Playlist AYO GG | Maio/22

Bom dia, família! Como estamos nessa manhã de friozinho (pelo menos aqui em São Paulo)? Eu to tomando meu café e pronta pra escrever sobre os destaques de maio enquanto reflito sobre como a gente já está na metade de 2022. Sim, eu sei, faz uns dois posts desse que eu reclamo dos meses passando devagar, mas quando eu me dei conta de que a humanidade vai completar 50% do ano em breve, eu fiquei meio chocada. Logo mais é natal e top 100 de novo!

Maio foi um mês de promessas aí. O grupo novo da HYBE saiu e já tivemos um escândalo de bullying se confirmando, outro escândalo de bullying mais antigo com um plot twist inesperado, veteranas entregando música boa, veterana fazendo 20 anos de carreira, tiazonas dando um baile nas novinhas, comebacks que ninguém acreditou… Foi bem agitado, apesar de ter me dado preguiça de escrever por alguns dias, principalmente naquela semana que fez um frio do caralho. 

Além disso, o AYO GG agora tem uma nova integrante na “equipe” de uma mulher só. Minha amiga Nath precisava de um lugar pra postar as reviews de álbuns que ela tanto gosta e o Facebook tava matando o alcance da bichinha. Daí chamei ela pro blog e, enfim, agora ela vai aparecer de vez em quando com esses posts e mais qualquer outro que ela queira escrever porque eu dei liberdade criativa pra ela enriquecer o espaço. Vocês já viram um post dela rolando por aí, que faz parte do quadro Panorama AYO GG, mas deem as boas vindas pra kween.

Agora vamos aos números do blog. Só no dia da estreia dela, a Nath conseguiu juntar 65 views purinhas e, no fim de maio, o post dela foi o terceiro mais clicado. Com isso, tivemos ao todo um pouco mais de 5,5 mil visualizações em 13 postagens, com quase 2 mil visitantes, representando uma queda de 12% nos índices em relação a abril, mas até que foi bom considerando que eu fiquei, sei lá, 10 dias sem aparecer por aqui. Meu propósito em trazer a Nath, além de dar um espaço pra ela escrever, é ter um conteúdo com opiniões mais variadas, até porque a gente pode até gostar das mesmas coisas, mas com certeza são perspectivas diferentes. E, com isso, atrair gente nova pro blog. To confiante que vai dar certo.

Em ordem, os cinco posts mais vistos do blog esse mês foram:

– O debut polêmico e avassalador do LE SSERAFIM;

– LIGHTSUM sendo um nugu de segundo escalão no novo lançamento;

– O post da Nath sobre a discografia do CLC (que morreu, Clau);

– Outro debut, só que dessa vez bem menos impactante e, principalmente, ruim, do CLASS:y;

– E o melhor post do blog, aka o comeback do (G)I-DLE.

1. LE SSERAFIM – Fearless: No dia, eu comentei como essa música era boa, mas faltava alguma coisa pra me arrebatar de vez. Acontece que Fearless é um hit orgânico e ele cresce em você quando menos se espera; foi o que ocorreu comigo. Eu simplesmente me apaixonei pela progressão da música e foi essa constância, que não tenta reinventar a roda nem nada do tipo, que me conquistou. E agora que o grupo tá se apresentando como um quinteto, parece que Fearless ficou ainda mais saborosa.

2. LE SSERAFIM – Blue Flame: O EP de estreia das serafinas também não decepcionou, sendo um dos mais consistentes do ano até o momento. Confesso que não ouvi tanto Blue Flame quanto eu deveria, mas é um número disco bem genérico, semelhante ao que andam fazendo no kpop, só que soa tão único nos vocais processados delas. Parece que tem uma textura mais aveludada nos meus ouvidos. 

3. LE SSERAFIM – The Great Mermaid: Agora essa daqui lacrou meu cu demais. É o tipo de faixa que eu não me imagino ouvindo, mas novamente as serafinas revolucionaram de alguma forma subliminar que me deixou completamente viciada. O instrumental metálico e apocalíptico é maravilhoso, poderia facilmente ser a trilha sonora de algum boss fodido de videogame. E a lenda japonesa Kazuha mascou demais no rap. 

4. PRIKIL – Somebody: Parido de um dos 800 survival shows que rolaram no ano passado, veja só, pela subsidiária japonesa da FNC, o PRIKIL foi o único deles até agora que debutou de acordo com o que se espera: um popzinho adolescente que pode até não ser a melhor música que você vai ouvir, mas é cheio de carisma e acaba te conquistando sem você nem perceber. 

5. ANGERME – Hade ni Yacchai na!: Difícil a Hello! Project vir com algo realmente bom a essa altura do campeonato. Quando eles decidiram dar singles triplos pros grupos, parece que a coisa degringolou de vez, uma medida desesperada pra tentar vender mais sem se importar muito com o conteúdo. Então quando acertam no feijão com arroz, como é o caso dessa aqui, é uma vitória. 

6. Yezi – Acacia: Como a cachorrona socou aqui, manas. Eu sou apaixonada em Acacia e em como ela usa esses elementos mais tradicionais e folclóricos, e consegue transitar entre os vocais mais delicados e o rap violento, principalmente no refrão. Sem contar a letra, vocês já leram as coisas que essa desgraçada escreveu aqui? Eu simplesmente enlouqueci com o conto erótico. 

7. Hyoyeon – Deep: Em algum momento do ano, a Hyoyeon vai acabar lançando algo que eu gosto. Isso acontece desde quando ela se lançou solo, mas nada me prepararia pra Deep. Ao mesmo tempo em que ela é ruim, ela é MUITO boa, sendo a farofa eletrônica mais perfeita que ela já lançou até hoje. Uma pena a SM não investir nela da mesma forma que investe na Taeyeon, por exemplo, porque muito dessa era, principalmente a estética, poderia ser melhor aproveitado. 

8. Yerin – Aria: Uma pessoa me cancelou no Twitter por chamar isso de insosso, sendo que é mesmo. Mas ao longo dos dias, a música deu uma crescidinha comigo e é boa de ouvir em momentos mais descontraídos enquanto eu faço outra coisa. Não acho que ela dure até o fim do ano não, até porque os vocais da Yerin sozinhos me incomodam demais (parece que ela é fanha, não sei explicar), mas já tem méritos por sobreviver até esse post pelo menos. 

9. AKB48 – Moto Kare desu: Ainda acho que botar a Hitomi de center nessa música em específico não foi a melhor das escolhas do Akimoto, mas quantas vezes esse velho bocó acertou, não é? O que importa no final é que Moto Kare desu felizmente contribui pro gráfico recente de singles bons do AKB48, que parece viver uma boa fase musical desde o lançamento do ano passado. O trava-línguas “dakara-dakara-nani-dakara-dakara-dakara” me pega demais. 

10. Amefurasshi – Artificial Girl: Vocês não fazem ideia do que seja um Amefurasshi, mas o novo álbum delas é bem bom e essa música aqui é uma loucura. Começa com um disco-funk bem brilhantina com alguns pa pa puns nos versos, nada demais, mas quando vai se aproximando do refrão… Só quem conhece fita cassete vai entender o que eu vou falar agora, mas lembram quando a gente colocava a fita no aparelho e ela ia se ajustando no leitor do filme (ou tracking), criando aqueles sons distorcidos? Então, é isso. É DOIDEIRA, ESCUTEM.

11. BVNDIT – Venom: Um dos maiores destaques de maio foi o comeback inesperado do BVNDIT, que estava mofando no pior porão de uma das piores empresas que o kpop já conheceu. Mas a espera valeu demais! Venom tem a mesma energia caótica de Pirate, do Everglow (inclusive cadê?) e foi exatamente isso que me conquistou. Esse renascimento do grupo aconteceu num ótimo momento, onde elas conseguem aproveitar o hype de minas fodonas e ainda se destacar no meio servindo coisas realmente boas.

12. FAKY – Diamond Glitter: Já o quinteto periférico da avex lançou a sua melhor do ano e uma das melhores da carreira, mas esses dias eu fiquei pensando no quanto isso aqui soa triste, melancólico, como uma festa de despedida… Será que as FAKY vão disbandar? Eu não me surpreenderia, já que não dão uma foda pra elas, mas seria bem triste. 

13. Bed-In – Freedom!: A partir de agora temos apenas velhas entregando demais, tomem cuidado. Começando pelo Bed-In, elas voltaram com tudo em mais uma das suas músicas maravilhosamente cafonas vindas diretamente do período da bolha econômica japonesa. Freedom! é tão boa quanto qualquer outra coisa que elas já lançaram. E elas me notaram no Twitter! Agradeceram pela divulgação e tudo. 

14. Bed-In – Galaxy Police -Yoru o Tobikoete-: O álbum das tias também tá excelente, com todas as loucuras de guitarra e leques esvoaçantes que a gente já tá acostumado. Em um pouco mais de cinco minutos, elas jogam a gente de um lado pro outro e provocam 50 sentimentos diferentes com Galaxy Police, a melhor da tracklist disparado por ter essa coisa meio épica, meio teatral, como se Faroeste Caboclo fosse feita nos anos 80 no Japão regada a muito champanhe. Crazy in love, cry for the mooooon.

15. BoA – The Greatest: Finalizando a Playlist de maio, nada mais justo do que ser a rainha do kpop que lançou uma homenagem a si mesma de forma não intencional. Em ótima forma, a BoA continua disposta a ser a diva pop do Japão quando todas as outras estão sucumbindo ao tempo, seja por números pífios de vendas ou mudanças de estilo que vieram com a idade. É muito louco como a BoA consegue soar moderna e ainda se manter fiel às raízes que alavancaram sua carreira japonesa. BoAzuda demais.

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