Pacotão AYO GG | As 100 melhores de 2023 (55-41)

Chegamos na metade da lista, com o cerco começando a se estreitar entre aquelas faixas que tiveram o benefício da dúvida e trocaram de posição algumas vezes enquanto eu arrumava a playlist. Será que o NewJeans tá aqui?

55. Ami Suzuki – I just feel good

Caso você não seja tão ligado nas j-veias que a blogosfera ama falar sobre vez ou outra, talvez não saiba quem é a Ami Suzuki. Tida aí como uma grande rival da Ayumi Hamasaki no final dos anos 90, a premissa dela era ter uma imagem mais jovial e fofuxa, com músicas bem caipiras. Era um sucesso, até o presidente da agência que ela fazia parte ter sido preso por sonegação de imposto e fraude fiscal em 2000; numa época que nem se discutia sobre cancelamento, a Ami foi totalmente barrada da indústria japonesa, só conseguindo voltar quatro anos depois com lançamentos independentes e ter que reconstruir sua carreira do zero. Com os acontecimentos, houveram mudanças no estilo musical que ela seguiria dali em diante. De repente, ela era uma espécie de Kylie Minogue nipônica, soltando tracks eletrônicas extremamente homossexuais que nem de longe lembravam sua primeira fase antes do escândalo (principalmente em sucesso, risos). Daí ela, que não lançava nada há quase dez anos, decidiu reaparecer com I just feel good, um pancadão delicioso produzido pelo fodão do TeddyLoid. Estamos todos felizes com a volta dessa senhora por aqui. 

54. NMIXX – Love Me Like This

Algo que poderia ser impensável um ano atrás era o NMIXX numa lista de melhores do ano. É engraçado como jovenzinhos do Twitter postam o vídeo de Dice e falam “já passou da hora da gente assumir que essa daqui é boa”. Não é, gente. Vocês podem ser bichas básicas e gostar de Love Me Like This, ninguém se importa. O grupo mesmo parecia estar curtindo bastante essa fase mais simples: os vocais se encaixam melhor e, pasmem, dá pra brincar muito mais com o instrumental do que aquela patifaria de mixxpop. O grande charme de Love Me Like This é como o refrão vai crescendo, saindo de um hip hop bem despretensioso e se montando em estruturas de arena rock sem nunca explodir de fato. Na verdade, é como se os músicos estivessem testando as guitarras e vendo como elas soam nos amplificadores, e aí a função de fazer com que a música vaze pra fora dos moldes fica com as vozes, que vão cada vez mais subindo o tom. Apesar de morrer por aqui, na beirada da segunda parte do ranking, Love Me Like This merece todos os louros por inaugurar a ótima fase do NMIXX. Como a JYPE é burra, a nova identidade já foi abandonada agora no final do ano, mas tem mais duas faixas do grupo pra gente discutir. 

53. NewJeans – Super Shy

E o NewJeans que é tão retrô que ressuscitou a cultura de flash mob? Gracinhas à parte, sempre que eu ouvia Super Shy acabava lembrando de Like This, do Wonder Girls, que a galera dizia ter envelhecido mal porque, logo depois, o flash mob morreu. Esse é um fenômeno que eu sempre achei constrangedor, até em clipes musicais, mas em Super Shy eu acho tão bonitinho. A forma como elas cativam e mobilizam um grupo de pessoas que você jamais imaginaria dançando, infectando a galera como um vírus da felicidade. Sabe aquele episódio das Meninas Super Poderosas que Townsville tá em preto e branco e só o poder da música é capaz de devolver a cor pra cidade (e aí depois elas metem a porrada no palhaço)? É assim que eu me sinto. E nem precisa de apoio visual porque Super Shy é tão adorável que também me contagia pelos ouvidos e faz com que eu queira iniciar uma manifestação de dança no meu condomínio. Foi graças ao NewJeans que eu entendi como a fórmula dos filmes musicais funciona, e porque as pessoas deveriam se juntar mais vezes pra cantar e dançar. Pode não ter resistido ao ranking com o passar dos meses, mas é um desses pedaços de som extremamente catitos que a gente sente vontade de esmagar de amores. 

52. Lee Chaeyeon – I Don’t Wanna Know

– Melhor uso da heteronormatividade – 

Cara, analisando por uma ótica mais amadurecida pelo tempo, o debut da Chaeyeon é ruim. Não no sentido de ser impossível de escutar, mas é algo que realmente não combina com ela, ou que os fãs quisessem ver depois de anos de espera por uma oportunidade solo. Nesse segundo trabalho, no entanto, ela divou. Foi um lacre tão grande que ela conseguiu transformar um gênero de incel num instrumento para homossexuais se empoderarem. Quando foi que você imaginou ouvir o tal do phonk não só incorporado a uma faixa de kpop, como também usado de tal maneira que subverta o significado original (é só pesquisar “sigma” na sua plataforma de vídeos mais próxima). E tudo isso combinado a uma coreografia extremamente cuntress. I Don’t Wanna Know é apoteótica. Totalmente inesperada, mas também um ótimo exemplo de demonstrar interesse pelo que os jovens andam consumindo e trazer inovação pra uma indústria saturada. Queria que o phonk tivesse tido mais impacto no kpop esse ano. É sempre uma delícia ver homens héteros perdendo seus mantos sagrados pra algo que eles detestam com todas as forças. 

51. BOL4 – Rome

Quando essa menina do BOL4 desencana das baladinhas toscas ou de querer chamar um homem famoso pra cantar com ela as mesmas baladinhas toscas (aquela polêmica besta de ter “imitado” a IU chamando o menino do BTS ao chamar o menino do EXO), sai um negócio legal. Tipo Rome, que poderia muito bem ser a trilha sonora de uma comédia romântica, algo meio E Se Fosse Verdade, quando os personagens da Reese Witherspoon e do Mark Ruffalo deixam as diferenças causadas pela divisão do apartamento de lado e começam a se envolver. Aliás, sabiam que o filme se chama Just Like Heaven no original? E toca uma música de mesmo nome, que é do The Cure? De alguma forma eu vejo o The Cure cantando isso aqui também, se o Robert Smith ainda tivesse nos seus 20 e poucos anos. E eu gosto muito do vocal da BOL4, é tão docinho. É como se, toda vez que ela cantasse, eu visualizasse uma colher escorrendo mel. Pelo visto, depois que a outra menina saiu do projeto, ela nunca mais conseguiu alavancar um hit. A prima rica de Rome, chamada Some, é o maior sucesso do BOL4 enquanto dupla, tocava em absolutamente qualquer lugar. Acho que essa daqui também merecia algo do tipo, principalmente se ela tivesse tido a sacada de lançar como single no lugar do que realmente saiu. 

50. Blackswan – Cat & Mouse

Já falei aqui no blog que é impossível o Blackswan ter uma mísera migalha de sucesso (e aí interpretem “sucesso” como quiserem) porque sempre acontece algo depois. A da vez agora é o pessoal descobrindo que a Fatou é uma potencial megera que grita com todas as outras integrantes feito um general, tudo isso por conta de um vídeo que claramente é armação (e se não for também é engraçado demais). Nisso tudo, o micro-hit de Cat & Mouse ficou em segundo plano, o que é uma pena, já que deve ser a melhor coisa que elas já lançaram desde o (re-re-re)debut, e melhor que muito lançamento saído de “coreanas de verdade”. É mais uma dessas variantes de Say So que casualmente surgem por lá, mas o diferencial de Cat & Mouse é que ela tem uma validade muito maior. A voz profunda e, principalmente, os raps da Fatou intercalando com os vocais da Gabi dão um dinamismo pra faixa, e o resultado é extremamente carismático. Com essa música, elas tinham tudo pra fazer o que o Rania sempre quis, que era estourar fora da Ásia. Cat & Mouse é perfeita pra isso, a produção é muito acima da média do que se espera da DR Music e a formação do Blackswan atingiu seu ápice de beleza e sinergia. É, não é pra ser mesmo. 

49. ODD EYE CIRCLE – Air Force One

– Melhor sub-unit –

A segunda metade do ranking segue com aquela que foi o maior acontecimento na vida de quem consumiu o LOONA e todos seus desdobramentos desde o momento em que ViViD botou as caras no Youtube. Maior que o retorno de Jesus Cristo e Chuu juntos (o que é meio impossível, quer dizer, você já viu essas duas pessoas ocupando o mesmo espaço?), o ODD EYE CIRCLE ressurgiu fazendo o que sabe fazer de melhor. Lacrar? Também. Air Force One é uma gostosura sem tamanho. Ela guarda similaridades com o drum and bass que o NewJeans apostou nesse ano, mas de uma forma mais selvagem, recheada de cortes sequenciais e padrões repetitivos que se aproximam mais da proposta do breakbeat; essa é uma faixa de Baltimore club, praticamente uma digievolução de Girl Front depois de seis anos. Somado a isso, o ODD EYE CIRCLE pega uma porção de referências ao seu passado dentro do LOONA e esmaga com um novo par de tênis. Os versos que abrem a música são maravilhosos, principalmente o que fala que é o momento de “trocar os sapatos”, intercalando com as cenas do Converse branco em chamas no varal. Cinema. 

48. QUBIT – Mr. Sonic

Se eu pudesse pontuar alguma coisa de ruim em Mr. Sonic seria o MV. Não só por ele ter sido feito com IA e parecer ridículo, mas também porque tem uma equipe “especializada” em IA por trás, o que pra mim é de péssimo gosto e sem ética nenhuma. Só que eu não tenho como descer mais essa música. Ela caiu tão bem nas mãos da DAOKO que chega a ser criminoso que as coisas tenham partido pra esse lado. Mr. Sonic é uma loucura em forma de som, mas um dia comum na vida da DAOKO. Ela faria parte do Random Access Memories tranquilamente e ainda soaria pioneira demais porque nem o Daft Punk seria capaz de produzir algo assim tão à frente do tempo deles. Por isso eu guardo sentimentos mistos em relação ao QUBIT: o projeto é muito bom, tem um potencial enorme, a DAOKO só tem a acrescentar na musicalidade, mas essas palhaçadas de inteligência artificial tiram a autenticidade que a banda tem, ou deveria ter. Pelo tanto que a própria já entregou na carreira (basta ver o MV de anima), seria tão fácil sintetizar a maluquice instrumental que Mr. Sonic é com mais personalidade do que um punhado de artes roubadas se sobrepondo e criando frames horrorosos. Caralho, que música boa. 

47. XG – TGIF

Se com Left Right o XG dava indícios de que o ano do grupo seguiria por um caminho melhor, TGIF foi a grande confirmação. Eu falo sobre alguns aspectos que eu gostaria de ver elas tentando pra que as músicas caíssem nos meus ouvidos e seguiram a cartilha direitinho. TGIF é exatamente o tipo de faixa que deveriam dar pra elas desde o começo. E, apesar do XG também se aventurar pelos sons menos óbvios do Y2K, a proposta é totalmente diferente; no caso de TGIF, o uso do Jersey club faz com que a música soe feito uma trilha sonora de passarela futurista, meio distópica, meio cyberpunk, completamente esquisitona. E o que faz ela ser disfuncional assim é que em nenhum momento tiveram o trabalho de ajustar a sonoridade ou deixar tudo mais palatável pro grande público. Na verdade, essa nunca foi uma preocupação da equipe envolvida com o XG, e é justamente aí que mora o apelo dessas garotas. Tudo é feito como se tivesse acabado de sair na cena alternativa da música eletrônica, em blocos indigestos que pesam no estômago como se estivéssemos comendo pedra. Tem mais uma desse mesmo EP um pouco mais pra frente.

46. Jihyo – Killin Me Good

Um dos pilares fundamentais do kpop como indústria é o Michael Jackson. E a Janet Jackson também. Sem eles, talvez as músicas de lá não fossem exatamente o que são. O Taemin não seria o performer que ele é se o Thriller fosse só mais um álbum do pop, por exemplo, assim como a Jihyo não teria estreado solo do jeito que foi se não fosse a Janet Jackson ser tão boa quanto o irmão. Killin Me Good deve ser a emulação mais perfeita do Rhythm Nation 1814 que o kpop já exportou e isso diz muita coisa de quem tá envolvido na produção da faixa: JYP. Ele virou meme no final do ano por conta das interpretações “intensas” de músicas como Sweet Dreams, vestindo um camisolão branco, mas é inegável que ele entenda muito de ritmos mais retrô, ele viveu o synthpop e viveu o estouro dos irmãos Jackson nos anos 80 e 90. Se tem alguém com propriedade pra copiar qualquer coisa que a Janet tenha feito, esse alguém é ele. E o vocal forte da Jihyo também combina com esse tipo de sonoridade: é um vocal apaixonado, magnético, elástico. Por isso Killin Me Good é tão gostosa. Se tivesse saído em 1989 no álbum de alguma cantora estadunidense, ninguém estranharia. Não existe anacronismo nas mãos do JYP.  

45. NewJeans – New Jeans

Imagina o quanto de dinheiro precisa ser desembolsado pra fazer com que um grupo novo feito o NewJeans tenha direitos de uso e faça uma colaboração com a Warner fucking Bros. E, além disso, revitalize uma franquia morta feito as Meninas Super Poderosas (é uma franquia morta, nem tentem argumentar) dentro dessa nova geração de jovens. Sendo uma mulher de 28 anos, assistir Meninas Super Poderosas no final dos anos 90 e começo dos 2000 me trouxe uma percepção de garota que, talvez, meninas mais novas não tenham tido contato. Eu queria ser superpoderosa também. Queria levantar carros, voar e bater em todo mundo que me fizesse mal, aquela ideia de maturidade que só uma criança no auge dos seus 6 anos poderia ter. Não à toa, Meninas Super Poderosas é meu desenho favorito da vida. Eu tinha fitas e fitas de gravação caseira, tinha roupa, tinha boneco e tinha inúmeros papéis pela casa com as três desenhadas nele. Parece idiota, mas New Jeans e o NewJeans meio que reacenderam essa chama em mim, um desejo de criança adormecido a pauladas pela força do tempo e da fase adulta. Eu amo o fato disso aqui existir, não importa o que vocês digam. 

44. Heejin – Algorithm

Fiquei muito brava quando vi o The Bias List falando mal dessa música, que era mais frio e distante do que ele esperava e não tinha nada das referências que prometeram antes do lançamento. Talvez a parte das referências seja verdade, mas Algorithm é um synthpop tão redondinho que eu não entendi o que ele queria. Não é o número de diva pop early 80s tipo Madonna ou Cyndi Lauper, mas o instrumental é todo construído em sintetizadores cintilantes, daqueles que passam uma falsa sensação de nostalgia como qualquer outra música natural da época, e isso pra mim é vencer. A Heejin manter os vocais lá em cima também ajuda Algorithm ser essa bola energética de melancolia tal qual um Hall and Oates tocando no rádio numa tardezinha de domingo. É bom ver a Heejin sem todo o aparato de baddie que deram pra ela no LOONA (nunca entendi) e também tentando coisas novas que fujam completamente do que ela já fez até o momento. Quer dizer, ela já tinha demonstrado se virar bem com músicas vintage, mas algo como Algorithm? É, eu não esperava mesmo. A melhor coisa que saiu do projeto ARTMS e das mãos do Jaden esse ano.

43. BÉBE YANA – Vision Getting Blurred (Side A)

Tem essa cantora chamada BÉBE YANA que meus amigos da blogosfera gostam bastante e que lançou um EP (?) aparentemente babilônico no ano passado. Como eu não dei muita bola, acabou que ela nem foi cotada pra fazer parte da seleta lista anterior, e aí era outubro (eu acho) e vi que a minha playlist de 2023 tava capenga. Foi quando eu resolvi dar uma chance pra algumas artistas que passaram batido por mim. Algumas delas efetivamente entraram no top 100 dessa vez, incluindo a BÉBE YANA, que eu acabei descobrindo ser ex-idol de um grupo tão famoso quanto ela (rs), mas desistiu da vida pra fazer os corres pela cena alternativa coreana. E calhou de ser bem na semana que as duas versões de Vision Getting Blurred tinham saído. Não sei qual foi a pira da querida pra gravar a música duas vezes; não gostei do Side B porque vai pra um lado mais reggaeton futurista que não tenho certeza se combinou muito, mas o Side A… Que sabor. É uma sensação muito específica de quem cresceu nos anos 2000, mas sabe aquelas imagens abstratas que o Windows Media Player formava enquanto tocava música? Eu me sinto dentro daquilo ouvindo isso aqui. 

42. Hikari Mitsushima – Shadow Dance

Por aqui na internet, todos adoramos o senhor de nome Shinichi Osawa, também conhecido como Mondo Grosso. Pra mim, tudo que ele toca vira ouro. Ele poderia tocar na manga da camisa dele e levantar pra tomar uma vacina? Sim, mas profissionalmente esse homem tem os pensamentos de uma bicha bafuda da Augusta toda vez que vai produzir música. E aí ele tem certas “musas” que botam a voz por cima dos pancadões eletrônicos dele; uma delas é a Hikari Mitsushima, atriz famosíssima no Japão que deve ser ficado mais conhecida aqui no ocidente por ser a personagem principal daquele dorama da Netflix baseado nas músicas de Utada. Enfim, provavelmente a Hikari deve ser a maior musa do Osawa. Ela deu vida pra Labyrinth em 2017 e, no ano passado, participou de In This World junto com outro gênio, Ryuichi Sakamoto. Só que esses eram projetos exclusivos do Mondo Grosso. Dessa vez, em Shadow Dance, parece que ela dá início a uma carreira só sua, ilustrando uma campanha da Gucci japonesa sobre a história da Princesa Kaguya e todo um rolê sobre se dar conta da mortalidade, e como isso, na verdade, nos faz mais livres do que nunca. Canetaço. 

41. JINI – Here We Go Again

Eu disse que o debut da JINI tinha rendido horrores por aqui e essa é só a segunda de três músicas que compõem a participação dela nesse ranking, o que significa que a última está bem alto. Ou não. De qualquer forma, Here We Go Again é uma abertura incrível pra um álbum de estreia. Ela se monta em cima dessa estrutura mais e mais dramática ao longo dos segundos e descarrilha pra um desfecho anticlimático, mas tão gostoso. Fora que o baixo mais grooveado não combina nada com o que os vocais oferecem e, mesmo assim, o resultado é mais divertido do que qualquer bobagem que ela tenha cantado na época do NMIXX. Quando ouvi Here We Go Again pela primeira vez, tive a sensação de estar diante de uma música de uma ex-Disney, logo naquela fase em que ela abandona a carreira de atriz pra se dedicar a ser a cantora adulta que sempre sonhou ser, numa contradição de não se importar com os comentários alheios ao mesmo tempo que faz de tudo pra mostrar que se importa com os comentários alheios. Miley Cyrus em 2013 numa escala de loucura bem menor e se ela lançasse faixas boas naquela época. Eu adotei a JINI pra minha vida, e se vocês acham que eu enchi muito a bola dela, aguardem uns dois posts pra frente. 

Vocês sabiam que agora eu vendo minhas artes? Lá na Colab55 tem algumas opções de produtos com estampas que eu fiz e você pode comprar pra ajudar essa pobre coitada que escreve o blog.

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7 comentários sobre “Pacotão AYO GG | As 100 melhores de 2023 (55-41)

  1. Eu acho super shy uma chatice, é uma caridade colocar essa música no top100 do ano ou talvez seja porque esse ano foi péssimo só com algumas exceções.

    Essa música da Jihyo é boa, um trilhão de vezes melhor que Pop, mas ninguém liga pra ela, tiraram essa porcaria que a Nayeon lançou, e esqueceram de hitar uma música boa com uma pessoa que tem talento (única de duas no twice a outra é a Jeong alguma coisa)

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  2. air force one morrendo antes de algorithm…….. Não Sei Se Concordo!

    tgif: eu amo o quão não-palatável e unapologetic? o xg é sobre tudo. e acho que tgif é a música que encapsula todo o new dna, com a coisa dos novos genes, de elas serem mutantes e tal. fico ansiosa (e um pouco apreensiva, por que depois de um projeto bom assim sempre dá medo de elas não conseguirem topar no próximo release) pra ver como elas vão ser melhor que isso.

    e shadow dance é apoteótica, meu deus. o japão tem algo que poucos países tem de pegar uma gatinha que em quase qualquer outro lugar não seria nem backing vocal de girlgroup, botar ela na frente de um pancadão e fazer a gente gritar que ela é artista, sim

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    1. sobre a chaeyeon, eu concordo muito, acho que o phonk deveria ser muito mais apropriado pelo mainstream (o kpop é o quintal perfeito pra isso) mas o seu comentário me lembrou na verdade de um gatinho chamado takayan, que é basicamente o wonho japonês com uniforme de maid que solta umas músicas de forma independente aí que já se aventurou algumas vezes no phonk. a melhor dessas pra mim é wither, que confesso que normalmente eu não daria tanta bola se eu não lembrasse que é um japonês peitudo com aventalzinho rosa cantando por trás (mas o instrumental é realmente muito bom: https://open.spotify.com/intl-pt/track/0nPGEEMua8S0jT2Fk3g8y5?si=2affd12ab95d4ab8)

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