Playlist AYO GG | Fevereiro/23

Segundo mês do ano que vai embora, o carnaval acabou e dizem por aí que tudo só começa de verdade no país a partir da quarta-feira de cinzas. Não sou festeira, mas os dias que marcam o fim do carnaval até a páscoa, também conhecido como quaresma, me deixam meio deprimida porque a única fonte de alienação do brasileiro daqui pra frente é o BBB, e nem isso conseguem fazer direito depois da eliminação horrorosa do Dr. Fred Nicácio. Deve ter sido a coisa mais racista que a Globo já fez desde aquela novela que conta a vida do D. Pedro II. 

Fevereiro conseguiu ser pior do que janeiro também no pop asiático. Que mês horrível, lançamentos de dar dó, alguns amontoados no mesmo dia/semana, deixando o resto da agenda vazia. Isso me desanimou pra produzir conteúdo por aqui simplesmente porque não tive saco pra escrever sobre músicas ruins, então acabei focando em outros hobbies, como o design. Comprei alguns livros, ando estudando bastante coisa, praticando alguns tutoriais que vejo por aí e até comecei uma lojinha online despretensiosa onde eu posto minhas estampas em camisetas, canecas, capinhas de celular, cadernos e outras coisas. 

Por conta da escassez de posts, o mês passado sofreu com uma queda de 17% nas visualizações, somando quase 7,7 mil e um pouco mais de 1,5 mil visitantes. Algumas pautas ficaram estacionadas tanto por estar ocupada com outras coisas da minha vida quanto por preguiça mesmo, mas eu pretendo trazer agora em março já que é um mês comprido e inimigo do trabalhador brasileiro, tipo a reformulação da lista das melhores da segunda geração ou um post completo sobre a discografia da Utada, fora outras sugestões no Twitter que eu anotei. Não prometo nada, mas vamos ver se sai. 

Em ordem, os cinco posts mais vistos do blog esse mês foram:

– A Xepa, agora em seu formato mensal;

– A Bea simplesmente macetando o comeback do STAYC (será que ele tá nessa lista?); 

– O NewJeans da Shopee que o Jaden Jeong criou e é muito bom;

– A Playlist de janeiro;

– E, voltando às paradas de sucesso do AYO GG, o surto do Honey Popcorn (gente essas queridas disbandaram ou não afinal?).

1. XG – Left Right: Sim, essa música é de janeiro, mas eu queria incluir ela aqui pra me redimir quando eu disse que essas queridas não fazem nada que preste. Ainda detesto a Camila Cabello delas miando nos versos e preferia que ela não fizesse parte do grupo? Com certeza. Mas Left Right é de uma elegância…

2. Yurina Kawaguchi, Ganbareruya – Cheeky Cheeky: Finalmente deram um número jpop pra essa coitada, com direito a fazer com que ela pareça a gostosa que ela é, já que no último comeback parecia que ela tinha uns 70 anos. Não vai ter a repercussão que merecia, mas espero que a carreira da Yurina viva dessas delicinhas aí a partir de agora.

3. tripleS – Rising: Enquanto isso, o grupo do Jaden vai muito bem. Não sei em números, mas em qualidade tá tudo ótimo, já que lembra o pré-debut do LOONA em todos os sentidos. Fiquei fascinada por Rising, e o fato dela ser curta e parecer inacabada só faz a gente arrebentar o replay. O desgraçado conseguiu de novo, tudo que ele toca vira um bop instantâneo. 

4. tripleS – New Look: Como parte do EP, ainda entregaram uma emulação muito bonitinha de Initial S, da senhora aposentada Sori. Essa música é uma graça e cresce muito bem, como qualquer outro ótimo número retrô deve fazer. O refrão é uma explosão de sentimentos felizes. Tem gosto de nostalgia, tipo um bolinho de chuva quentinho no fim da tarde. 

5. TRI.BE – Would You Run (Original Ver.): E pra vocês verem, a melhor do mês foi a tal da versão original de Would You Run, que eu nem botava fé que ia sair oficialmente. Por isso também não me importei muito quando postaram o vídeo no final do ano passado. Só que, realmente, a música vai pra outros patamares dessa forma, fazendo com que a versão oficial de 2021 seja uma bosta. Fiquei obcecada. 

6. Purple Kiss – Sweet Juice: Já essas daqui perceberam que não iam pra lugar nenhum com as palhaçadas que elas aprontaram no ano passado, então se for pra ser nuga, que seja com qualidade. Sweet Juice é muito chique, além de carregar um pouco de estranheza consigo. É aquele toque sombrio que todo mundo viu lá no debut, mas muito mais refinado. 

7. Serri – Spotlight: A mãe do Dougie serviu maravilhas e virou minha mãe também. De alguma forma, me lembrou as sapecagens que a Subin faz solo e isso faz com que Spotlight tenha um background muito interessante. O refrão podia, sim, ser mais trabalhado nos versos, mas o instrumental é realmente de alguém que poderia me adotar. 

8. FIFTY FIFTY – Cupid: Minhas bebês tão tendo o reconhecimento que merecem e eu acho isso uma puta conquista da nugulândia. Tá claro que a empresa existe somente pro gerenciamento delas e, se Cupid for o início de uma escalada pros holofotes, o futuro vai ser brilhante. Bora, coreanos, eu sei que vocês conseguem botar comida na mesa dessas divas.

Vocês sabiam que agora eu vendo minhas artes? Lá na Colab55 tem algumas opções de produtos com estampas que eu fiz e você pode comprar pra ajudar essa pobre coitada que escreve o blog.

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