Sim, este blog está vivo! É que, como eu já comentei em algum post que eu não lembro, estou em final de semestre, então o bagulho tá ficando doido. Mas nas minhas férias eu to afim de fazer muito conteúdo legal, inclusive um deles tá chegando pelos Correios (hummmm). Enfim, enquanto isso eu me viro do jeito que dá.
O grupo da Cube debutou, tão de repente quanto ele surgiu, com um nome péssimo e um conceito meio duvidoso (principalmente na distribuição de funções, ainda mais com quatro sub-vocais). Daí fiquei pensando no desperdício da logo bonita se isso aqui fosse um fracasso, ainda mais na bostona da Cube. Mas, menina, até que esse LIGHTSUM vale alguma coisa, viu?
Como prova do seu nascimento no kpop, elas soltaram a música Vanilla. Querem saber o que eu achei? Então vamos dar uma olhadinha no MV.
Já começo falando a respeito da paleta de cores desse MV. Esses tons mais claros de azul, amarelo e rosa estão incríveis, e eu sou uma grande fã de cenários estilo “mini-cidades”, acho muito bonitinho quando são bem feitos. É o caso daqui. As tendas e lojinhas espalhadas, todas no mesmo esquema de cores e que conversam com as roupas das meninas, me trouxe uma paz muito grande que eu não vou conseguir explicar direito.
Aí eu já começo a divagar a respeito do nome Vanilla e todo o conceito do MV. Sabe o que eu senti depois de ouvir e assistir Vanilla? Nostalgia. Porque esse tipo de música e identidade visual tá muito em falta no kpop atual, tanto as cores pastéis quanto a sonoridade em si. Talvez isso justifique o que eu falei no parágrafo anterior, sobre sentir essa paz “inexplicável”; Vanilla não se leva a sério em nenhum momento, é só um monte de garotas fazendo referências ao primeiro amor e um sorvete de baunilha.
Já puxando o gancho mais uma vez, temos uma grande mistura de coisas que não víamos a muito tempo: é um piranhaegyo modernizado, dentro dos moldes do kpop de hoje, que talvez poderíamos batizar de “teen crush aegyo” (se é que faz sentido). Existem outros grupos que fazem isso hoje, como o Weki Meki, ou até as novatas do STAYC, mas tem algo aqui nessa música que é muito satisfatório pra mim. Mesmo com o rap quebrado e sem razão de existir, o LIGHTSUM me puxa a cada ouvida, feito areia movediça com cheirinho de extrato de baunilha.
Pra um grupo que não tava valendo nem uma casquinha do Mc pra mim, é uma vitória. Poderia ser melhor? Poderia, mas acho que a gente tá numa época tão insossa pra lançamentos que Vanilla surge como revolucionária, seguindo os passos de outros grupos mais velhos que não deitaram pro industrial até o presente momento (vou falar mais disso amanhã). E se o LIGHTSUM continuar nadando contra a maré dessa forma, resgatando sonoridades das suas falecidas veteranas do 4Minute e modernizando da forma mais agradável possível, pode ter certeza que elas vão despontar como um grande grupo no meu coração.
Acompanhe o AYO GG nas redes sociais:
Facebook | Twitter | Curious Cat | Instagram
Se você gosta muito do AYO GG e quiser transferir uns trocados pelo Pix, utilize a chave rafaellasolla@hotmail.com.
Acho que só as meninas da blogosfera, o Guilherme do Palpites Alheios e eu gostamos da música. Gosto que, por mais que ela seja aegyo, o pós-refrão a transforma num batidão de balada, tirando a faixa do lugar comum da fofurice. A única coisa dispensável é o rap, mas nem ele derruba o trabalho, tanto que temos uma high note maravilhosa e uma evolução no pós-refrão mais pro fim. Eu disse no blog do Lunei que ela lembra “Wings” do Little Mix, mas a ouvi de novo hoje e percebi que a track é uma misturinha (ba dum tss) dessa com “Run the World (Girls)” da Beyoncé, só que com mais sintetizadores e algumas gotas de essência de baunilha pra gerar o fofolete concept. Espero que a gente garanta pelo menos um lanchinho da tarde pras gatinhas, considerando que eu já vi o MV e ouvi a delicinha no Spotify
CurtirCurtido por 1 pessoa
[…] sei se é porque o grupo é tão inexpressivo assim a ponto de não despertar mais meu interesse depois de um mês que eu elogiei o debut delas, ou se a Cube realmente perdeu a mão no marketing. Pode ser uma mistura dos […]
CurtirCurtir