Como vocês puderam perceber, o blog ficou paradinho nessa última semana porque aconteceu uma avalanche de merda comigo. Além de ter que ficar em casa trabalhando até mais tarde pra compensar por conta de um erro no cálculo do meu banco de horas, eu dei um mal jeito na minha perna esquerda, tive uma crise de rinite forte como nunca, quase estourei o tímpano assoando o nariz e agora to com dor no corpo inteiro. Por achar que meus dias tavam contados, não me preocupei o suficiente pra escrever alguma coisa pro AYO GG.
Não estou 100%, pra alegria ou tristeza de muitos, mas to melhorando. E pra tirar o atraso, resolvi juntar alguns destaques desses últimos dias que eu sumi e comentar todos num único post porque 1) não gosto de publicar vários textos no mesmo dia, acho que mata o alcance que eu já nem tenho, e 2) eu sou preguiçosa e não surgiu uma fagulha de vontade pra elaborar textões sobre cada um dos lançamentos que eu vou cobrir nesse post aqui. Assim o blog fica atualizado e todo mundo sai feliz (quer dizer, depende de como vocês vão reagir com as minhas opiniões a seguir).
Começando por ela, a grandessíssima gostosa de seios fartos líder do TWICE que debutou solo na última sexta e, até onde eu sei, só se fala de outra coisa na Coreia do Sul. O que eu acho uma grande injustiça porque a Jihyo encarnou sua melhor versão da Janet Jackson, alguém que o kpop já explorou bastante desde os primórdios, e serviu um R&B tesudo. Não sei onde essa música errou pra receber tanto desprezo dos charts, mas Killin Me Good se mostra como oportunidade incrível pra ela mostrar toda a sua… Potência, digamos assim. E me surpreendeu de forma positiva ver como a Jihyo carrega tranquilamente essa pose de diva pop com sex appeal, algo que eu não vejo por esses lados do globo desde, sei lá… Suzy?
O ponto forte em Killin Me Good é ser aquela faixa que não tem vergonha nenhuma de dizer que trata de sexualidade, ainda que de maneira contida pra não ser barrada pela censura, e todos os trejeitos da Jihyo transpiram puro desejo. Não tem nada de errado uma mulher madura cantar sobre como um careca de 1,80m faz ela perder todos os sentidos e ir para *~lugares~* de um jeito tão forte a ponto de enlouquecer. E não só isso: ela sabe que é tão gostosa quanto e também causa as mesmas coisas no cara. Acho que é disso que o kpop tá precisando, sabe? Mulheres explodindo com o tesão de sete Anittas, como já diria Jup do Bairro, por cima de instrumentais noventistas. É o Velvet Rope deles.
Já o aespa faz a curva de novo depois do ótimo EP do primeiro semestre e acaba desovando uma delicinha tropical. Better Things reúne tudo que eu menos esperava do grupo num pacote surpreendentemente interessante, e ainda faz um bom uso de toda aquela groselha de KWANGYA. A parte fantasiosa do MV faz eu me sentir dentro do primeiro planeta do Sonic Colors if they slayed; combinado com a música, consigo saborear o gostinho de piña colada e o sol quente batendo na pele num dia de praia. É uma daquelas músicas do verão europeu que fazem o maior sucesso entre branquelos bêbados que passam férias em Ibiza e pra mim tá tudo bem porque essa deve ser a melhor fase do aespa até o momento.
Não chegamos em novembro, mas os mortos já saíram da tumba prontos para serem crazysexycool, ou seja lá o que isso significa. A essa altura, um comeback do Everglow era a última coisa que todo mundo esperava, mas ele veio e, provavelmente, composto por uma inteligência artificial com o prompt “músicas que fariam sucesso entre o público do Canal das Bee e Põe na Roda”, junto de um dubstep (???). Tudo isso em 2023. Não sei bem como elaborar o que eu vou falar a seguir, mas: eu até que curti Slay. Assim, não é a melhor coisa pra se escutar, nem ao menos com todo esse contexto que eu dei antes, mas eu mesma sei que elas jamais vão superar o lacre involuntário de Pirate, ao menos que venha uma ameaça nuclear ou uma ofensa aos direitos humanos, eu me divirto com essas bobagens. Ainda mais porque eu sei que tem gente no Twitter jurando que isso é o maior retorno da história depois de Jesus.
Já no dia de hoje, tivemos o novo álbum da AI, e vou ser sincera pra vocês: eu não conheço muita coisa a não ser Dance Together, que é só uma das melhores músicas de 2012, então escutei com a mente aberta e fiquei surpresa com as três primeiras faixas. Respect All é uma delícia pra despertar a consciência coletiva das crianças; Eh Eh Eh se permite ser um hip hop cafona dos anos 2000 e brilha exatamente por isso; e a parceria com a Chanmina em World Dance fede à boate (do mesmo jeito que a Dance Together ali em cima faz, por isso gostei tanto). O restante do álbum é bem qualquer coisa, mas pra quem não esperava nada, três músicas a mais na playlist já valeu muito a pena.
Por último, se você acompanha esse blog há algum tempo, sabe que eu não vou muito com a cara do XG. Eu admiro e até acho hilário a forma como o Max Matsuura tá colonizando o kpop com um bando de japonesas cantando em inglês e confundindo a galera porque ninguém sabe como classificar esse grupo, mas tudo que tinha saído até agora (sim, até mesmo Left Right, que eu destaquei nas melhores de fevereiro) não fazia a minha cabeça de jeito nenhum. Isso até elas lançarem TGIF, o melhor batecu dos últimos tempos (isso se tiver um batecu tão fiel quanto esse no pop asiático). E com New Dance, meu interesse se mantém, apesar de não ser tão legal quanto a anterior, mas acho que nem tem como comparar porque são propostas bem diferentes. Essa nova era do XG é exatamente o que eu queria quando incluí o grupo nos meus destaques negativos do ano passado.
Vocês sabiam que agora eu vendo minhas artes? Lá na Colab55 tem algumas opções de produtos com estampas que eu fiz e você pode comprar pra ajudar essa pobre coitada que escreve o blog.
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falei isso no miojo pop mas pelo visto vc é a única que compartilha do mesmo sentimento, rafa: slay nem é boa, mas essas coitadas tem tanta tranqueira pior no catálogo que essa se torna inofensiva em comparação
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o que é slay pra quem lançou adios
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Adios pra mim é o top2 das melhores dela
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Slay é ruim, mas nem é tão péssima quanto adios e first, então o sentimento é de “ah, tanto faz, só mais uma música ruim sendo jogada no mundo “.
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Não curtiu nem Start Again da AI? Para mim uma das melhores da carreira dela
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demorei pq fui ouvir de novo e realmente é boazuda, mas saiu ano passado
se eu lembrar eu menciono ela no top 100 desse ano
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Eu ouvi bastante Better Things e a música é uma delícia, se eu falei alguma coisa negativa no blog da Dougie eu retiro AGORA!
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