SM fez a mesma coisa, só que focando em outra tendência: slowed + reverb. Quantas vezes os jovens de lá já me enganaram com versões extremamente boas de faixas que eu não conhecia e, quando fui pesquisar, descobri que a original é bem menos empolgante. Little Dark Age, do MGMT, por exemplo, é uma grande beneficiada dos “filtros” musicais do Tiktok; a versão original é muito boa, mas a slowed + reverb é magnífica, como se eu estivesse assistindo um apocalipse ao vivo, no meio de tudo, prestes a morrer. É um fenômeno interessante o que acontece no Tiktok. No auge do vaporwave, slowed + reverb era uma técnica muito utilizada e que criava esses cenários psicologicamente horríveis e nostálgicos, e aí essas trends vão sendo revisitadas de tempos em tempos. Tudo isso pra falar que é exatamente o que acontece em Underwater, um produto perdido no tempo como se o mundo estivesse afundando lentamente num pântano tão escuro quanto uma crise existencial que esse tipo de sonoridade me causa. É disparado a melhor coisa que o Red Velvet soltou esse ano. 

33. Nicole – Mysterious

Com o retorno especial do KARA no ano passado (e elas arrancando as chances de qualquer novinha ficar no primeiro lugar), a Nicole se viu instigada a retomar sua carreira de cantora. Um movimento esperado e até inteligente, visto que When I Move foi inegavelmente o maior evento de 2022, então nada melhor do que aproveitar o momento de buzz e telefonar pra um ou outro produtor. O que me surpreendeu mesmo foi Mysterious ser um yass gurl tão forte assim. É como se fosse um braço extensivo de todo o glitter que foi o comeback do KARA, mas numa pegada mais disco pop (de verdade, não o disco pop que a Coreia tenta vender todo dia). Quando o andamento do instrumental se prepara pro refrão, eu me sinto uma Bond girl, ou uma espiã sexy usando vestidinhos colados com estampas geométricas e mangas bufantes, botas brancas na altura das coxas e um penteado com um topetão de colmeia nos anos 60. Toda essa tensão dá significado pro nome da faixa, até o refrão chegar mesmo e explodir o mundo em delícia. Mysterious é a melhor música da carreira estranha da Nicole, pra qual eu nunca dei muita importância. Mesmo que ela venda duas cópias de cada single, estarei nas trincheiras com ela. 

32. Heize – VingleVingle

Eu meio que cago pra Heize. Essa história de ser uma rapper hipster que, eventualmente, canta músicas emocionantes pode colar com o coreano médio, mas por aqui não. Ela tem um potencial gigante pra ser a próxima diva nabucodonosoriana do kpop e nunca tem uma bichinha na equipe dela com coragem o suficiente pra fazer isso acontecer. Precisou o R.Tee intervir de alguma forma e dar de presente pra coitada uma amostra pop de Ana Castela, que foi a melhor coisa que poderia ser feita com ela esse ano. VingleVingle é um fervo. Se tem uma coisa que a Heize sabe servir é carisma e eu absolutamente amo ver a gata nesse papel de mulher arrasada pela vida tipo um personagem comum da Bárbara Paz, que é aquela alcoólatra de olhos fundos, mulher do filho que deu errado na família rica de uma novela da Globo. O clipe interativo simplesmente não funciona pra mim, que vejo as coisas no notebook. No refrão, a Heize pede pra gente virar o celular e a conexão com o título da música acontece, mas, err… Desnecessário. Queria que a temática trash party girl in the 2010s fosse mais aprofundada, com ela vomitando balalaika e dolly limão em alguma esquina. 

31. TRI.BE – Would You Run (Original Version)

– Melhor reparação histórica – 

Acho um pouco difícil, mas… Lembram do TRI.BE? Imaginei que não. Esse grupo é a nova “aposta” do Shinsadong Tiger depois que o EXID praticamente evaporou do planeta, mas não deu muito certo. Minha teoria é que ele apostou nas tendências erradas nessa nova década e só o envolvimento do nome dele não foi o suficiente pra fazer o grupo engrenar, mas não é como se elas tivessem só lançado coisas horríveis. Would You Run entrou no ranking de 2021 do blog porque eu considero um farofão bem feito e até hoje ele cumpre sua função, que é divertir. Só que, né? Sejamos sinceros, já se passaram dois anos. A versão original que soltaram oficialmente esse ano no último EP (que eu nem me dei o trabalho de lembrar pra ser cogitado nessa lista) é cleopátrica, mesopotâmica e todos os adjetivos que o Milton Cunha daria se visse a Salgueiro desfilando na Sapucaí. É muito louco ver esses dois lados de uma mesma música. Não acho que faria muita diferença na vida do TRI.BE ter lançado essa em vez da que saiu em 2021, mas o que me deixa surpresa é ver a transferência específica de energia entre uma e outra. As duas expressam muito a superioridade feminina, mais selvagem ou mais elegante, e ver que tanto o grupo quanto o Shinsadong se saíram muito bem em ambas é bem interessante. 

30. ExWHYZ – Des Speeching

Agora um mico: não darem um clipe babadeiro pra Des Speeching. E não só isso, no canal oficial do ExWHYZ só tem a versão curta da coreografia, sério, o que houve aqui? Por que gays seguem perdendo desse jeito? Na época do teaser, deu a entender que a ambientação seria num cafofo bem centro de São Paulo, com luzes coloridas piscantes tanto quanto meu cuzinho toda vez que eu escuto isso, mas não, tivemos só um vídeo de performance que eu ainda fui buscar em outro canal pra vocês verem tudo. De qualquer maneira, o Mondo Grosso voltou a trabalhar com o grupo pra produzirem juntos mais um pedaço perfeito de música eletrônica, que até pode não ser tão life changing quanto foi o debut das queridas, mas continua um arraso. Des Speeching é como a Alice espiando a toca do coelho e caindo no País das Maravilhas prestes a viver sua aventura mais louca. Cada um de nós tem uma toca de coelho cheia dos mais perversos sentimentos, e é exatamente o que o Mondo Grosso tenta explorar aqui, fazendo com que a gente se perca entre as batidas abafadas do instrumental a tal ponto que, no dia seguinte, plante a semente da dúvida na nossa cabeça. Foi maluquice de droga? Não sabemos. 

29. Weeekly – Vroom Vroom

Agora aposentada, YUKIKA deve estar vibrando muito. Ela sabe que deixou um legado na indústria; caso contrário, músicas tão românticas quanto Vroom Vroom jamais teriam surgido. Isso aqui é uma homenagem ao cenário em que o kpop se encontrava em 2020, com vários artistas apostando no city pop pros seus próximos trabalhos. Agora que não é mais tão popular, ver o Weeekly tomando as rédeas dessa sonoridade me deixou nostálgica. É um grande compilado de faixas como Plastic Love, Stay With Me, Fantasy e tantas outras que, de vez em quando, os jovenzinhos do Tiktok gostam de revisitar. Vroom Vroom é uma daquelas músicas que eu me imagino ouvindo enquanto dirijo um carro por uma rodovia longa, sem destino. Vejo as luzes passando, uma atrás da outra, iluminando a imensidão de montanhas e rios que eu cruzo pelo caminho, sentindo o vento bater contra o rosto por causa da velocidade alta. É uma música com cheiro de mato úmido e liberdade, mas aquela liberdade que a gente sente sem nenhum arrependimento depois de ter deixado uma vida inteira pra trás. Sei lá, toda vez que eu ouço essa daqui me sinto reflexiva, como se a felicidade estivesse na próxima esquina só esperando eu passar pra trombar “sem querer” comigo.  

28. (G)I-DLE – All Night

Olha só, o (G)I-DLE. Uma b-side aparecendo tão alto assim deve significar algo, né? Bom, por aqui quer dizer que eu gostei muito de All Night e que, dessa vez, pros amantes de Queencard vou ficar devendo. Essa música é uma delícia. De alguma forma, ela dá continuidade pros números rockish de safada que elas vinham lançando desde o começo do ano passado. Eu amo quando o refrão engata um riff sapeca que nunca cresce como um guitarrista cabeludo de uma banda de hair metal dos anos 80 faria, ele só fica ali, latente, dando forma pros vocais do grupo. Nem sei se essa deveria ser uma faixa que merecesse tanta atenção assim, mas achei todos os trabalhos de 2023 do (G)I-DLE bem capengas e aí fui me apegando mais e mais a All Night. Só que, pra minha tristeza, é uma música extremamente curta. Senti falta de mais empenho aqui, talvez se um guitarrista cabeludo de uma banda de hair metal dos anos 80 tirasse um solo pomposo e exibicionista do bolso fizesse uma grande diferença, mas não foi o que tivemos. Acho que o (G)I-DLE combina muito com esses rockzinhos e elas nem se dão conta disso. Elas abriram a porteira com Tomboy e não foi à toa. 

27. Jeon Somi – Fast Forward

E falando em 2020, teve aquele acontecimento que foi esquecido meses depois pela própria cantora: o Chromatica. Que é um álbum que eu gosto muito, acho até que os órfãos da Mother Monster desde o Born This Way devem ter ficado felizes com o retorno dela ao pop. Só que ele não foi promovido, né? Teve a pandemia, aquela coisa toda, mas ainda assim foi um trabalho esquecido que poderia ter rendido muito mais do que rendeu. Daí, no kpop, temos essa entidade chamada Jeon Somi que sempre faz questão de reviver umas sonoridades muito específicas e, dessa vez, ela lembrou que a Lady Gaga não fez o trabalho direito e gravou sua própria Rain on Me. Nem vou entrar no mérito da Somi não ter identidade, de ser mal aproveitada pela empresa, de se assemelhar a uma subcelebridade que divulgaria o jogo do tigrinho no Instagram e muito menos de isso ser Rain on Me de cima a baixo. Fast Forward é um ballroom competente no que diz respeito ao próprio gênero, mas ele também é muito divertido. O refrão é muito libertador, igual ao da música em que se inspirou. Acho que nada importa no momento em que ela entrega uma música boa, talvez a melhor da carreira. 

26. NewJeans – OMG

– Melhor MV –

Em vários momentos, o NewJeans esteve à beira de servir o melhor MV do ano. A self-titled chegou bem perto: eu adoro como basicamente elas mostram os processos de animação, desde o esboço ao 3D renderizado, enquanto brincam de serem Meninas Super Poderosas, o que é o sonho de qualquer menina crescida nos anos 2000. Só que OMG leva esse posto não por ser extremamente inteligente; na verdade, é um clipe bem bobo, baseado no filme coreano I’m a Cyborg But That’s OK. O que me fez ter tanto apreço por ele foi a reviravolta que ele deu na história do grupo até então, fechando o primeiro arco do NewJeans supondo que elas são pacientes de uma clínica psiquiátrica. Uma acha que é a Siri, outra acha que é um gato, outra acha que é uma das médicas que toma conta delas. Quando a Danielle aponta que elas tão gravando o próprio MV, tudo vira metafísica. Foi fantástico, apesar de não ser nada novo. E aí, graças ao vídeo carismático, eu fui ouvindo OMG mais e mais e perceber que não é uma música ruim como eu achei de primeira. A faixa é uma graça, é como ver um balão ser enchido aos poucos até explodir em milhares de confetes. Não foi o ápice do NewJeans esse ano por pouco, mas isso vocês vão ver na próxima parte. 

Vocês sabiam que agora eu vendo minhas artes? Lá na Colab55 tem algumas opções de produtos com estampas que eu fiz e você pode comprar pra ajudar essa pobre coitada que escreve o blog.

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8 comentários sobre “Pacotão AYO GG | As 100 melhores de 2023 (40-26)

  1. Essa música do Young Posse é tão horrível quanto o nome do grupo, tão ruim que eu nem me lembrava dela, Rafa vc conseguiu o primeiro top100 que é top99 e não tem o 35 lugar

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  2. Essa música do NewJeans da coca cola machitá eu odiei demais, mas o remix com o rapper melhorou MUITO, meu problema com NewJeans é que as vozes delas são muito parecidas, não tem uma menininha com um vocal que contrasta, até o BabyFracasso tem uma ou duas vozes marcantes e as jeans não tem, forçam a Danielle como vocalista mas a coitada não segurou a marimba.

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