Abril se foi, minha gripe também e o dia do trabalhador vai chegando ao fim. Se você entrou aqui no blog esperando um post sobre o comeback do LE SSERAFIM, sinto muito em te informar que eu só vou dar meus centavos amanhã, porque eu não posso (e nem quero) atrasar o dia da atualização da Playlist. Alguns quadros são rigorosamente programados no AYO GG e me sinto mal se pular ou atrasar por causa de um comeback.
De qualquer forma, independente de ter ficado doente ou não, eu achei esse mês de abril uma MERDA. Metade dele já tinha passado e parecia que a minha playlist não crescia, comecei a ficar desesperada porque, a essa altura no ano passado, ela já tinha alcançado suas 70 músicas. Agora, eu não cheguei nem a 50. Pode ser que os meus critérios estejam bem mais rigorosos, mas sei lá. Que mês esquisito.
Mas se tem alguma coisa boa que eu posso tirar disso é que eu recuperei ânimo pra trabalhar em outros formatos por aqui, tipo listas aleatórias e até uma review de álbum, algo que eu não fazia desde julho passado. Obviamente isso se deve a outros fatores da minha vida, mas certamente o mês horrível contribuiu com a minha vontade de, principalmente, não deixar o blog vazio. E se eu não tivesse adoecido, eu teria produzido muito mais.
E isso meio que refletiu nos números. Foram 7,8k de visualizações e quase 2 mil visitantes, e se não fossem pelas groselhas que eu escrevi pra tapar o buraco desse abril capenga, acho que teria sido o mês com pior desempenho desde novembro de 2022. Não escrevo por números, mas eles ajudam sim a me manter motivada a continuar pagando o domínio e sentar pra produzir mesmo quando eu não to afim. Então quando o mês tiver ruim, vou começar a trazer umas coisas meio fora do escopo pra vocês, porque aparentemente deu certo.
Em ordem, os cinco posts mais vistos do blog esse mês foram:
– O remake da minha lista de melhores da segunda geração, dessa vez bem mais completa e condizente;
– Meus pitacos sobre essa nova onda de odiar a Amber por supostamente ter estragado as músicas do f(x);
– Os elogios que eu fiz ao debut da Jisoo;
– Minha propaganda pras duas músicas mais homossexuais de abril;
– E uma outra lista com os álbuns femininos que massacraram o Seventeen em vendas.

1. NewJeans – Zero: Olha, no dia do lançamento, eu levantei muitas sobrancelhas pra isso aqui, mas não ia cobrar tanto justamente por ser um CF. Só que o NewJeans sempre arrebata o ouvinte, mesmo que não tenha entregado 100% do seu potencial. É um drum and bass, e não tem nada mais Y2K que drum and bass. Min Heejin acertou de novo.
2. ExWHYZ – xANADU: Rolou a mesma coisa comigo no último álbum da YUKIKA. Conquistar logo com a introdução do álbum é algo que só fodonas conseguem, e eu não vejo esse trabalho do ExWHYZ abrir de outra forma. É caótico demais, parece que eu estou sendo batizada numa seita extremamente obscura.
3. ExWHYZ – Blaze: E quando Blaze dá continuidade pra todo o misto de sentimentos aí de cima, só que de um jeito muito mais desesperado e distópico, é quando as coisas vão parar num patamar que eu tenho até medo de que não seja superado. Mas assim, todos os esforços que essas queridas fazem acabam rendendo os pedaços de música mais incríveis que eu já ouvi.
4. ExWHYZ – Dive: Enquanto isso, Dive é bem bonita. Dentro dos limites de um grupo da WACK, mas exibe um outro lado do grupo de se fazer electropop de um jeito mais melancólico, tipo o Crystal Castles lá no comecinho da década passada. Por esse motivo, ela parece tão nostálgica.
5. Apink – Candy: Esse último comeback do Apink parece ter sido bem uma coisa pra cumprir os dias restantes de contrato, tanto que eu nem lembro de nada. Inclusive, só tinha escutado essa faixa no dia e salvei na playlist ao longo dos dias, mas outras coisas roubaram tanto minha atenção que basicamente to descobrindo aqui que ela até que é gostosinha.
6. Heize – VingleVingle: Diferente da Heize, que se jogou nos braços de um dos produtores com o catálogo bem bichona e entregou a melhor da carreira dela até hoje. Ela foi muito minha mãe com essa daqui, e é impressionante como essa sonoridade encaixa perfeitamente com o estilo dela. Se eu fosse a Heize, nunca mais cantaria aquelas broxadas.
7. IVE – Blue Blood: O álbum do IVE foi o que eu esperava? Não exatamente, mas tem uma boa tracklist pra um grupo rookie em 2023. O que mata o restante pra mim é que ele abre com Blue Blood, e não existe nada no álbum forte o bastante pra superar. E a forma como essa música se apropria de uma cultura que não conhece tal qual a novela O Clone é maravilhosa.
8. IVE – I Am: Agora, em questão de singles, eu não aguento mais o IVE me emocionando. Sério, a cada comeback, elas se superam, é uma coisa impressionante. O refrão lá em cima me dá vontade de chorar até hoje, e a música por inteiro é uma montanha-russa de sentimentos que não dá espaço pra gente processar o que acabou de acontecer, porque logo depois tem mais um loop, uma virada, um 360… E pensar que elas debutaram com aquela PORCARIA de Eleven.
9. Lee Chaeyeon – Knock: Falando em debuts ruins, eu amo como a Chaeyeon passou por cima daquela estreia sem gosto nenhum servindo um pop de gostosa com uma coreografia saborosa como só ela poderia servir. Parece que finalmente as peças se encaixaram e ela pode provar de vez que saiu do IZ*ONE pra fazer a própria história. É a solista que ninguém queria, mas todo mundo precisava.
10. Lee Chaeyeon – I Don’t Wanna Know: E ainda pegou um “gênero” bastante popular no Tiktok, que é o phonk, uma coisa de pivete “sigma” que é formado na faculdade do 4chan e sai por aí atirando em escola dizendo é que culpa do bullying, pra transformar na faixa mais boiola possível. Confesso que demorei um monte pra gostar de I Don’t Wanna Know justamente pela descrição acima, mas ela foi pioneira demais aqui.
11. Chanmina – B-list: Eis que a nossa trapper nipo-coreana depressiva lançou um álbum novo que eu nem lembrava e, assim… Definitivamente é um álbum. Meio que B-list compensou bastante a tracklist fraca no fim das contas, é uma daquelas músicas bem dinâmicas onde a Chanmina consegue destilar todo o flow que ela tem de forma raivosa sem soar pedante demais.
Vocês sabiam que agora eu vendo minhas artes? Lá na Colab55 tem algumas opções de produtos com estampas que eu fiz e você pode comprar pra ajudar essa pobre coitada que escreve o blog.
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Amei a postagem colega. Senti falta do Debut da Jisoo com Flowers foi uma música muito boa hitou bastante. Adicione na sua playlist se você ainda não ouviu, ouça muito topppppp
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