As melhores do mês saindo quase na virada do dia porque eu trabalhei fora hoje e cheguei absolutamente morta em casa. Acordar com o céu ainda escuro e precisar atravessar a cidade por causa do emprego com certeza é uma das últimas coisas que eu gosto de fazer, mas não tem muito como fugir das exigências da empresa, né? Sei lá, só queria ser qualquer coisa menos uma CLT.
A real é que hoje calhou de ser um dia muito merda e to escrevendo isso como uma tentativa de escapar dos meus pensamentos, e pra cumprir o cronograma da playlist intacto todo primeiro dia do mês. Mas se não fossem esses motivos, eu tomaria um banho e me afundaria na cama pra ver se essa sensação de fracasso retumbante desapareceria de vez. E tudo isso porque logo de manhã, esperando o farol fechar pra eu atravessar e seguir pra estação de trem, eu encontrei uma desquerida que estudou comigo na faculdade. A gente vivia grudada até eu pedir transferência por conta do preço do meu curso e eu avisei pra ela na época o motivo, mas ela simplesmente passou a me ignorar. E hoje, no farol, eu tenho certeza de que ela me viu e me reconheceu, mas fez questão de fingir que não. E, por isso irmãs, eu to me sentindo um lixo.
Enfim, não queria pesar o clima desse post com coisas ruins, mas maio também não ajudou em nada e foi o mês com a PIOR safra do pop asiático desde que eu criei o AYO GG e, não muito difícil, dos últimos anos. Parecia que ia engatar ali no começo, mas sei lá que porra aconteceu que, de repente, foi saindo uma música pior que a outra e, no fim das contas, minha playlist teve a adição de miseras SEIS músicas. Pois é, nem o jpop, que geralmente dá um up quando a Coreia do Sul resolve ser um cu musical, conseguiu arrancar um sorriso meu nesse mês.
Por conta dessa avalanche de bosta que foi maio, eu achei melhor aproveitar minhas férias de outra forma que não fosse planejando pautas pro blog porque simplesmente não valia a pena. Como resultado, as estatísticas também amargaram feio: 7,5k de visualizações e quase 2 mil visitantes. Claro que, de qualquer forma, são bons números e mantiveram o índice de abril, mas eu tive muita expectativa com a agenda de comebacks e não recebi nem 2% disso. Nem o TWICE, na rabeira do mês com o lançamento japonês, entrou na seara.
Em ordem, os cinco posts mais vistos do blog esse mês foram:
– A decaída do (G)I-DLE, baixando o nível tal qual um estático da Koda Kumi;
– Uma ótima surpresa do aespa antes da SM implodir de vez com as últimas notícias;
– LE SSERAFIM e Nile Rodgers, algo que tinha tudo pra dar certo, mas no fim ninguém entendeu;
– Outra das magalus da Coreia que, mesmo não sendo tão boa, ainda é muito melhor que o restante do mês;
– E as boicotadas do Jaden Jeong, que eu sei lá que fim tiveram.

1. LE SSERAFIM – No-Return (Into the unknown): O falso full album das serafinas é MUITO melhor que essa title brega que elas lançaram, inclusive essa música branquela da Taylor Swift perdidinha ali na tracklist. É simplona, contagiante e, principalmente, funciona muito bem nos momentos onde tudo que a gente quer é ouvir algo.
2. LE SSERAFIM – Eve, Psyche & The Bluebeard’s wife: Mas era bem óbvio que todos os ouvidos estariam a postos pra louvar essa daqui, que realmente dá o nome e é uma das melhores do ano. Não quero falar muito porque ainda planejo escrever um post especial, mas, em suma, ela transforma vidas. É sério.
3. aespa – Spicy: Quem diria que a gente ia viver o bastante pra ver o aespa não se levando a sério e, o melhor de tudo, lançando a melhor da carreira até aqui? Spicy é maravilhosa, debochada nos momentos certos, e com a energia de um kpop antigo que, sem modéstia, é TUDO que nós gays e mulheres afeminadas queremos. E, claro, Giselle explodindo de gostosa.
4. aespa – I’m Unhappy: E nessa leva, elas ainda conseguem contrastar com uma melancolia perturbadora típica dos bons tempos de Red Velvet. Sou fissurada em tudo que essa música propõe, desde o instrumental hipnótico até os vocais contidos que entregam esse sentimento arrasador de desolação. Artistas demais.
5. DALsooobin – Tanaka San: Muito engraçado o fato da Subin entregar muito mais com dois reais e uma locação fubenga no bairro da Liberdade do que essas monas com todo um investimento por trás que ainda insistem em compor (sim Soyeon, estou falando com você). Sei lá, isso aqui é uma palhaçada tão viciante que… Enfim.
6. (G)I-DLE – All Night: E provando que o (G)I-DLE é mais que uma rapper anã, a Yuqi pegou a caneta e meteu essa porradona, que consegue ser melhor do que aquela tentativa ridícula de prolongar a vida de Tomboy no imaginário do fandom. É um rock sujo igual a tantos outros que elas lançaram nos últimos meses, mas tem algo especial em All Night que eu não sei dizer é. Talvez a honestidade.
Vocês sabiam que agora eu vendo minhas artes? Lá na Colab55 tem algumas opções de produtos com estampas que eu fiz e você pode comprar pra ajudar essa pobre coitada que escreve o blog.
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