Enquanto eu ouvia Paint the Town, senti que o LOONA pintava uma maquiagem de palhaço na minha cara

Depois de meses sem dar as caras pra sociedade, o LOONA, que é o grupo das gays, voltou justo no dia internacional do orgulho LGBTQIA+, pintando a cidade e causando o caos. Quer melhor marketing que esse? 

Brincadeiras à parte, eu tenho um histórico meio frustrado com LOONA porque elas nunca mais conseguiram prender minha atenção desde Hi High em 2018. O que é uma pena, é um grupo que eu acompanho desde o comecinho com os solos, fazendo teorias, ligando os pontos, consumindo qualquer coisa que levasse o nome delas. Então minhas expectativas pra isso aqui eram quase nulas. 

Vamos dar uma olhada no novo single do grupo. 

O grande problema de Paint the Town, com certeza, é o refrão. Eu torci a cara pra ele em todas as vezes que eu ouvi e isso faz com que a música não engrene de fato comigo. Não gosto dessas farofas que me lembram o Everglow num dia ruim, ainda mais quando é só um monte de repetições do nome da música. Inclusive, as cenas onde elas tão com roupas pretas num fundo vermelho parece uma mistura de First e LA DI DA, o que faz com que a comparação seja ainda mais forte.

Nem vou entrar no mérito do LOONA, um dia, ter sido um dos meus grupos favoritos pra acabar nisso porque Paint the Town não é de todo ruim. Tirando o refrão, a construção da música é muito boa e me cativou bastante, com esses batidões étnicos que realmente lembram a trilha sonora de algum filme bollywoodiano, então não sei porque mudaram a sonoridade em 180 no refrão. Se era pra me passar alguma sensação de dualidade, saibam que falhou. 

Mas pra não dizerem que eu só sei falar mal do LOONA, vamos aos pontos positivos (que, surpreendentemente, são vários). O grupo retomou a construção do MV da Kim Lip pra dar continuidade ao seu universo, mesmo que sejam referências muito soltas. Eu acho, sim, que o LOONA se perdeu dentro do próprio conceito e essas tentativas de trazer o loonaverso de volta acabam sendo muito aleatórias (quero ver alguém arrumar uma teoria daqui), mas esse é o charme do grupo e é o que continua vendendo a ideia. 

Além de ser muito bem feito, eu gostei das referências a Haseul, que acabou de voltar e “renasceu como uma fênix” e o figurino de filha dos lobos da Olivia. Além disso, a Vivi e a Gowon sequer existem aqui. Elas apareceram um pouco menos do que eu gostaria, mas não é novidade que a BBC não sabe dividir os tempos de tela pra doze pessoas (o foco sempre vai ser a Heejin, não importa o que as outras façam). 

Enfim, Paint the Town tinha tudo pra ser um grande single e poderia até ter representado uma volta do meu olhar ao grupo, mas continua sendo difícil acompanhar os lançamentos. Acho que não tem jeito, o LOONA sempre vai voltar aos bate-estaca na menor das oportunidades, mesmo que isso estrague a construção da música inteira, que foi o que aconteceu aqui. Ainda bem que eu não criei expectativas, senão a BBC me mandaria uma roupa de palhaço pra acompanhar a maquiagem que pintaram na minha cara.

Escute também: WOW

Não sei se já comentei, mas nunca fui tão ligada com nenhuma b-side do LOONA OT12 (nem Star/Voice). Acho que eu gosto tanto das units que tudo que o grupo lançou depois soa muito uniforme, tanto que, até hoje, a melhor b-side delas pra mim é LOONATIC. Mas parece que esse posto foi tomado por WOW, um jazz bem moderno e contagiante que dá uma faísca de esperança aos viúvos do LOONA de que a BBC ainda sabe produzir música boa. Felizmente escolheram certo e elas estão promovendo essa nos programas musicais, então tomara que a gente tenha um follow-up com MV igual no ano passado, mas caso você que tá lendo o post não tenha gostado da title, acho que dá pra escutar o EP sem medo que tá muito bom como um todo. 

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3 comentários

  1. quero ver alguém arrumar uma teoria daqui: a Kim Lip e o OEC tá fugindo e a Olivia tá PUTÍSSIMA tentando pegá-las usando a Yves de minion… HaSeul nasceu das cinzas tentando ajudar mas só ferrou tudo, apagando a existência da Kim Lip, algo que só a JinSoul poderá consertar…

    *fanficando intensifies*

    Curtido por 2 pessoas

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