Pacotão AYO GG | As 100 melhores de 2023 (70-56)

Mais uma parte do ranking tá no ar com outra leva de músicas que podem ser potenciais hits pra você, leitor. Estão preparados pra ver quais eu desovei dessa vez?

70. ExWHYZ – Furachina Summer

Eu enfiei ExWHYZ na fuça de todo mundo esse ano porque acho que elas merecem, e aí tive diferentes reações. O Lunei, por exemplo, se apaixonou por Furachina Summer e fez um post muito legal a respeito da música e sua miríade de significados. Já eu, apesar de ter me ligado muito ao segundo álbum delas, também gosto dessa aqui. É uma grande colagem de faixas do Summer Eletrohits, uma coletânea eletrônica produzida pela Som Livre em parceria com o Multishow desde 2005 caso você seja novinho demais pra entender a referência. A WACK tem se mantido firme em fazer com que o grupo percorra todos os subgêneros da música eletrônica e não é diferente em Furachina Summer, talvez o último grande bop que elas soltaram em 2023 (o segundo semestre delas foi um desastre). De tudo que saiu durante o período de verão, acho que o ExWHYZ foi um dos únicos atos que acertou em cheio ao condensar esse sentimento singular, frenético e gostoso que a estação tem. E as gatuxas ainda pagam uma homenagem pra música de verão icônica da Bonnie Pink, coisa que eu descobri no post do Lunei. 

69. Yena – Wicked Love

Se por acaso alguém estiver preso em janeiro de 2022 achando que a Yena vai ser sempre essa bola de energia ultrapositivista que contagia todos ao redor, eu tenho uma péssima notícia. Hate Rodrigo continua sendo uma das piores coisas que uma ex-IZ*ONE, pelo menos, lançou na vida e cada vez mais eu passo a concordar com aquela teoria de que o Everglow estava buscando sua sétima integrante. Eu gosto da Yena no modo golden retriever, mas queria ver uma outra faceta dela pra entender se ela consegue penetrar os dois espectros e ser uma solista digna. Wicked Love foi a certeza. Como esse comeback aborda elementos rockish dos anos 2000, acho que a Yena foi mais feliz aqui do que com aquela ode adolescente a Olivia Rodrigo. É o típico número sensual que as pequenas divas pop apresentavam quando queriam eliminar de vez o estereótipo de mocinha que a mídia forçou pra cima delas. Com a Britney, provavelmente foi o cover de I Love Rock’n’Roll; já pra Christina com certeza é Dirrty. Numa versão mais contida, Wicked Love faz a mesma coisa. É um musicão que faria muito como single principal. 

68. ODD EYE CIRCLE – My Secret Playlist

Tem certas músicas que só podem ser produzidas por uma pessoa em específico. No caso do Jaden Jeong, eu diria que é My Secret Playlist. Só esse cavalão de meia idade tem a capacidade de pensar como uma garotinha, coisa que ele já tinha feito na também ótima LOONATIC. Aliás, eu considero essas duas faixas como irmãs, sendo que My Secret Playlist é a mais velha, aquela que saiu cedo da casa dos pais e viveu o mundo intensamente. O future bass ganha corpo com as ODD EYE CIRCLE cantando em coro conforme ele vai se fundindo ao próprio instrumental e se torna quase um elemento angelical, tipo nos desenhos quando as nuvens se abrem e um feixe amarelo enorme ilumina o personagem. É assim que eu me sinto ouvindo My Secret Playlist, como se uma luz sagrada me elevasse pros céus. Até o corte repentino na música pra introduzir uma bossa nova é maravilhoso, quase um intervalo obrigatório pra tomar um gole d’água depois de toda a freneticidade. O ODD EYE CIRCLE é o projeto mais querido entre os fãs do LOONA e ver o Jaden retomar os trabalhos exatamente de onde parou é mágico.

67. Loossemble – Newtopia

E se você não tem o Jaden envolvido nos seus projetos relacionados ao LOONA pra pensar feito uma garotinha? Você junta todo o amor possível dentro do seu coração e dá à luz a uma cópia exata de um futuro paralelo que a gente nunca vai ver. Newtopia é, de cabo a rabo, o caminho que o LOONA deveria seguir depois do pré-debut. Tem a base eletrônica cintilante que usaram à exaustão nas tracklists do grupo e tem os vocais adoráveis que percorrem os contornos exatos do instrumental. Os sintetizadores são uma gracinha, eles até remetem ao ODD EYE CIRCLE na ponte. O que mais me surpreendente nesse debut do Loossemble é como elas não prometiam absolutamente nada e acabaram entregam um EP muito divertido e bem produzido (na medida do possível). A equipe envolvida, por serem ex-funcionários da BBC, souberam aproveitar bem os pontos fortes das meninas e mantiveram esse sentimento nostálgico em relação ao grupo de origem, como se elas fossem mesmo uma extensão dele. Até me arrisco a dizer que me sinto mais ansiosa pro andamento delas do que o restante dos projetos pós-LOONA. 

66. LE SSERAFIM – No-Return (Into the unknown)

Aqui no AYO GG, Unforgiven sequer existiu. Não é uma música ruim, mas é extremamente mal aproveitada, ainda mais com a porra do Nile Rodgers envolvido, não se tira um senhor do conforto do seu lar, com sua caneta extremamente milionária, pra fazer uma desgraça dessas. E ainda a HYBE fez o favor de lançar um full album falso com um monte de regravações pra apagar a memória da Garam do imaginário coletivo (e do LE SSERAFIM em si), sei lá, que comeback estranho… O que me restou foi me apegar às únicas duas faixas boas que o grupo lançou esse ano. Enquanto uma delas tá BEM lá pra cima, No-Return morre aqui, muito por culpa da sua companheira de tracklist ter roubado a cena. Mas é uma faixa boa demais que não se contenta em ser só um retrô genérico e inofensivo pra gente branca; quando os trompetes e outros instrumentos de sopro entram é tão fabuloso, talvez até mais Nile Rodgers na época do Chic do que qualquer outra coisa que a HYBE tente me vender. É puro suco dos anos 80, puro Dexys Midnight Runners e Oingo Boingo meets Taylor Swift se ela fosse artista de verdade. 

65. Jo Yuri – Taxi

Se tem alguém nessa indústria pela qual eu nunca dei uma foda, esse alguém é a Jo Yuri. Isso desde a época do IZ*ONE. Tudo nela me irritava: a cara, a voz, a posição dela no Produce 48, as high notes escandalosas. E depois que os futuros das ex-integrantes foram sendo definidos, continuei odiando cada pedaço de música que ela lançou. Isso até Taxi, que eu acho bem carismática, uma amostra pop do que a Carly Rae Jepsen faria com uma temática parecida e um saxofone. Acredito que ela tenha amadurecido essa sonoridade mais alegre nos lançamentos anteriores depois de ter percebido que não acrescentaria nada no mundo imitando a IU ou qualquer coisa do tipo. A área boboca do pop mid-2010 não tem sido bem representada no kpop, então Taxi é um ótimo exemplar pra outras novinhas que queiram investir e, principalmente, pra Yuri. Surpreendentemente, ela se encaixa muito bem no conceito divertido e até meio cômico que o MV apresenta e, sei lá, às vezes eu penso que o simples bem feito é uma escolha muito melhor e mais certeira do que querer ser a nova irmãzinha da nação. Básicas também merecem atenção.

64. EVOLution – Invincible

E como nada que leve o nome do Jaden escapa de uma polêmica, a unit mais recente do tripleS teve sua estreia praticamente varrida por conta das acusações de plágio pra cima de uma das faixas do EP, que se parece até demais com o single do já falecido IZ*ONE, Fiesta. E a semelhança é porque os produtores de Fiesta estão envolvidos na música, o que deixa a história ainda mais crocante. Plágio ou não, a grande estrela do debut do EVOLution é Invincible, que toma como inspiração o drum and bass frenético que se popularizou esse ano e aproveita pra introduzir a unit como irmã das meninas capitalistas que nasceram meses antes. É um contraponto interessante, como se elas fossem a versão celestial e, ahm, evoluída do LOVElution, que provavelmente é a parte mais terrena, humana e apegada a bens materiais. Precisava desse pano de fundo? Acho que não, mas o Jaden adora criar essas histórias mirabolantes, o prazer da vida dele é ver o público se matando pra botar sua teoria da conspiração como a mais correta e coisas assim. Por aqui, eu curto mais a música e menos a baboseira da lore.  

63. Weeekly – Backwards

Pra fins de comparação, Backwards é a Attitude do Weeekly. Menos apocalíptica, menos explosiva, mas igualmente boa. E também é uma música que nunca existiu antes no catálogo delas, só que o que vira a chave pra mim é que o Weeekly não só se recuperou do terrível 2022 como conseguiu concluir seu amadurecimento de forma natural. Porque daí é muito mais fácil esquecer que algo como Ven para existiu e só focar na linha do tempo divina que construíram pra elas, desde a escola ao pós-formatura. Acho incrível que esses processos de apinknização ocorrem exatamente quando precisam ocorrer, e sempre resulta num choque de conceitos muito bom. A outra do Weeekly que vai aparecer mais pra frente não bebe muito dos benefícios disso, mas Backwards é tudo aquilo que se espera de um grupo que não cabe mais no papel de adolescentes e precisa de espaço pra espichar. Não sei por quanto tempo mais elas vão sobreviver, visto que todo esse crescimento aconteceu muito mais tarde do que se esperava, mas por enquanto a gente vai se divertindo com o que tem sem pensar nos lamentos de amanhã. 

62. aespa – Hot Air Balloon

Eu amo quando o aespa é divertido porque elas sabem ser divertidas. Claro que o grupo finalmente encontrou um ponto de equilíbrio pras faixas mais agressivas, mas esse também foi um ano em que elas souberam demonstrar um lado que dificilmente seria visto nos trabalhos anteriores. Falo mais disso daqui alguns posts, mas enquanto a hora não chega, vamos comentar a respeito de Hot Air Balloon, esse pedaço da trilha sonora de algum jogo perdido do Sonic. Cara, que música bonitinha. O ar circense diretamente de um Mega Drive possuído é tão charmoso, como se uma demo de algum produtor do leste europeu tivesse fugido da gaveta do Red Velvet e tivesse parado nas mãos do aespa. Teve uma baranga que apareceu aqui no blog falando sobre como essa faixa tem uma mixagem horrível e fico pensando se a querida alguma vez já sorriu na vida. Hot Air Balloon é uma injeção cavalar de dopamina e serotonina, daquelas que caem diretamente na corrente sanguínea e têm efeito imediato. Esse EP todo é muito curioso por ampliar ainda mais a elasticidade do aespa. É inconcebível a ideia de outro grupo entregar músicas distintas tão bem assim.

61. BBGIRLS – One More Time

Falando em canetadas milionárias, quem diria que o antigo Brave Girls teria cacife pra bancar uma música do Rick James? Sim, aquele que por acaso canta a “versão original” de U Can’t Touch This, que na verdade se chama Super Freak e é um grande clássico do R&B oitentista. No caso de One More Time, o single usado foi Give it to Me Baby, que é igualmente famoso. Nela, o Rick James praticamente chora de tesão pra conseguir o que quer, o que não é muito diferente do agora BBGIRLS, só que com um background bem mais dramático. Quem estava no kpop dois anos atrás, viu a ascensão do grupo, ainda sob o domínio do Brave Brothers. Graças a um viral no exército, a carreira das divas decolou feito um foguete e, por um momento, as produções bem pomposas da primeira metade da década passada voltaram ao mainstream. Uma pena que o Brave Brothers seja um animal e não soube aproveitar direito o hype das meninas, mas agora na Warner, parece que elas têm um pequeno vislumbre do futuro. Sobre a faixa em si, há quem reclame de ser muito repetitiva; eu mesma acho um luxo. 

60. NewJeans – ETA

Não se engane pela posição: essa é a primeira de muitas do NewJeans que vão aparecer por aqui. Não tem um motivo certo pra ETA ser a música que inaugura a presença do grupo nessa lista que não seja “ouvi menos que as outras”; foi exatamente isso. É um dos poucos exemplos (cada vez mais raros, eu diria) que o kpop se apropriou do verão, e é a única vez que coreanos utilizaram bem as referências que tinham. ETA é puro bailinho, produzida de tal forma que passe a ser reconhecida como pop também, mas é, na sua essência, funk brasileiro. É um passeio por ícones como Deize Tigrona cantando o puro suco da rivalidade feminina por cima de um sample de Mongoloid, do DEVO, ou Tati Quebra Barraco vagando na madrugada no casamento perfeito do funk com o house em Boladona (cujo sample usado também sampleia a música do DEVO). Esse deve ser o momento mais divertido e fora da casinha do NewJeans, que lançou um EP bem homogêneo e consistente em 2023. Claro que nem todo mundo é obrigado a comprar a ideia de que elas resetaram o kpop com essa daqui (assunto que nem é o foco desse post), mas a Min Heejin sabe muito bem o que tá fazendo com essas meninas. 

59. Kwon Eunbi – The Flash

Apesar de simpatizar muito com a Eunbi, eu nunca gostei de verdade de um single que ela tenha lançado. Ainda bem que ela foi aparando as arestas em cada comeback: o debut é muito chato, Glitch é chato e Underwater é só mediana. A discografia da gata só faz jus às demais faixas dos álbuns que ela já soltou aqui em The Flash, que é onde as coisas começam a mudar de figura. No momento, ela vem cumprindo a cota que a Chungha deixou aberta por motivos administrativos, que é ser a mãe de todos nós com um punhado de demos lacrudas e um sonho. Acho que muitos acontecimentos prepararam a Eunbi pra isso, já que The Flash soa como se as melhores partes dos dois singles anteriores se juntassem. Ela é latina, veranesca, refrescante na mesma medida em que é bafuda, homossexual, badalada. Foi uma mistura inesperada, mas que deu muito certo no fim das contas. Às vezes tenho a sensação de que a Eunbi vai ter retornos cada vez mais espaçados porque nada do que ela fez tem um retorno significativo (em números e grana). Ainda assim, parece que ela paga as contas da Woolim sendo uma gostosa de seios fartos. 

58. Cherry Bullet – Whistle Like That

Lembram do Cherry Bullet? Aquele grupo que morava na coitadolândia do kpop e era abraçado pela fanbase sempre que possível porque elas são muito injustiçadas e mereciam mais, mas isso quase nunca se traduzia em números concretos? Então, no começo desse ano, o grupo decretou seu próprio fim lançando uma das piores coisas que eu ouvi em 2023, só que desse acontecimento eu vou falar daqui alguns dias. Hoje eu vou focar em Whistle Like That, a única faixa que se salvou do desastre que foi o último comeback. E o que me deixa mais incomodada é ver como poderiam ter soltado essa no lugar do single, não seria a primeira vez que o Cherry Bullet trabalharia em cima do retrô pra uma música principal. Aliás, Whistle Like That fecharia muito bem a trilogia que a FNC planejou pra elas. A sonoridade é parecida com os dois lançamentos anteriores, mais romântica e açucarada, e ainda representaria uma progressão natural de amadurecimento das monas. Como nada disso aconteceu, a gente continua se contentando com essa migalha de lacre, que deve ser a última vez que vamos ouvir falar delas. 

57. Hikaru Utada – Gold -Mata Au Hi Made-

Pra quem já tem o costume de acompanhar, pelo menos nesses últimos anos, sabe que Hikaru Utada não é de ficar soltando single a torto e à direita como algumas de suas contemporâneas (sim, Koda, estou falando com você). Em 2023, por exemplo, Gold -Mata Au Hi Made- foi o único lançamento que saiu com o nome delu. Teve gente que não gostou ou não fez muita questão, mas preciso confessar que venho amando essa fase de Utadão. A música segue uma linha de raciocínio já deixada no último álbum, de forma mais etérea. Até lembra algumas poucas coisas legais que elu fez no Hatsukoi, só que bem mais interessante. O shift que a faixa dá na ponte, quando entram os sintetizadores e a bateria eletrônica, é uma delícia, como se fosse um remix de BAD Mode especialmente para as pistas. E a forma como Utada se comunica na letra quebrando a quarta parede, como se estivesse escutando a melhor coisa da sua vida, mandando o ouvinte calar a boca porque a melhor parte vai começar e, em seguida, realmente a melhor parte de Gold começa é surreal de bom. 

56. TWICE – Wallflower

Enquanto elaborava o que eu escreveria nesse take sobre Wallflower, fui reler o post sobre o comeback em si, que foi escrito pela minha queridíssima amiga Bea. Achei engraçado como hoje eu concordo mais com ela do que com meu eu da época. O EP não rendeu por tanto tempo como eu gostaria e Set Me Free já morreu na parte anterior, mas Wallflower continua sendo a melhor coisa que elas soltaram em 2023. É uma versão mais encorpada, sensual e adulta de tudo que elas fizeram na tracklist do More & More, uma irmã latina tal qual um álbum da Kali Uchis é sempre melhor que o outro. Escutar Wallflower é uma experiência, como se fosse um embate de sonoridades meio contraditórias, um cabo de guerra sendo puxado de um lado para o outro, uma fita sendo rebobinada constantemente e entrando em tracking pra se ajustar ao videocassete e mais um milhão de sensações esquisitas que fazem com que a faixa funcione. É também uma música mais ocidental do que as próprias músicas ocidentais que o grupo lançou nesse último ano (Moonlight Sunrise continua sendo a coisa mais estéril que o TWICE já lançou). A presença do grupo na lista acaba aqui; agora é só esperar o show em fevereiro. 

Vocês sabiam que agora eu vendo minhas artes? Lá na Colab55 tem algumas opções de produtos com estampas que eu fiz e você pode comprar pra ajudar essa pobre coitada que escreve o blog.

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12 comentários sobre “Pacotão AYO GG | As 100 melhores de 2023 (70-56)

  1. “Teve uma baranga que apareceu aqui no blog falando sobre como essa faixa tem uma mixagem horrível e fico pensando se a querida alguma vez já sorriu na vida” continuo achando a mixagem horrível, as produções do BEP surram e são até mais animadas do que essa música das bonecas de cera da SM

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  2. o certo era a woollim se agarrar à eunbi como carro-chefe deles né, ainda mais agora depois do 1st win e tudo, mas com cada act deles ganhando 1 (uma) unidade de single album durante o ano todo a tendência infelizmente seja essa msm…

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  3. não acredito que você enfiou essa música qualquer coisa da yena na frente de tanta coisa babilônica da última parte do top pqp (nem li o resto ainda mas CARAIO…)

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    1. bom lendo agora… não sei se o loossemble vai aparecer mais pra frente mas, se aparecer, vai me surpreender, pois acho que nenhuma música de nenhum projeto loona desse ano tem tanto amor colocado como essa, é exatamente como você disse. ainda na toada loona-jaden-modhaus, invincible é incrível, a música mais diferentona do tripleS até aqui e eu gostaria de usar minha liberdade de expressão na caixa de comentários pra reclamar de como ele usou o instrumental mais capsulesco e mesopotâmico pra lançar as S17-20 (https://youtu.be/F-Ev3Hg-VOQ?si=zt-lu4a5hDGrr4j-) pra no fim o single do nxt ser legalzinho mas nem de perto o que o snippet do teaser prometeu. se aquela demo acabar no porão IREMOS mandar caminhão na frente da modhaus.

      sobre eta, eu imagino o que vá ser sua mais gostada delas do ano, mas me entristece um pouco ver ela rodar tão cedo. é uma música que é simplesmente uma GRAÇA, ver elas usarem esse template furacão 2000 e fazer algo tão juvenil, melado de doçura, tão divertido, faz eu sentir como se eu tivesse tido uma adolescência com um grupinho de amigas falando de crushes e aproveitando festas do pijama e não lendo fanfic com temáticas criminosas no anime spirit muito mais cedo do que eu deveria… to com essas meninas até o fim… eta é basicamente um remix de um rarirama, um pavanz ou algum outro usuário do submundo do soundcloud brasileiro que colocaria o instrumental de uma música fofinha de kpop com algum funk anos 2000, é o remix de tt do twice com cerol na mão do bonde do tigrão (isso existe) e considerando que a mhj gosta muito de música brasileira e é tão cronicamente online quanto uma pessoa pode ser não acho impossível que esse tipo de coisa tenha chego nela. imagino que o cuespa irá aparecer de novo no top então vou falar delas quando chegar a hora mas: QUE BOM que a sm percebeu que chiptune cai como uma luva pro worldbuilding e estética delas depois de hold on tight.

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