E aí, como estamos nessa terça-feira de Carnaval bem estranha? Tá calor, é feriado, e ainda assim não existe a possibilidade de eu ficar na sala me esgoelando por causa da apuração dos desfiles. Eu gosto muito de Carnaval e esse é o segundo ano em que eu sofro nessa época por não poder me programar pra fazer as coisas que eu gosto, que é basicamente passar a madrugada vendo desfile e julgando quesitos que eu não entendo. Às vezes, eu acho que deixar de fazer essas pequenas coisas me torna cada vez menos brasileira.
Enfim, reflexões à parte, fevereiro chegou ao fim e, como vocês devem ter percebido, foi bem menos movimentado em relação ao mês passado, tanto aqui no blog quanto na agenda de lançamentos mesmo. Mas, ainda assim, parece que esse ano tá caminhando bem melhor que 2021. Tinham dias que a blogosfera simplesmente precisava tirar pauta do cu pra tentar manter as views e não deixar o espaço às moscas. Sendo assim, mesmo com o mês bem mais devagar, eu ainda consegui juntar 12 músicas na minha playlist.
Antes de dar início aos comentários, vamos falar sobre os números do AYO GG pra fevereiro. Com uma frequência menor de postagens, foi natural ver as visualizações diminuírem, mas mesmo com nove publicações, o blog conseguiu se manter relevante. Inclusive, eu percebi que algumas coisas que eu escrevi, como o post da discografia da Akina, estão no top 5 resultados do Google e isso me deixou muito feliz. Portanto, as views diminuíram 22% em relação a janeiro, mas foram quase 5k, além de 1,7 mil visitantes.
Em ordem, os cinco posts mais vistos do blog esse mês foram:
– Novamente o caso das fotos vazadas da Nancy, que continua estourando a bolha de forma que eu não descobri até hoje;
– O debut insalubre do novo grupo da JYPE que, sozinho, acumulou 10% das views (levando em consideração que elas debutaram há uma semana e eu sou um blog pequeno);
– O novo comeback do STAYC, do qual eu falei mal mas…;
– A nova da Taeyeon, possivelmente a melhor era da velha;
– E o debut lindo e cheiroso do VIVIZ.

1. JAMIE – Pity Party: Continua sendo um grandessíssimo hit aqui na minha casa porque eu simplesmente vivo por essa letra de gostosa que bate em incel. Ela nunca vai admitir de verdade, mas essa é sim pro maluco do DAY6 (quem morou debaixo de uma pedra e não sabe o que aconteceu, o cara chamou ela de thot numa live da Twitch, uma gíria pra vadia). Quando eu penso nessa possibilidade, Pity Party só fica ainda melhor.
2. Happiness – Everything: Eu nunca ia saber que as velhonas tavam vivas e lançando coisas se não fosse um tweet do Dougie. Pois o Happiness entregou tudo sem prometer com essa, um retrozinho genérico e inespecífico daqueles que tocam na estação de rádio vintage do GTA Vice City (aquelas bandas dos anos 80 que você nunca vai saber o nome). Delícia, ainda mais que a feiosa da Karen engoliu a música e não deu chance pra ninguém.
3. VIVIZ – BOP BOP!: Podem falar o que quiser, que esperavam mais, que a música é chatinha, mas tanto as minhas meninas quanto eu estamos nas nuvens com esse redebut. Vocês sabem que eu sou viúva do GFRIEND, então quando BOP BOP! finalmente saiu, do jeito que saiu, eu senti uma felicidade atravessando meu corpo, ainda mais com a minha metade favorita do falecido grupo se juntando de novo. I just wanna bop bop bop boooh-op.
4. VIVIZ – Fiesta: Além da title, o mini de estreia do VIVIZ ainda rendeu essa outra aqui, que é um disco pop 101 como outros milhões por aí, mas que não ofende ninguém. Elas combinaram demais com essa sonoridade e pensaram muito em mim soltando uma música tão veranesca em pleno fevereiro de inverno coreano.
5. Apink – Dilemma: Eu vi gente dizendo que não gostou de Dilemma (principalmente do refrão); pois eu amei. Além de manter a característica do Apink atual, que é bem sexy e classudo, eu acho que esse instrumental vale milhões. Ele simplesmente me hipnotiza por ser um pop triste e provocante ao mesmo tempo, ainda mais na ponte, que soa como um trance maluco.
6. Apink – Red Carpet: Mesmo o álbum não sendo aquelas coisas, Red Carpet rendeu por aqui. É uma música de passarela, mas que desemboca num girlcrush inesperado e depois volta pro seu lugar de origem. Uma loucura. E, se a Eunji não tivesse uma voz tão crocante, mal dá pra perceber que apenas metade do grupo tá cantando.
7. Taeyeon – Toddler: Eu ainda acho que ouvi esse novo álbum da Taeyeon sem muita atenção, mesmo tendo a sensação de que é o projeto mais ambicioso da carreira dela. Do single eu não gostei tanto, mas as demais faixas têm um potencial enorme, tanto que acabei me agarrando a Toddler. É um dark pop que não explode do jeito que você espera e ainda tem uma letra bem intimista, sobre matar a criança que existe dentro de cada um de nós. Uma das minhas favoritas.
8. Suzy – Satellite: Falando em ambição, e essa aqui da Suzy? Lembrou que canta e ainda desovou um rock alternativo maravilhoso sobre orbitar a vida de alguém feito um satélite. A letra dessa música é linda e a mona conseguiu me fazer esquecer, mesmo que por alguns dias, o nojo que eu tenho dela.
9. STAYC – RUN2U: É. Eu disse na minha review que existia a chance das gatinhas me fazerem correr pro coração delas, e aconteceu. Quando a gente escuta RUN2U pensando em pontos específicos da faixa, como o instrumental, os arrotões da J e a própria Sieun (que é a vocalista dessa geração, quer você queira ou não), fica legal. Depois de umas horas, o refrão já tinha colado na minha cabeça.
10. NMB48 – Janjan: Não é sempre (eu diria quase nunca) que o Akimoto dá um número bacaninha assim pros seus grupos, principalmente pras undergirls. Pois o NMB48 brilhou no retrozinho de karaokê japonês aqui, parece até música de auditório.
11. Rocket Punch – Chiquita: A essa altura, eu sou cadela total do Rocket Punch. Basta soltar uma base oitentista que elas me invocam na hora. Não tem como: foram as maiorais de fevereiro, não importa o que digam dos vocais ardidos. Assim como no ano passado, elas conseguiram me transmitir sentimentos quase palpáveis, sendo que dessa vez a felicidade virou nostalgia de verdade, no sentido melancólico da coisa. É aquilo: se o Rocket Punch não tem fãs, eu morri.
12. Rocket Punch – In My World: E não só de single bom as lindinhas vivem. O EP tá muito bom e rendeu a versão mais fofa da title, que é In My World. Tem uma vibe bem adolescentezinha dos anos 80, daqueles filmes que mostra a protagonista popular se arrumando pra ir pra escola (algo meio Pretty in Pink, como eu disse no post original). Os sintetizadores coloridos e frenéticos são um banho de serotonina. Dá até pra fazer o Carnaval com essa daqui.
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“ainda mais que a feiosa da Karen engoliu a música e não deu chance pra ninguém”
Mas ela sempre fez isso, não? Faz tempo que não ouço falar do Happiness, então não sei se hoje elas são um grupo vocal, mas por um bom tempo era basicamente um grupo de dança, onde só a Karen e DE VEZ EM QUANDO uma segunda vocalista (primeiro a Sugieda, depois a Kawamoto) cantavam…
Sobre o VIVIZ, achei o (re) debut delas muito bom! Só não entendi por que a Yuju resolveu se lançar em carreira solo em vez de se juntar a elas (as outras duas têm a desculpa de não estarem trabalhando como cantoras atualmente)… Quer dizer, todas elas pareciam se dar bem, e o disband do GFRIEND pareceu ter mais a ver com elas não quererem continuar na agência (tanto que todas as seis saíram de lá).
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o happiness sempre foi meio pussycat dolls mesmokkkkkkkkk
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