Playlist AYO GG | Janeiro/23

E let’s que let’s com a primeira playlist do blog, separando as melhores coisas lançadas em janeiro no pop asiático. Mês esse que foi infinito, né? Eu amo e odeio janeiro justamente por conta da velocidade com a qual ele passa; não sei se dezembro costuma deixar tudo muito caótico por causa das festas de fim de ano e, no mês seguinte, não tem mais nada, e aí a sensação de marasmo toma conta. Fora que é costume nosso dizer que o ano não começa depois do carnaval, daí janeiro fica no limbo entre o frenesi do natal/ano novo e a expectativa pro fervo. Enfim, de qualquer forma, janeiro foi o mês que eu tirei minhas férias do trabalho, esqueci que o blog existia e assisti quatro doramas e um k-drama.

Sobre o pop asiático, bom… Janeiro foi capenga, como de costume, e os restos mortais de dezembro também não fizeram muita diferença na lista no fim das contas. O que é estranho porque, comparando com um ano atrás, parece que rolou um fenômeno anormal que me fez salvar 20 músicas logo no primeiro mês (provavelmente foi um momento de loucura minha porque menos da metade delas realmente me acompanhou pelo resto de 2022). Dessa vez, consegui juntar 10 faixas com muita bondade no coração; nem sei se eu vou lembrar da maioria delas daqui uns 15 dias.

E como eu não faço esse post em dezembro por causa das listas de fim de ano, vou usar o espaço pra comentar tanto os números desse mês quanto os do mês passado. Fechando 2022, o blog conquistou a sua maior marca desde a criação: foram quase 12 mil visualizações e um pouco menos de 3,5 mil visitantes, índices que diminuíram agora em janeiro, mas que não deixam de ser impressionantes pra mim (9k de visualizações e quase 2k de visitantes). O fato de ter “viralizado” com algumas coisinhas que eu fiz, tipo o post esmurrando o Red Velvet e o meme comunista da Chuu pós-saída da BBC, coisas que tomaram proporções IMENSAS, me ajudaram a alavancar os números por aqui.

Em ordem, os cinco posts mais vistos do blog esse mês foram:

– Uma singela lista de ATROCIDADES MUSICAIS do ano de 2022;

– Um singelo post sobre outra ATROCIDADE MUSICAL do GOT the beat;

– Meu top 10 do ano passado, mostrando meu excelente gosto;

– O dia que eu matei dois lançamentos de grupos irrelevantes pra conseguir mais views (e funcionou de alguma forma);

– E os cinco anos de SIXTEEN, que já vão virar sete e eu não sei porque vocês sempre revivem.

1. NewJeans – Ditto: Faltavam três dias pra 2022 acabar quando o NewJeans lançou essa pancada soft e abalou todos os mundinhos possíveis. Além disso, virou o novo smash hit da Coreia do Sul, que depois de ANOS, aprendeu a valorizar músicas de verdade. Amo a melancolia de Ditto. Toda vez que eu escuto, passa um filme sobre a minha vida na minha cabeça, é lindo.

2. NewJeans – OMG: Já OMG não me conquistou de primeira, mas vem numa crescente incrível. A música é muito contagiante, simpática, uma gracinha embalada por vozes fofas de adolescentes e que faz um ótimo uso do UK garage fora da esfera comum que outros produtores do kpop costumam fazer.

3. & – Koi no sei: Levou quase dois anos, mas finalmente essas desgraçadas acertaram!!!! O pós-refrão é babilônico de tão bom, ainda mais acompanhado desse refrão meio gospel e toda a construção dramática do instrumental. E tipo, eu sei que a avex trocou o nome do grupo pra et-and-, mas eu acho muito feio.

4. H1-KEY – Ring the Alarm: Ainda to tentando entender se eu gostei mesmo dessa nova fase do H1-KEY. Essa daqui, por exemplo, tem o refrão engraçado de algum jogo antigo do Sonic, algo que poderia ter sido lançado pelo 2NE1 ou pela própria CL. Não sei quanto tempo vai durar comigo, mas incluí na lista pra registro.

5. H1-KEY – Rose Blossom: Agora Rose Blossom tem essa mensagem bonita de amizade e união e que todas vão florescer juntas em meio ao caos, mas… Porra, como eu queria que fosse uma faixa eletrônica bem babadeira. Desperdiçaram visual pra contar uma historinha bonita que todo mundo vai esquecer no fim do dia. Também tá aqui pra ver quanto tempo dura.

6. ILY:1 – Twinkle, Twinkle: A materialização do que poderia ser o GFRIEND se tivesse insistido no white aegyo em 2023. Twinkle, Twinkle é como um sonho, a sensação de se apaixonar pela primeira vez em forma de música, e o solo de sintetizador na ponte é incrível. Eu admiro muito essas queridas por ser ponto de resistência em meio a tanta destruição.

7. cignature – I’m Okay: Rindo que o cignature ainda existe e vão disbandar em breve com o EP mais inofensivo que a J9 conseguiu produzir. Nem lembrava que eu tinha separado uma música delas, mas essa I’m Okay é um rockzinho bem Japão 2000s vibes, o que eu gosto e tenho muitas memórias ligadas.

8. iScream – Love Me Better: O que salvou janeiro de ser um fracasso foi o jpop (por isso ouçam). As fofinhas da LDH conseguiram de novo, dessa vez com um popzinho tão melódico e agridoce que me causa sentimentos conflitantes e existenciais, o mesmo efeito que o Happiness me deu o ano passado.

9. Ayumi Hamasaki – (NOT) Remember you: O álbum da senhora Hamasaki saiu e, olha, fui surpreendida de forma positiva. É o melhor dela em MUITOS anos, apesar de 60% da tracklist ser reciclagem. Esse rock apocalíptico, que fede a mofo e já é comum na discografia da Ayu, é sensacional.

10. VIVIZ – Pull Up: Eu ia comentar sobre essa música ontem, mas me deu preguiça. O que não quer dizer que eu não gostei; to amando essa fase diva pop de 2015 do VIVIZ. Pull Up é mal produzida e tem energia de nugu, mas é tão icônica que poderia ter um “brave sound drop it” tranquilamente no meio.