E aí! Como estamos hoje? Bom, eu ainda não me sinto nos meus 100%, mas acho que to me recuperando bem. Finalmente voltei a fazer acompanhamento psicológico e estou tomando meus remédios direitinho. Além disso, consegui fazer o resumo dos últimos dois episódios do Girls Planet 999 e logo mais eu publico, ou seja, muito em breve eu volto a ser a Rafaella de antes. Por enquanto, vamos comentar todos os lançamentos que eu deixei de lado por conta dos meus problemas.
MAMAMOO – mumumumuch
Bom, se o MAMAMOO vai morrer com essa daqui… Infelizmente morreram como indigentes. Apesar de ter um instrumental legal, não consegui sentir emoção nenhuma. Aliás, o MAMAMOO virou um grupo bem comum na cena, se a gente for ver. Eu gostava bastante do apelo retrô que elas tinham no começo, com toda aquela estética anos 40 que dificilmente era replicada no kpop sem parecer caricato demais. Agora elas se tornaram só um grupo com vocais um pouco acima da média, e isso depende muito da música, porque em mumumumuch (nome horrível) até autotune usaram. Nem sei se vai ter outro comeback, mas seria bom pra deletar essa coisa insossa da minha mente.
WJSN – Let Me In
Depois de soltarem uma das melhores do ano, o WJSN voltou com uma parceira com o aplicativo Universe e, por isso, Let Me In só tá disponível no Youtube na sua versão curta. Não é uma música de peituda, mas até que tá bem gostosinha de ouvir.
Lisa – Money
Não bastava lançar a horrível Lalisa, agora temos esse número ainda mais bizarro que é Money. Sei lá, acho que a Lisa atinge um público e eu não faço parte dele, só que isso não é desculpa pra uma música tão ruim. E eu gostei dos dizeres em neon no MV: realmente o dinheiro é um “mestre terrível”, mas um “ótimo servente”. Se não fosse o dinheiro, esse debut nem existiria, mas pelo menos rendeu uma performance legal.
YUKIKA – loving you
Linda, perfeita, absolutamente a dona do mundo. É só a YUKIKA dar sinal de vida que meu dia melhora automaticamente e, mesmo que essa não seja a melhor música do catálogo da gata, loving you ainda é muito acima da média. É refrescante e desperta vários sentimentos em quem escuta, se estabelecendo novamente como o principal pilar do city pop dentro do kpop. Espero que esse seja um pré-release pro segundo EP da trilogia que ela prometeu.
ITZY – Swipe
O ITZY segue sendo uma das minhas grandes decepções no kpop. Sexta-feira não foi um dia fácil porque tivemos LOCO, que é ruim, e um full álbum, que é tão sem graça quanto comer chuchu. Daí elas lançaram um MV pra Swipe, que também não é a melhor coisa do último lançamento, mas acho que ele tem mais carisma. Gostei da brincadeira que fizeram com o refrão e o hábito de passar os stories pro lado, além de outras referências que se conectam com os adolescentes de hoje, que são muito ligados em tecnologia. Não sei dizer se tem força pra ser title (até porque a música não é tão boa assim), mas consigo gostar muito mais desse MV. Tomara que vire trend no Tiktok.
Lee Hi – H.S.K.T (ft. Wonstein)
Dá pra ver que Red Lipstick foi um ponto fora da curva na carreira da Lee Hi, porque essa daqui é uma chatice só.
LOONA – Hula Hoop/Starseed
QUE ÓDIO!!!!!!!!!!!! Por que a BBC dá um musicão desses na mão do LOONA e nem produz um MV????? Quer dizer, levando em conta que é japonês, talvez saia mais pra frente (assim como a maioria dos lançamentos por lá), mas Hula Hoop é uma delícia! De verdade, acendeu uma faísca dentro de mim que eu não sentia desde a época em que eu acompanhava fervorosamente os solos lá em 2017 e, tipo, eu sei que elas podem servir uns números desses tranquilamente. Ai, eu to muito feliz, sério! (Dica: não gastem tempo ouvindo a versão city pop, tirou toda a energia da música).
Starseed também é boa, lembra bastante os singles da franquia 46 (talvez o Hinatazaka46). É uma música mais fofa, bem jpop mesmo, quem não conhece diria que é mais um girlgroup japonês. Não sei como elas estão na Oricon, mas espero que a BBC trabalhe bastante essa parte da discografia porque acho que o grupo pode se dar bem.
Chanmina – Harenchi
Mamãe Chanmina serviu versatilidade mais uma vez, entregando em Harenchi uma versão bem diferente do que vimos no começo do ano. A música parece outros números da discografia dela, mas sinceramente são os que mais tem apelo comigo porque ela consegue transparecer uma vibe sexy e vulgar, uma verdade que a gente encontraria em qualquer esquina. Sem contar a força súbita que a música ganha lá pro final, explodindo numa mistura de raiva e angústia.
PUFFY – Always
Cara, esse é o primeiro álbum do PUFFY depois de dez anos e elas continuam entregando boas músicas. Always é um jazz moderno com elementos de hip hop extremamente gostoso e divertido de ouvir, as veias prometeram nada e deram tudo.
Sakurazaka46 – Dead End
Os três grupos 46 lançaram mais coisas durante esses dias. Começando pelo mais promissor deles, o Sakurazaka46 vem com Dead End depois da ótima Nagaredama, e ela não é tão boa assim, mas diverte. Pelo menos os visuais estão ótimos.
Hinatazaka46 – Tteka
O single principal do Hinatazaka46 dessa vez parece um pouco mais promissor do que o restante da carreira delas, mas não é algo que eu vá escutar de novo. Parece que elas se inspiraram bastante no Sakurazaka46, porque Tteka soa semelhante a BAN.
Nogizaka46 – Yasashii dake nara
Isso aqui é tipo uma unit e, bom… Só isso mesmo.
AiNA THE END – Romance no Chi
Do mesmo jeito, os grupos da WACK também tiveram lançamentos próximos, como a AiNA THE END, que estava afastada por conta do coronavírus e, recuperada, lançou a caótica Romance no Chi. Ótima música da gata, que sustenta a WACK entregando talento. Aliás, ela não para de trabalhar, né? Saibam que ela já tem dois EPs e mais um full álbum engatilhados pra saírem até o fim do ano.
ASP – the MAN CALLING
Vocês lembram desse surto? Pois bem, as anais sexo pênis voltaram usando seu acrônimo pra não serem mais um mal exemplo pra sociedade japonesa e lançaram um MV que parece aquela parte obscura do Tumblr (quem é da época deve saber o tipo de conteúdo que eu to falando). Esse grupo é hilário e serve só pra gente dar boas risadas mesmo.
EMPiRE – LET’S SHOW
Já o EMPiRE foi uma grande descoberta minha esse ano, mas LET’S SHOW não chega nem perto de ser boa. Além disso, parece que elas receberam bem menos orçamento dessa vez. Uma pena porque elas são ótimas.
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