E chegamos ao último mês de 2022! Não sei se esse ano foi, de longe, o mais louco e movimentado de todos da minha vida, mas, caraca, como passou rápido! Vou guardar as reflexões de ano novo pra um ou outro post da lista das 100 melhores, só que eu não consigo deixar de dizer como parece que eu vivi meia década nesse últimos três meses, com a mudança de casa e a chegada de todas essas novas responsabilidades na minha vida. Mas ao mesmo tempo é bom, sabe? Agora mesmo eu tava lavando roupa e lembrei que precisava escrever esse post aqui, e é muito doido como parece que eu estou vivendo várias vidas em uma: a vida de blogueira, a vida de dona de casa, a vida de trabalhadora, a vida de namorada, a vida de adulta totalmente dodói das ideias. Louco, né?
Aliás, eu sei que eu falo muito da minha casa nova (que já não é tão nova assim nessa altura do campeonato), mas acho que eu to no meio de algo entre o vislumbre e o desespero, daí preciso compartilhar. Já boto pra fora na terapia, mas ainda acho que vocês merecem saber o que anda acontecendo comigo. Por isso, vou deixar o assunto da casa de lado pra dizer que amanhã eu vou na CCXP, outra coisa completamente maluca que aconteceu comigo. E, bom, mesmo que eu não me ligue muito em Marvel e séries hypadas num geral, eu to ansiosa porque eu nunca fui num evento tão grande assim. Era só isso mesmo.
Enfim, falando de pop asiático, que é o nicho desse blog aqui, novembro seguiu igual aos outros dois meses em que eu me embolei toda pra atualizar os posts, mas dessa vez, mesmo que eu tenha escrito pouco, eu consegui acompanhar um pouco mais de perto. Nada muito estrondoso como foi lá pro meio do ano, mas nada tão ruim como setembro (inclusive tava relendo as melhores de setembro e, meu Deus, como foi capenga). Repetindo a reflexão que eu tenho feito em posts desse tipo, 2022, com todas as sua problemáticas impossíveis de ignorar, é como um renascimento principalmente pro kpop. Os lançamentos femininos, que andavam em baixa e extremamente horripilantes, ganharam vida esse ano. As rookies num geral estão amassando e velhonas de guerra ressuscitaram para agregar ainda mais (uma delas agregou até demais).
E o blog também deu uma pequena viralizada nas últimas semanas, com o NPOMV mencionando um post meu no site deles (mesmo que tenha sido só pra uma fonte de imagem, mas linkaram o post sobre Tomboy lá) e novos leitores têm aparecido com mais frequência. Esses fatores + a minha impulsionada nas postagens nos últimos dias de novembro ajudaram o AYO GG a juntar 4,4 mil visualizações e um pouco menos de 1,5 mil visitantes. Números ótimos pra quem anda sofrendo pra manter o ritmo, mas em breve eu vou ter minhas férias e a oportunidade de escrever coisas diferentes, além dos especiais de fim de ano que eu tenho planejado.
Em ordem, os cinco posts mais vistos do blog esse mês foram:
– Uma Xepa (ri bastante disso);
– Meu desabafo sobre os últimos acontecimentos da minha vida;
– As melhores de outubro;
– O fiasco do bolo mofado do Red Velvet;
– E a meghan trainorizada da YooA, que absolutamente ninguém pediu.

1. ExWHYZ – Weekend: A nova sensação do pop japonês dentro dos limites de um condomínio em Pirituba lançou seu full álbum e, bom, ele todinho segue essa linha de pancadão house extremamente homossexual (o que eu não to reclamando, inclusive gostei muito), mas das faixas ineditas, Weekend é a melhor.
2. Nature – LIMBO!: Passando mal com o furdúncio que essa música causou em várias bolhas da internet. Por onde eu ia, tinha um grupinho de adolescentes indignados com a bizarrice da coreografia, ponto de gatilho pra todo mundo que ainda usava fralda quando o T-ARA dropava uma dessas por semana. LIMBO! é maravilhosamente caótica, a maior trasheira que 2022 trouxe até o presente momento e vocês precisam lidar com isso.
3. Jung Eunji – Journey To Myself: Normalmente eu não dou a mínima pras coisas que a Eunji lança, ainda mais quando eu vi que era um álbum de covers (coreano adora reinterpretar umas músicas xexelentas). Mas quando eu vi que o single seria um cover do BUZZ, que simplesmente é minha banda coreana favorita, meu coração quase explodiu. Já comentei aqui no blog sobre o quanto eu gosto de Journey To Myself (ou Travel To Me, a tradução não é exata), e essa versão da Eunji tá magnifica.
4. YooA – Lay Low: Que o comeback da YooA foi sofrível todo mundo sabe, mas o EP da gata tá tão bom… Lay Low, que tinha sido lançada como um pré-single, é sexy e excitante, além de ter um gostinho bem alternativo. Poderia facilmente ser uma música da BIBI, por exemplo. Me passa uma sensação de amor frenético, daqueles que a gente conhece numa viagem e vive de forma intensa.
5. YooA – Blood Moon: Essa também é igualmente sensual, mas segue uma linha mais classuda. O tom sóbrio do instrumental combinado com o vocal da YooA num registro um pouco mais baixo que o normal deixam o resultado incrível e só comprova a versatilidade que essa menina tem como solista. Ela não acertou na title, mas deixou algumas surpresas muito boas pelo caminho.
6. FIFTY FIFTY – Lovin Me: Uma delícia melancólica e uma aula de vocal pra muita novinha de empresa grande por aí. O FIFTY FIFTY não prometeu absolutamente nada e chegou entregando tudo e um pouco mais; Lovin Me é a prova disso. A produção da faixa é muito boa e com viradas de sintetizador impressionantes, conseguindo dar um novo significado pra uma power ballad.
7. FIFTY FIFTY – Log In: O EP de estreia do FIFTY FIFTY é, além de um trabalho visual acima da média pra uma empresa pequena e nova, bem versátil. Tecnicamente, Log In serve como a “farofa” da tracklist, mas é uma farofa divertida. O instrumental hyperpop é ótimo e empolgante e é no refrão (bem grudento por sinal) que ele ganha força.
8. BoA – Forgive Me: Não sei se eu esperava ver a BoA encarnando uma roqueirinha aos 30 e poucos anos, mas Forgive Me é uma faixa rebelde decente. Meio wannabe, mas decente. O importante é que funciona no que propõe; em um minuto ela te empolga.
9. STAYC – Poppy: Teve uma discussão em cima dessa música e a “falsa representatividade” do jpop; de fato, Poppy tá longe de lembrar um ladrilho de rua japonês, mas essa gracinha aqui é tão simpática. Mesmo que seja literalmente uma demo mofada de algum produtor coreano traduzida pro japonês, eu criei um afeto enorme por ela. Tem um quê de TWICE, talvez seja isso.
10. Juice=Juice – Zenbu Kakete GO!!: Eu simplesmente tive um lapso e esqueci que essas divas existiam, quase que o single novo passa batido por mim. Ainda bem que não passou porque, MUITO provavelmente, Zenbu Kaket GO!! é a melhor música já feita por um grupo do Hello! Project em muito tempo. Tipo, ANOS. Se o japonês for esperto, as suqueiras decolam com essa.
11. KARA – When I Move: Como disse o Miojo Pop no post dele, o retorno do KARA não só foi o melhor retorno que tivemos de grupos velhos como foi o melhor retorno do kpop no geral (não lembro se ele disse exatamente isso, mas se não disse eu digo agora). Desde que saiu, eu estou obcecada por When I Move e toda a atmosfera que essa música causa. Basta tocar no meu fone que eu imediatamente performo um catwalk e me sinto o ser mais gostoso do universo. Absolutas.
12. KARA – Shout It Out: E sem a menor obrigação, elas ainda nos presentearam com essa delicinha saída diretamente da segunda geração, das mãos abençoadas de algum produtor querido possuído pelo espírito do Sweetune. Sério, eu ouvi isso daqui e senti lágrimas de êxtase se formando nos meus olhos. Como eu amo o KARA, irmãs.
13. ITZY – Cheshire: Ano acabando e nada do ITZY lançar uma coisa decente pra eu botar elas lá só pela presença mesmo, até que as monas se reuniram, deram um pau no JYP e obrigaram os produtores a trabalharem em cima de Cheshire, a melhor delas em, pelo menos, dois anos. Tão difícil, né Jinyoung? Você só precisava ter feito isso nas músicas passadas, talvez as coitadas não teriam sofrido tanta tortura psicológica nas mãos dos blogueiros.
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