E aí, amores? Completamos a primeira metade de 2022 hoje e logo mais os blogs começam a pipocar com as listas de aquecimento para o grande evento que é o top 100, mostrando o que de legal saiu nesse semestre, o que ficou grudado nos ouvidos, o que já foi esquecido e o que foi simplesmente uma merda. Eu também devo fazer uma lista assim daqui alguns dias, o que eu chamo de Esquenta AYO GG. Vocês têm algum palpite sobre a minha música #1 de 2022?
Enquanto eu ainda organizo a agenda desse mês, vamos dissecar junho rapidinho. Aqui no ocidente, junho marca a chegada do inverno, mas lá no hemisfério norte é verão, e é justamente nessa época que as empresas começam a se movimentar a dar lançamentos temáticos pros seus grupos. Ano passado o verão do pop asiático foi bem capenga e, por isso, a gente acabou se agarrando a nostalgias que não eram tããão boas assim. Em 2022, a coisa até melhorou um pouco, mas nem de longe lembra os tempos de ouro da estação que a segunda e a terceira geração proporcionaram.
Em julho, o AYO GG provavelmente, se tudo der certo, vai ter um aumento na frequência de posts, já que eu voltei a fazer anotações de temas que eu quero abordar quando eu puder e tiver tempo, e umas novidades. É o mês que eu faço aniversário, então já planejei o agora tradicional post comemorativo (ano passado foi falando sobre o debut da Somi, esse ano eu vou surpreender) e também é o mês que eu tenho férias no trabalho. Além disso, hoje caiu a primeira parcela do décimo terceiro e ele vai ser importantíssimo pra ajudar a construir uma nova coisa que eu quero fazer aqui no blog. Pois é, aguardem.
Sobre os números de junho, aconteceu um negócio bizarro: foi o mês com mais visitas desde quando eu inaugurei o blog, ultrapassando agosto do ano passado, que foi impulsionado com as postagens semanais do Girls Planet 999. Dessa vez, um post só foi o responsável pelo boom nos gráficos (mais pra baixo eu falo qual é). Junho foi contemplado com 13 posts, 7,6 visualizações e mais de dois mil visitantes, o que representa um aumento de 36% em relação a maio. Em alguns dias, eu tive dificuldade de postar, então a Nath acabou me salvando e contribuindo pra todos esses números aí.
Em ordem, os cinco posts mais vistos do blog esse mês foram:
– Uma bobagem aleatória que eu fiz sobre os oito anos de debut do MAMAMOO, e que estourou a bolha completamente;
– O debut maravilhoso e inigualável da Nayeon;
– O bom retorno do LOONA após um segundo lugar questionável no Queendom 2;
– O post da Nath desbravando a discografia do WJSN, que também teve uma vitória questionável no mesmo programa;
– E uma Xepa aleatória do começo do mês;

1. aespa – Illusion: Junho nasceu com um lançamento surpresa do aespa, e que surpreendeu demais essa blogueira aqui, provavelmente sendo a melhor música da carreira delas até aqui. A letra é uma trasheira só, que deve fazer parte da lore delas, mas o que conquistou mesmo foi o jeito que elas cantam, principalmente a palavra “delicious”. Gostei bastante.
2. Beverly – Never going back: Recomendação que veio do Twitter cujo propósito foi servir ao público animado GLS uma faixa que abrisse o mês do orgulho da forma que merece. Eu continuo sem conhecer nada dessa mona além dessa música aqui, mas que ela deu o nome em prol da causa sendo do muquifo que é a avex…
3. bugAboo – Pop: Minhas rookies preferidas finalmente fizeram seu comeback tão aguardado por mim (e apenas eu) e, sem surpresa nenhuma, continuaram dando o nome pro lado camp morimbundo do kpop. O belíssimo equilíbrio entre Crayon Pop e 2NE1 que Pop carrega é algo de outro mundo e acho muito difícil essa música sair, pelo menos, do meu top 20.
4. PIXY – Villain: Outras que botaram pra fuder nesse mês, ignorando que a porra da Coreia tá no meio de um verão. Demorou, mas o single bom de verdade do PIXY chegou, com uma veia existencialista por trás de um dark pop maravilhoso. Villain é hipnótica e prova que o grupo aparou todas as arestas necessárias do debut até aqui.
5. PIXY – Natural: Já Natural tem um instrumental etéreo que faz com que ela soe melancólica o bastante pra servir de comfort song. Eu amo demais o refrão que diz que tá tudo bem não se sentir bem, que é “algo natural” e faz parte do renascimento. Mesmo que isso esteja inserido dentro da historinha de fadas sem asas do grupo, eu acabei trazendo pra vida real e me senti acolhida.
6. LOONA – Flip That: Teve quem não gostasse, teve quem amou, teve quem ficou indiferente. E eu até concordo que Flip That é uma escolha neutra dentro de todas as sonoridades que o grupo já adotou, mas visto o direcionamento das coitadas, acho que vencemos muito com essa. É uma música de verão primaveril em pleno outono e tá tudo bem.
7. LOONA – Pale Blue Dot: Essa é uma gracinha. A forma como o instrumental mais bubbly progride até virar uma música quase orquestrada, caindo num refrão anticlimático me deixou apaixonada. Pela primeira vez, eu senti um pouco do pulso do LOONA como o grupo diferentão que o Jaden idealizou anos atrás, então foi uma faixa que me deixou bem feliz.
8. Kep1er – Up!: Mesmo com progressões duvidosas que não me fazem amar a música, Up! foi a forma que o Kep1er encontrou de se redimir daquele debut asqueroso. Existem elementos bem legais aqui que compensam uns raps perdidos e o fato dela ser mais comprida do que precisava. É uma boa música de verão com um refrão refrescante como precisa ser.
9. Nayeon – Pop!: Eu falei muito no post solo que fiz sobre esse lançamento e sinto que não tem muito mais o que dizer, mas o debut da Nayeon é uma obra-prima. A JYPE sabia que precisava fazer dela um hit or miss e que bom que não perderam a oportunidade de criar um buzz em cima desse lançamento. Toda a promoção, as milhares de fotos que saíram e o engajamento nas redes sociais com a dancinha valeram a pena. Vai ser difícil esquecer Pop! por uns meses.
10. Nayeon – No Problem ft. Felix of Stray Kids): O feat com a tia Odete do Stray Kids também é uma delícia, provavelmente um descarte do próprio TWICE que jogaram no colo da Nayeon e ela segurou muito bem. Surpreendentemente sensual e veranesca.
11. Sunmi – Heart Burn: Sei lá, toda vez que a Sunmi se afasta daquilo que caracterizou o som dela (Gashina e suas derivações) dá muito certo comigo. Tail foi a boazuda do blog ano passado e Heart Burn tem tudo pra angariar posições altas no fim do ano. Ainda não sei explicar o que ela fez aqui, mas o resultado ficou sóbrio, sexy, matador.
12. Heize – Undo: E por último, a excelente caracterização da Heize como uma adolescente que sofria e agora é fria. Vale a mesma coisa acima: quando ela decide sair da forma hipster ou da forma excessivamente dramática (e, de quebra, soa filosófica de um jeito não tão óbvio), eu gosto muito.
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Ah gente, a Nayeon como solista é tudo pra mim, amei de mais, quero ver os demais integrantes do Twice quebrando a cara e raba de todo mundo também kkkkkkkkk
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