Cheguei do trabalho faz pouco tempo e, nossa, muita coisa saiu hoje.
Começando pelo Perfume que, bom, vem numa crescente foda junto do Nakata, que eu vejo como uma figura materna e queria que me adotasse. Os registros mais graves dão um charme a mais pra música, como se ela pertencesse a um disco muito antigo e estivesse propositalmente fora de rotação. E a guitarra que vai percorrendo o instrumental todo me deixou emocionada de verdade.
Do lado coreano: sim. Acredite se quiser, a vigésima sétima formação do Blackswan entregou o melhor kpop do dia, apesar de já ter saído como b-side lá em maio. Enfim, Cat & Mouse é uma GRAÇA. É quase um feitiço proferido por bruxinhas simpáticas protetoras da floresta ou algo assim. Pelo jeito, a Larissa ter sido chutada dessa pocilga foi a melhor coisa que poderia ter acontecido.
E a LDH reviveu o E-girls através dos seus atos mais jovens. É impressionante como isso funciona como uma homenagem, ao mesmo tempo que imprime uma personalidade própria. E além de tudo isso, Rock Steady é muito divertida! Um daqueles números retrô que é cafoninha o bastante pra ganhar nossa simpatia, diferente de umas aí que vão aparecer mais pra frente.
Não sei se eu entendi muito bem essa virada de chave brusca do Rocket Punch. Elas, que vinham de lançamentos bucetudos como Chiquita, Ring Ring e, principalmente, Flash, apareceram com isso que, tipo, não é tão ruim depois da quinta vez, mas não é mesmo algo que eu esperava delas nesse momento. Pelo menos é melhor que aquilo lá que o STAYC pariu mês passado (e que a Coreia anda dando corda demais).
Outra que eu não saquei muito bem, ainda mais depois de ter soltado uma das melhores do ano meses antes. Mesmo que seja acompanhada de uma coreografia muito dinâmica e que mostra todo o potencial corporal da Chaeyeon, ainda é algo que o ITZY entregaria num dia comum e todo mundo aqui detesta o que o ITZY tem pra entregar num dia comum. Eu gosto demais dessa querida, mas claramente não sabem o que fazer com ela.
E pra fechar, temos ela, que já tem uma discografia bem, ahm, ruim, sem nada de muito novo ou ousado como fazem parecer por aí e que meio que eu cansei. Cansei da cara, cansei da voz, cansei da pose, cansei de tudo que a Hwasa tem pra oferecer e, mesmo assim, sem NINGUÉM pedir, ela continua oferecendo.
Olha, eu sou a maior crítica dos lançamentos da Hwasa. Algumas enjoam rápido, outras eu nem me dei ao trabalho de lembrar, mas acho que nada me prepararia pro constrangimento do body positive esquisitíssimo por cima do “Meghan Trainor sound” que é I Love My Body. Quer dizer, todas nós precisamos amar nossos corpos sim, mas acho que esses versos idiotas do tipo I love my body and my hair be so shiny é algo empoderador se você é uma garota branca em 2014. É um negócio tão velho e passado que não serve nem como porta de entrada pra militância de novinhas, nem como pop.
Aliás, a Hwasa conseguiu o efeito oposto, que foi me humilhar depois de 16h me lascando em São Paulo. Parabéns.
Vocês sabiam que agora eu vendo minhas artes? Lá na Colab55 tem algumas opções de produtos com estampas que eu fiz e você pode comprar pra ajudar essa pobre coitada que escreve o blog.
Acompanhe o AYO GG nas redes sociais:
