Estava eu fuxicando o twitter quando vi que a ARAMA! fez um post falando sobre uma tal de HYNA e como ela reapareceu depois de 10 fucking anos da estreia dela. Pensei: “essa é a pauta que eu tava esperando”; não é exatamente a pauta que queremos, mas rende um bate-papo nesse começo de ano parado.
Como eu não conhecia, fui pesquisar sobre a tal da HYNA e descobri que, na época do debut, ela ficou conhecida como uma mistura de Koda Kumi e Lady Gaga (levando em consideração o ano da estreia, a Lady Gaga tinha acabado de desovar o que muitos acreditam ser o maior ato da sua carreira, então a comparação prometia). Pois bem, assisti o PV de debut, a música se chama TARATIKA e é um farofão que não era nem um pouco comum naquela época. Não gostei, mas é como dizem: seize the moment.
Com o background montado para entender o que eu estava prestes a ouvir, fui até o Youtube em busca dessa GOLDEN DREAM e, bom…
Não sei o que aconteceu com ela durante esses dez anos sem nenhum lançamento, até porque não encontrei nada sobre isso na internet, mas é bem diferente do que ela trouxe antes. Não lembra Gaga, muito menos Kodão; é mais uma espécie de Dream Girls do IOI com uma mensagem super positiva e PV de baixíssimo orçamento.
A HYNA canta bem e a música não é nenhuma abominação, mas a filmagem realmente me incomodou. Tem CGI mal feito, parece que é um monte de colagem que anda junto com a câmera, e a proporção dela pro estádio (que claramente é computação gráfica) é risível. O que me faz pensar que esse hiato enorme na carreira da HYNA tenha obrigado ela a começar do zero, sabe?
Não encontrei um photoshoot, mas as duas fotos (uma delas é a capa do single) estão maravilhosas, e ela também é lindíssima. Vamos ajudar a nossa diva fundo de quintal a ganhar uns trocadinhos com esse comeback que parece ter sido muito aguardado pelos fãs. Se, pelo menos, as Olimpíadas forem canceladas (com o avanço da COVID no Japão, eu espero que sim), que a música sirva de mensagem para nunca desistir de um sonho.